segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

INSTITUTO PARLAMENTO: DISPUTA PARA DEPUTADO FEDERAL

Confira os resultados da pesquisa estimulada do Instituto Parlamento para Câmara Federal:

José Antônio Reguffe (PDT) - 22,1%

Jofran Frejat (PR) - 11,2%

Maria de Lourdes Abadia (PSDB) - 10,32%

Rodrigo Rollemberg (PSB) - 7,67%

Jaqueline Roriz (PMN) - 7,08%

Tadeu Fillipelli (PMDB) - 5,9%

Robson Rodovalho (PP) - 4,4%

Érika Kokay (PT) - 4,13%

Paulo Tadeu (PT) - 4,13%

Lurdinha Araújo - 1,47%

Laerte Bessa (PSC) - 1,18%

Ezequiel Nascimento (PDT) - 0,29%

Márcio Machado (PSDB) - 0,29%

Ricardo Marques (PTB) - 0%

Outro - 2,95%

Não sabe - 16,84%

Lembrando que a pesquisa foi feita entre os evangélicos de 53 igrejas do Distrito Federal, com 1.100 entrevista entre os dias 20 e 22 de dezembro. Confira outra pesquisa para a Câmara Federal aqui.

INSTITUTO DADOS: DISPUTA PARA DEPUTADO FEDERAL

O Instituto Dados também fez sondagens para deputado federal. Na intenção de votos para a Câmara dos Deputados, 77,2% dos entrevistados também disseram não saber em quem votar e 11,1% que não votariam em ninguém. Confira o ranking dos indicados para federal:

Paulo Tadeu (PT) - 1,3%

Laerte Bessa (PSC) - 1,1%

José Antônio Reguffe (PDT) - 0,9%

Bispo Rodovalho (PP) - 0,6%

Tadeu Filippelli (PMDB) - 0,6%

Izalci Lucas (PR) - 0,6%

Erika Kokay (PT) - 0,5%

Geraldo Magela (PT) - 0,4%

Augusto Carvalho (PPS) - 0,3%

Alberto Fraga (DEM) - 0,3%

Rodrigo Rollemberg (PSB) - 0,3%

Maria de Lourdes Abadia (PSDB) - 0,3%

Jaqueline Roriz (PMN) - 0,3%

Pastor José Egmar (PSC) - 0,3%

Roney Nemer (PMDB) - 0,3%

Cabo Patrício (PT) - 0,2%

Ricardo Quirino (PR) - 0,2%

Raad Massouh (DEM) - 0,2%

Eliana Pedrosa (DEM) - 0,2%

Jofran Frejat (PR) - 0,2%

Wasny de Roure (PT) - 0,2%

Brunelli (PSC) - 0,1%

Roberto Policarpo (PT) - 0,1%

Arlete Sampaio (PT) - 0,1%

Chico Vigilante (PT) -0,1%

Wilson Lima (PR) - 0,1%

Berinaldo Pontes (PP) - 0,1%

Alírio Neto (PPS) - 0,1%

Batista das Cooperativas (PRP) - 0,1%

Cesar Lacerda (PSDB) - 0,1%

Agnelo Queiroz (PT) - 0,1%

Cristiano Araújo (PTB) - 0,1%

Gim Argello (PTB) - 0,1%

Lilian Brunelli (PTdoB) - 0,1%

Marcelo Castro - 0,1%

Pedro do Ovo (PRP) - 0,1%

Adilson Barreto - 0,1%

Sigmaringa Seixas (PT) - 0,1%

Ernesto Rocha - 0,1%

Darcísio Maia - 0,1%

Carlos da Liga (PCdoB) - 0,1%

Virgílio Neto - 0,1%

Maninha (PSOL) - 0,1%

Wadson Ribeiro - 0,1%

Cristovam Buarque (PDT) - 0,1%

A margem de erro da pesquisa, realizada entre os dias 18 e 21 de dezembro, é de 2,5%.

FILIPPELLI QUER SER VICE DE AGNELO


Após trabalhar muito para a saída do ex-governador Joaquim Roriz de seu partido, o deputado federal e presidente regional do PMDB, Tadeu Filippelli, trabalha agora para se aproximar de Agnelo Queiroz, candidato ao GDF pelo PT. As conversas estão bem adiantadas e Filippelli torce para ser "grande nome" em 2010. Filippelli deseja se apropriar dos votos antes direcionados ao governador José Roberto Arruda (sem partido) que teve seu nome envolvido em denúncias de corrupção e que não será candidato a nenhum cargo em 2010. O presidente do PMDB quer repetir no DF a dobradinha nacional, PT/PMDB. Resta saber o que o eleitor dirá a respeito desta dobradinha.

CORREIO BRAZILIENSE: RORIZ CORTEJA O PSDB





ANA MARIA CAMPOS, do Correio Braziliense

Desde a crise provocada pela Operação Caixa de Pandora, o PSDB está à deriva no Distrito Federal. Alvo de investigação, o ex-secretário de Obras, Márcio Machado, presidente regional da legenda, se afastou do comando e ainda não há definição sobre para onde os tucanos deverão caminhar nas próximas eleições. Antes das denúncias de suposto esquema de corrupção no Executivo e no Legislativo, o PSDB era o aliado preferencial do DEM para a candidatura à reeleição do governador José Roberto Arruda (sem partido). Agora, no entanto, um dos destinos possíveis é uma volta do partido aos braços do ex-governador Joaquim Roriz, com quem o PSDB fez aliança nas duas últimas campanhas.
A decisão será tomada pela conveniência da direção nacional, dentro da estratégia para a disputa presidencial. Para o ex-governador do DF, que vai disputar eleição neste ano pelo nanico PSC, o apoio do PSDB é fundamental. Por isso, já envia aliados para negociar com tucanos. Integrantes da executiva nacional do PSDB em conversas com correligionários que se mantiveram ao lado de Roriz já sinalizaram que a Operação Caixa de Pandora zerou as negociações e todos os acordos fechados antes da crise. O caminho estaria aberto para novas conversas.
Um dos trunfos de Roriz é seu forte apelo nas classes D e E, onde, segundo as pesquisas de opinião, registra a maior popularidade. No mesmo eleitorado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem grande penetração. Como o PSDB terá candidato ao Palácio do Planalto — possivelmente o governador de São Paulo, José Serra —, há necessidade de palanque regional para se contrapor ao de Dilma Rousseff. A petista será representada no Distrito Federal pela chapa encabeçada pelo ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz, que poderá ter a seu lado o PMDB, do deputado Tadeu Filippelli, como mostrou reportagem de ontem do Correio.
Há possibilidade de os tucanos fecharem nova aliança com Roriz também por outros motivos. Um dos fundadores do PSDB, o ex-deputado federal Geraldo Campos conta que o partido começará em breve uma série de reuniões para discutir a posição para as próximas eleições. Com o afastamento de Márcio Machado por 90 dias da presidência regional, o PSDB segue sob o comando de Gustavo Ribeiro, antigo cacique regional que já integrou equipe de Roriz. “Não posso fazer profecia sobre a nossa decisão. Ainda vamos discutir, mas por que não ir com Roriz, de quem já fomos aliados durante tanto tempo?”, questionou Geraldo Campos, que é presidente de honra do PSDB-DF.
Arruda ainda mantém pessoas de sua confiança no PSDB, como os integrantes do diretório do grupo político de Márcio Machado. Em outubro, o então secretário de Governo, José Humberto Pires, se transferiu do DEM para o PSDB, pelo qual deveria concorrer a um mandato de senador ou deputado federal. Mas há uma expectativa na legenda de que a direção nacional do PSDB tome providências para delegar novamente poder para a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, aliada de Serra. Tucanos apontam a possibilidade de uma dissolução do diretório regional, para que a tucana tenha poder para conduzir novamente o PSDB.

Cargo majoritário

Nos planos de Roriz, Abadia integraria sua chapa ao governo como candidata ao Senado. Ele planeja convidar para ser seu vice um político com penetração no meio evangélico. Antes da crise,
o nome mais cotado para esse posto era o do deputado distrital Júnior Brunelli (PSC), que exerce influência nesse setor por ser filho do missionário Doriel de Oliveira, da Casa da Benção. Para viabilizar esse projeto, Brunelli se desfiliou do DEM e ingressou no PSC, partido de Roriz. Na avaliação de rorizistas, no entanto, Brunelli perdeu condições de concorrer a um cargo majoritário, já que aparece em vídeos recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, delator do suposto esquema de corrupção, durante a campanha de 2006. Corregedor da Câmara Legislativa até o fim de dezembro, Brunellli ficou conhecido nacionalmente por rezar no gabinete de Durval Barbosa, já no atual governo, num gesto que, durante a crise política provocada pela Operação Caixa de Pandora, ficou conhecido como a “oração da propina”. Abadia, no entanto, também é cotada como candidata ao governo. Na última eleição, ela ficou em segundo lugar. É a segunda vez que disputou o cargo que exerceu durante nove meses em 2006, graças à desincompatibilização de Roriz. Procurada pelo Correio, a ex-governadora — que está fora de Brasília com a família — não retornou as ligações. Pessoas próximas, no entanto, dizem que ela não tem disposição de concorrer novamente ao governo porque enfrentou problemas pessoais no ano passado, com a perda de um dos irmãos, Bonifácio Borges, e da secretária particular, Consuelo dos Santos.

Ruptura

Por determinação da direção nacional do PSDB, todos os tucanos que mantinham cargos no governo de Arruda foram obrigados a deixá-los, sob pena de expulsão. No primeiro escalão, deixaram o Executivo os secretários de Governo, José Humberto Pires, de Obras, Márcio Machado, e de Fazenda, Valdivino de Oliveira. Todos pretendem disputar a próxima eleição.

Desfiliação

O governador José Roberto Arruda não poderá concorrer a nenhum cargo público neste ano porque se desfiliou do DEM em dezembro passado, devido às denúncias da Operação Caixa de Pandora. Segundo a legislação eleitoral, o candidato precisa estar filiado ao partido político pelo qual concorrerá às eleições um ano antes da votação. Por isso, mesmo que ele decida migrar para outra legenda, não estará apto a concorrer.


HUMOR: ARRUDA ESTRÉIA 'ABAFAR'


O governador José Roberto Arruda (sem partido) se articula para não deixar o cargo. Na internet já tem a versão candanga do filme AVATAR, campeão de bilheteria. Veja o cartaz de lançamento do mais novo filme de Arruda intitulado 'ABAFAR'.

FAMÍLIA DE ARRUDA INVESTE EM ÁGUAS CLARAS

A recente expansão do patrimônio imobiliário do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM), se estende a agregados da família. São imóveis comprados - com valores declarados abaixo dos preços de mercado - desde a vitória de Arruda nas eleições de 2006. Só em 2009, a atual sogra do governador, a professora aposentada Wilma Vitoriana de Mello Peres, comprou dois apartamentos em Águas Claras, o mais novo paraíso dos investimentos no mercado imobiliário de Brasília.


Dois filhos do governador - um deles estudante - compraram outros dois apartamentos na região recentemente. E a primeira-dama, Flávia Arruda, registrou em março a propriedade de um imóvel no mesmo prédio em que a mãe fez negócio. Juntos, esses cinco imóveis valem, pelo menos, R$ 1,3 milhão.

Esses apartamentos revelam um crescimento de mais de 1.000% no patrimônio de Arruda em relação aos valores informados por ele nas declarações de renda entregues à Justiça Eleitoral nas duas últimas eleições. Agora, descobre-se que, desde a vitória nas eleições de 2006, mais imóveis foram comprados em nome dos filhos, além dos bens adquiridos pela sogra e a atual mulher.

Arruda á apontado pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, como o líder do suposto esquema de propinas que ficou conhecido como mensalão do DEM. O ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, seria o responsável pela arrecadação de dinheiro entre empresas que mantinham contratos com o governo e pela distribuição dos pagamentos a integrantes do esquema.

Imóveis subvalorizados

Os apartamentos registrados em nome da sogra do governador foram comprados em abril e agosto de 2009. Wilma e Paupério negaram-se a revelar a origem do dinheiro usado nessas aquisições. Pelos valores declarados oficialmente, os dois imóveis - um apartamento de três quartos e uma quitinete - teriam custado R$ 219 mil. O valor de mercado, porém, é superior. A quitinete, que no papel teria sido adquirida por R$ 49 mil, vale R$ 140 mil. O apartamento também está subvalorizado. Ao cartório, Wilma informou ter fechado o negócio por R$ 170 mil. Apartamentos semelhantes, no mesmo prédio, são vendidos a R$ 350 mil, segundo imobiliárias.

No mesmo edifício, a primeira-dama Flávia Peres Arruda também adquiriu uma quitinete. Flávia declarou ter pago R$ 50 mil, menos da metade do valor de mercado.

Filhos

Há outros dois apartamentos em nome de filhos de Arruda. Um deles, de 120 metros quadrados, foi registrado em abril de 2008 por Fernando Sant'Ana Arruda, de 23 anos. Valor registrado em cartório: R$ 170 mil. No mesmo condomínio, outra filha do governador, Bruna Sant'Ana Arruda, de 32 anos, comprou apartamento em dezembro de 2006. Ao cartório, Bruna informou ter pago R$ 157 mil. Cada um vale hoje R$ 350 mil. Fernando Arruda é estudante. Bruna, formada em Direito, trabalha como assessora no Tribunal de Justiça do DF.

Os dois filhos de Arruda declararam ter comprado os apartamentos da Cooperativa Habitacional Econômica Primavera, criada em 1992 por empregados do Metrô do Distrito Federal. Nas investigações da PF, o Metrô é apontado por Durval Barbosa como uma das fontes de renda do esquema. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

ALIADA DE PRUDENTE CONTINUA NA OUVIDORIA DO DETRAN

Clarice Calais é ouvidora do DETRAN/DF. Por longos quatro meses ela não compareceu ao trabalho, e há dois meses está de licença médica. Ela ainda não foi exonerada do cargo. Clarice é ligada ao deputado distrital Leonardo Prudente (sem partido) e constantemente era vista distribuindo panfletos do deputado na quadra 101 no Setor Sudoeste. Falta ouvidor ao DETRAN para ouvir as inúmeras reclamações da população em relação ao péssimo serviço prestado. O diretor-Geral, coronel Cézar Caldas, parece estar permanentemente em férias. Raramente é visto no órgão, e também não gosta de dar entrevistas. Por outro lado, falar o que sobre sua péssima gestão à frente do órgão?