quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

TJDF NEGA MANDADO DE SEGURANÇA E MANTÉM FÉRIAS DE DEPUTADOS DISTRITAIS

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) negou o Mandado de Segurança solicitado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e deputados da Câmara Legislativa do DF continuam de férias. A OAB solicitava a autoconvocação da CLDF para dar prosseguimento na análise do pedido de impeachment do governador José Roberto Arruda (sem partido) e a instalação da CPI da corrupção. A decisão de indeferir o pedido, liminarmente, foi tomada nesta terça-feira (28/12), pelo desembargador Vice-Presidente do TJDFT, de plantão. O mandado de segurança foi ajuizado no Tribunal de Justiça na segunda-feira (21/12). O desembargador alegou que não foi detectada relevância jurídica e que a convocação extraordinária, se aprovada, aconteceria há apenas seis dias úteis da data marcada para a autoconvocação, onde os deputados voltarão a trabalhar em sessão extraordinária a partir de 11 de janeiro. Além disso, a OAB-DF alegava no mandado que os parlamentares condicionam a análise dos pedidos de impeachment à realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e ao julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) do inquérito da Operação Caixa de Pandora, o que seria ilegal. Se todos os trâmites tiverem de ser seguidos, a análise do pedido de impeachment de Arruda ocorreria em, no mínimo, seis meses, possibilitando que o governador terminasse seu mandato. Informação do blog do Carlos Honorato

ARRUDA COMEMORA CALMARIA; LAMOGLIA PERDERÁ O CARGO VITALÍCIO NO TCDF


O governador José Roberto Arruda comemora a calmaria das últimas duas semanas. Conseguiu calar a Câmara Legislativa e empurrou para 2010 a CPI da Corrupção e a apreciação dos pedidos de impeachment. Mais uma vez ficou provado o poder devastador do homem público que se utiliza de meios e artifícios para se manter no cargo. Com o Diário Oficial nas mãos, publicidade oficial, empregos à vontade e disposição de fazer "outras composições", dão à Arruda a sensação de que nada fez de errado. Parece até que nós, eleitores, é que somos os errados! Há mais vídeos que serão divulgados e novos fatos serão revelados. Se alguém acha que ainda existe algum candidato ao GDF no DEM, pode ir tirando o cavalinho da chuva. Os principais nomes estão envolvidos até o pescoço em denúncias. Nem Paulo Octávio, nem Fraga, escapam das denúncias que virão. (fora as que já existem contra ambos). Enquanto Arruda descansa por aqui, Paulo Octávio se diverte com a família no Nordeste. Arruda quer terminar seu governo. Já o amigo particular (e quase irmão) Domingos Lamoglia, seu destino já está selado: será banido do Tribunal de Contas do Distrito Federal, por envolvimento em corrupção (tem até vídeo dele contando dinheiro de propina com Durval Barbosa). Só há um probleminha: com a saída de Lamoglia do TCDF, quem o substituirá? A indicação é da Câmara Legislativa do DF (apesar de Arruda ter atropelado os planos da deputada Eliana Pedrosa, favorita dos distritais) que teve de engolir a indicação de Domingos Lamoglia pelo governador Arruda. Está faltando candidato no DF...

SENADOR SEM VOTO DÁ 'BALÃO' EM PARTIDO POLÍTICO

Senhor Donny Silva, olha eu aqui novamente, sabe por quê? Porque com relação a este senador biônico, Gim Argello, que não teve sequer um voto, não apeou da garupa do sempre Governador Roriz,. Os votos são do governador Rori. Este 'senador de araque' chamado "Gim", que tem nome de bebida alcoolica, ficou rico por conta de "que". Basta lhe dizer que ele e seu chefe, o outro balofo Roberto Jefferson, compraram o nosso Partido, o PAN em 2006.Tentamos de várias maneiras a recuperar o Partido com várias ações no TSE, STF, na Justiça comum e nada; perdemos todas!!! Aliás ele o "Gim" depois de prometer que teríamos parte no partido deles o "PTB" aqui no DF, nos deram o maior "balão". Não cumpriram nada do que disseram. Infelizmente a ação pública dos fichas sujas não anda, para que possamos BANIR para sempre sujeitos iguais a estes. Obrigado mais uma vez. Já que os outros não tem coragem para falar!! Desabafo do ex-presidente do PAN/DF, Cícero Amaral.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

RORIZ: PARTIDOS ALIADOS DE ARRUDA SE PREPARAM PARA DESEMBARCAR NA CAMPANHA DO CANDIDATO DO PSC


PSDB, PTC, PMDB e PP não admitem publicamente, mas têm enviado interlocutores para conversar com o candidato ao GDF pelo PSC, Joaquim Roriz. Ele voltará à dialogar com os partidos em fevereiro de 2010. O PMDB, de Tadeu Filippelli, por exemplo, ficou numa situação pra lá de constrangedora, e não resta outra alternativa a não ser compor com o ex-filiado que aparece em primeiro lugar nas pesquisas. Filippelli sonha em ser vice- governador. Enquanto isso, Maria de Lourdes Abadia tenta voltar à presidência do PSDB, e deve ser candidata a deputada federal. O Partido Progressista, presidido pelo deputado distrital Benedito Domingos, também não quer largar o poder e já sonha em se aliar em julho, à campanha de Roriz, que assistiu à queda de seus principais oponentes, e pacientemente, aguarda pelos arrependidos que lhe viraram as costas e idolatravam o governo do DEM até o dia 27 de novembro, quando foi deflagrada a operação Caixa de Pandora, que trouxe vídeos e áudios com diálogos comprometedores envolvendo Arruda e sua turma em atitudes de corrupção. Em política, realmente tudo pode acontecer. E alguns aprendem, enquanto outros não aprendem nunca.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A IMPLOSÃO DA MENTIRA


A IMPLOSÃO DA MENTIRA
Affonso Romano de Sant'Anna

Mentiram-me. Mentiram-me ontem
e hoje mentem novamente. Mentem
de corpo e alma, completamente.
E mentem de maneira tão pungente
que acho que mentem sinceramente.

Mentem, sobretudo, impune/mente.
Não mentem tristes. Mentem tão nacional/mente
que acham que mentindo história afora
vão enganar a morte eterna/mente.

Mentem. Mentem e calam. Mas suas frases
falam. E desfilam de tal modo nuas
que mesmo um cego pode ver
a verdade em trapos pelas ruas.

Sei que a verdade é difícil
e para alguns é cara e escura.
Mas não se chega à verdade
pela mentira.


“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
RUI BARBOSA - 1904

CORRUPÇÃO MATOU A PEQUENA YASMIN

O Blog do Pannunzio, jornalista da TV Bandeirantes, retrata um lado da corrupção que muitas vezes fica esquecido ou que não é enxergado com muita clareza. A corrupção mata, mata de verdade, não apenas em sentido ontológico. A corrupção extermina a vida, no sentido biológico do termo. No atestado de óbito de muitos brasileiros, como causa da morte, deveria constar a corrupção, o dinheiro desviado da instalação de leitos de UTI, da compra de remédios etc. Pannunzio, com maestria, mostra o rosto de uma vítima da corrupção. A pequena Yasmin, cujo sofrimento dos pais pude acompanhar de perto. Uma criança que tinha chance de sobreviver, mas que precisava ser operada urgentemente. A cirurgia custava R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais). Muito para Marília e Tardelli, pais da criança, pouco, diante do valor transcendental de uma vida. A vida de Yasmin foi roubada pela corrupção. Os vídeos do esquema de mensalão do DEM no Distrito Federal mostram o governador José Roberto Arruda recebendo cinquenta mil (ele diz que era só trinta), o presidente da Câmara, Leonardo Prudente, guardando dinheiro sujo na meia; o dono de um jornal, Alcyr Collaço, guardando dinheiro na cueca, uma professora, Eurides Brito, trancando a sala e enchendo a bolsa de grana da corrupção. Tanto dinheiro para corrupção guardado em lugares insólitos e ninguém pode guardar a vida de Yasmin. Faltou dinheiro para propiciar à pequena indefesa uma cirurgia que poderia ter salvo sua vida. Não há dúvida, a corrupção matou Yasmin e tantos outros. (depoimento de um promotor de Justiça)

O PASSADO REMOTO, O PASSADO PRESENTE E O TEMPO PRESENTE DE AUGUSTO CARVALHO


O escândalo deflagrado com a operação "caixa de Pandora" pegou o secretário de Saúde e deputado federal Augusto de Carvalho de calça curta? Augusto tem dito que sim, pois afirma que não sabia do esquema de corrupção e que nem tinha como saber. Invoca, como álibi, o histórico de sua longa vida política. Diz que sempre foi honesto e que, de fato, sempre defendeu a moralidade e a ética. Alguns parecem querer acreditar na conversa do deputado Augusto Carvalho.
Eu não acredito em uma palavra do que ele disse até agora. Obviamente, sou suspeito para falar sobre a atuação de Augusto Carvalho. A minha pré-disposição para não acreditar nele pode decorrer do pífio desempenho que ele teve durante o tempo em que foi o gestor da Secretaria de Saúde. É fato notório que a gestão Augusto Carvalho foi lastimável, uma das piores páginas já escritas na história da secretaria de Saúde do Distrito Federal. Testemunhei o choro e a lástima de várias pessoas doentes que não conseguiam tratamento médico ou remédio. Presenciei pessoas aos prantos pela morte de seus parentes e amigos. Muitos dos dramas que testemunhei poderiam ter sido evitados, se a gestão 2009 da SES/DF tivesse sido competente. Quantas promessas foram feitas pelos gestores da SES/DF e que não foram cumpridas? Acho, pessoalmente, um absurdo indescritível alguém precisar ir ao Poder Judiciário em busca de uma liminar para garantir internação em leito de UTI ou tratamento de quimioterapia. É o cúmulo do desrespeito a dignidade humana. Não podemos nos tornar indiferente ao fato.
Ele tinha condições de realizar transformações estruturais no sistema de saúde do DF, mas não o fez, por isso não acredito em Augusto Carvalho. Atribuir as falhas de gestão somente à incompetência sempre me pareceu um grande equívoco. Me recuso a acreditar que alguém que ocupa vaga no parlamento seja simplesmente burro e não tenha a mínima noção de administração. Sempre me pareceu que existia algo mais. O caos me parecia proposital, os erros não aparentavam ser somente erros. Mas suspeitas, sem prova, caem no vazio. A dor e sofrimento das pessoas que procuravam os serviços da Defensoria poderiam estar afetando o meu juízo crítico, o fazendo mais severo do que deveria, de fato, ser.
Em novembro, a abertura da "caixa de Pandora", revelou acusações contra Augusto Carvalho, que, segundo Durval Barbosa, teria um esquema de cobrança de propina nos contratos da Secretaria de Saúde do DF. Segundo Durval, o operador do esquema seria Fernando Antunes, fiel escudeiro de Carvalho. Negritei e sublinhei a palavra "acusações", pois acusações não significam certeza de nada, uma acusação pode ser falsa e leviana, pode restar incomprovada por falta de provas e pode até terminar sendo confirmada. O desfecho da acusação será dado pelo tempo. Um juízo jurídico, agora, seria açodado.
Passado alguns dias, gravações - com e sem autorização judicial, pouco importa - foram divulgadas em que outras pessoas (envolvidas em esquema de corrupção) mencionavam Augusto Carvalho como sendo um voraz corrupto. Reitero, os comentários nada provam, apenas levantam suspeitas que ainda devem ser checadas. As conversas não se prestam, ainda, para embasar um julgamento jurídico. Mas o que se faz necessário, agora, é um juízo de convicção íntima, pois as eleições se avizinham e precisamos saber se ele merece ou não a nossa confiança, o nosso voto.
O meu voto ele não terá. Um, por ter acompanhado o péssimo trabalho na SES/DF e a falta de humildade em pedir para sair. Dois, não sou eleitor no DF, mas em Patos de Minas, cidade que adotei como minha, lugar que a simples lembrança me alegra. Obs.: É a cidade natal de Augusto Carvalho. Três, a ideologia comunista-neoliberal do PPS me parece estranha e incoerente.
O que me move agora, no entanto, é saber se as acusações de Durval e outros merecem crédito, mesmo que indiciário, contra Augusto Carvalho. Seguindo os conselhos do próprio Augusto Carvalho, analisarei alguns episódios da vida pretérita do parlamentar.
O Deputado Augusto, em pronunciamento proferido da tribuna da Câmara dos Deputados, disse que estava sendo injustamente acusado por um chantagista profissional, que participou de esquema no atual e no anterior governo do DF. Disse que o próprio passado o defenderia. Pois bem, vejamos o passado e o cotejemos com o presente.
Aqui começa a minha estranheza. Durval Barbosa não é flor que se cheire. Não é um inocente no mar de lama, mas personagem central do mundo da corrupção no Distrito Federal. Me pergunto, como alguém com o histórico denuncista de Augusto Carvalho aceitou integrar um governo que já abrigava Durval Barbosa? Augusto e Durval eram secretários do mesmo governo, estavam a serviço do mesmo governador. Em 11.01.1994 Augusto denunciou da tribuna da Câmara contratações irregulares da CODEPLAN, presidida por Durval Barbosa. O deputado, que hoje se diz acusado por um chantagista profissional, aceitou, por livre e espontânea vontade, integrar o mesmo governo do chantagista Barbosa.
Augusto Carvalho, em legislaturas passadas, acusou os gestores da saúde pública no DF de perpetrarem fraudes. Jofran Frejat e Geraldo Maciel foram secretários de saúde no governo Roriz. Estavam acomodados no governo Arruda. Augusto, aliás, era uma das estrelas da gestão atual. Mesmo já os tendo acusado, aceitou integrar o mesmo governo. Vejamos algumas oportunidades em que Augusto atacou os gestores anteriores da saúde:

4.10.1996 - Afirmou na Câmara Federal que existiam irregularidades na construção do Hospital do Paranoá;
13.8.1996 - Pediu que o MS suspendesse o repasse de verbas para hospitais particulares;
18.12.1992 - Novamente denunciava repasses do DF para o setor de saúde privado;
3.12.1991 - Acusações de irreegularidades na construção de hospital na vila Paranoá;
23.08.1991 - Faz na Câmara criticas ao Jofran Frejat.

Outra pessoa que já sofreu ataques pesados de Augusto Carvalho foi Fábio Simão, um dos principais alvos da operação "caixa de Pandora". Em 09.11.1993, fazendo referência à Fábio Simão, disse que "a CPI do orçamento continua a revelar para a sociedade brasileira os caminhos sinuosos percorridos por todos os tipos de mau caráter empenhados em dilapidar o patrimônio público. (...)". Falou que Fábio Simão e empresários especializados em fraudar licitações estão envolvidos no escândalo desvendado pela CPI do Orçamento. Mesmo assim, aceitou ir e permanecer em um governo em que Fábio Simão era (e é) um dos personagens mais importantes, tendo sido alçado a condição de secretário pessoal do governador Arruda.

Em 17.09.1992 criticou da tribuna parlamentar o Secretário de Segurança Pública João Brochado, mas não teve a mesma postura diante dos atos de barbárie cometidos pela PMDF ao insular cavalos contra estudantes que manifestavam contra a corrupção no governo que fez parte. Medidas diferentes, diametralmente opostas, para casos análogos.
Em 01.09.1992 discursou manifestando repúdio à defesa apresentada por Fernando Collor de Mello quando das acusações de corrupção da época. Não manifestou, contudo, o mesmo nojo com a desculpa do panetone apresentada por Arruda e Giffone.
Em 24.07.1992 defendeu o afastamento de Collor do cargo de Presidente da República, mas não adotou a mesma postura com Arruda. Collor, foi absolvido por falta de provas, em uma lamentável decisão do STF, Arruda foi filmado. Collor tentou explicar a origem de recursos com a operação Uruguai, um empréstimo tomado no exterior para financiar campanha. Paulo Octávio tinha estreito relacionamento com a operação Uruguai. Arruda disse que o dinheiro era para compra de panetones e depois caixa de pré-campanha eleitoral. Paulo Octávio é o vice de Arruda. Não se viu, ainda, Augusto Carvalho defendendo o afastamento de Arruda, pelo contrário, o PPS, partido ao qual é filiado e um dos expoentes, se mantém na defesa do governador Arruda. Alírio Neto, deputado distrital pelo PPS, é considerado da tropa de choque arrudista. Augusto, silente. Ricardo Pires será candidato a distrital pelo PPS, continua chefiando o PROCON/DF. Augusto, silente. Em 28.9.1992 disse que a única forma de se estabelecer a moral e a ética no País seria com o impeachment de Collor, mas não pediu em público o mesmo quanto ao Arruda.
Em 09.06.1994, Augusto foi à tribuna da Câmara recomendar ao candidato à presidência, Fernando Henrique Cardoso, para que não aceitasse doações de campanha de empresas como a Delta Engenharia e Via Engeharia, pois eram acusadas de praticar irregularidades contra o erário público. No portal da empresa Paulo Octávio, integrante do império empresárial do vice-governador do governo que Augusto foi integrar consta a informação da união de forças da Via Engenharia e da Paulo Octávio. Augusto Carvalho, paladino da moralidade, aliou-se a um governo bastante próximo da Via Engenharia, empresa que denunciara no passado. Não pode agora dizer que foi ludibriado.
Em 18.04.1994 defendia a instalação de CPI na CLDF para apurar denúncias de corrupção contra Roriz. Hoje o PPS não mostra a mesma sanha investigatória. O governo que Augusto Carvalho integrou na condição de estrela de primeira grandeza, aliás, ajudou a enterrar uma CPI para investigar a saúde, pasta que gerenciava. Vale a máxima, quem não deve não teme. Em 21.1.1994 defendeu na tribuna parlamentar a criação do movimento VAMOS PASSAR BRASÍLIA A LIMPO, mas não manifestou o mesmo apoio ao movimento BRASÍLIA LIMPA, lançado pela OAB para investigar o governo do qual participou de forma entusiasmada.
Em 11.01.1994 denunciou algo parecido com o esquema do mensalão envolvendo o presidente da CODEPLAN e Roriz, mas queda-se imóvel em relação ao mensalão do DEM.
Em 04.9.1991 criticou a utilização de contrato de gestão para gerenciamento de hospitais públicos, mas implantou o sistema que combateu no Hospital de Santa Maria, com a problemática Real Sociedade Espanhola, investigada por corrupção na Bahia.
Diante da vida pretérita de Augusto Carvalho, a adoção de atitudes diamentralmente opostas em relação a fatos similares, senão idênticos, confere certa credibilidade em relação as acusações de Durval Barbosa contra Augusto Carvalho, máxime quando estamos diante do fato de que um dos pressupostos da delação premiada é a veracidade das informações repassadas aos órgãos de investigação.Caso se comprove que Durval mentiu em relação a qualquer dado, por menor que seja a mentira, ele pode perder todos os benefícios que almeja com a delação.
Não podemos, diante da atuação política de Augusto Carvalho no passado remoto, das escolhas dos companheiros do passado recente e da omissão de hoje, simplesmente desacreditar em Durval Barbosa. Augusto Carvalho precisa se explicar melhor e precisa atuar de forma enérgica contra o governo Arruda, exigindo, inclusive, que o seu partido, o PPS, se engaje no projeto de afastamento de Arruda. Se o PPS continuar na tropa de choque arrudista, se continuar andando com os corruptos, as acusações ganharão credibilidade, senão jurídica, pelo menos no seio social.
Até lá, penso eu, Augusto Carvalho não merece a nossa confiança, não merece o nosso voto. Poderá sair do governo com a marca da incompetência (por causa de sua má gestão) ou com a marca da incompetência e da corrupção. Cabe a ele a escolha.
Dr. Andre de Moura

Sugiro a leitura dos seguintes textos:
Augusto Carvalho: diga-me com quem andas e eu te direi quem tu és do jornalista Fábio Pannunzio.
Quem te viu, quem te vê do jornalista João Bosco Rabello.
Agora é um motorista. Ou dois da jornalista Paola Lima.
O embuste dos Kits do jornalista Leandro Fortes.

PSDB/DF: PRESIDENTE DE HONRA NÃO SABE O QUE DIZ

O presidente de honra do PSDB no DF, Geraldo Campos avalia que o distanciamento de Abadia do governador Arruda e do próprio Roriz, de quem foi vice-governadora no mandato de 2003 a 2006, pode favorecer a indicação da tucana para a competição ao governo em 2010. “Ela é dona de um nome que até agora não foi tocado, acusado de nada, além de ter experiência e uma história de longa data com essa cidade. Considero Abadia uma das pessoas mais indicadas para voltar ao cenário político nesse momento”, opina Campos ao Correio Braziliense de hoje (28/12). Mas parece que Geraldo Campos está muito mal informado dos fatos. Maria de Lourdes Abadia sabia sim do esquema envolvendo a Linknet e Durval Barbosa. Há coisas que é melhor não botar a mão no fogo, presidente...

TCDF DECIDE PELO AFASTAMENTO DE DOMINGOS LAMOGLIA

Em sessão administrativa realizada nesta sexta feira, 11/12, dando seqüência à sessão iniciada na quinta feira, 10/12, por unanimidade, o Tribunal de Contas do Distrito Federal decidiu pelo afastamento do Conselheiro Domingos Lamoglia, até que sobrevenha o deslinde da matéria objeto do processo. Participaram da sessão a Presidente da Corte de Contas, Cons. Anilcéia Machado, o Vice-Presidente e Corregedor, Cons. Manoel de Andrade, Cons. Jorge Caetano, Cons. Marli Vinhadeli, Cons. Renato Rainha e a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCDF, Dra. Márcia Farias. Eu bem que avisei aqui no blog, sobre as tendências corruptas de Lamoglia, o ex-chefe de gabinete de Arruda que se tornou (com o amplo apoio do governador) conselheiro vitalício do TCDF. Mas Zé Humberto, Giffoni e Geraldo Maciel não quiseram me ouvir. Agora se sabe o por quê.

FRAGA DIZ QUE NADA SABIA SOBRE O DFTRANS. LULA TAMBÉM NÃO VIU NADA!

Paulo Munhoz fez a festa no DFTRANS. Mas seu chefe não sabia. Pelo menos é o que ele diz. O milionário contrato de Tecnologia com a empresa curitibana Minauro, termina no próximo mês. Antes, a empresa JFM fazia a festa em sua sede no Lago Sul. Mas afinal, o que vem a ser o tal contrato? Assim que foi assinado, quase que imediatamente foi pago a primeira fatura! Estranho, não é mesmo? Paulo Munhoz aparece em vídeo recebendo propina de Durval Barbosa, mas continua no cargo como se nada tivesse acontecido. Acorda, Fraga!!! Eu mesmo tentei saber do secretário de Transportes Alberto Fraga sobre notícias de peculato que corriam na secretaria e no DFTRANS. Relatei fatos ao seu então chefe de gabinete, Major Nunes. Resultado? Nunes foi imediatamente afastado do cargo e Fraga se distanciou de mim para não explicar o que estava acontecendo em sua secretaria e no DFTRANS. Agora, dizer que nada sabe sobre sua secretaria, aí é demais!

DIEBOLD PROCOMP NO BRB, DOMINGOS LAMOGLIA E ' EMERGENCIAIS'


Diretores da empresa Diebold-Procomp estiveram reunidos em algumas oportunidades, com o então chefe de gabinete do governador José Roberto Arruda. Domingos Lamoglia os recebeu em seu gabinete e o assunto era um só: tirar a empresa ATP dos contratos no BRB e colocar a Diebold-Procomp. Assim foi feito: primeiramente, com um emergencial generoso. A Diebold-Procomp era terceirizada da ATP. As reuniões aconteceram com a presença do então diretor de Tecnologia do BRB, o conhecido "doutor Aires", posteriormente promovido à presidente do Cartão BRB. Mas o que fazia Domingos Lamoglia? Se quebrar o sigilo telefônico dessa turma... Depois eu conto mais sobre o BRB e Lamoglia; e no próximo ano contarei sobre o poderoso empresário Marcos Cardoso, dono da Nara Veículos e suas relações com políticos do DEM e sua relação com a Politec. Como essa turma do DEM gostava de um 'emergencialzinho'...

GIM: O SENADOR DE R$ 1 BILHÃO, SEGUNDO A REVISTA ISTOÉ


Neste domingo, em Brasília, ficou impossível encontrar um exemplar da revista IstoÉ nas bancas da cidade. O motivo? Simplesmente porque aparece uma reportagem em duas páginas que mostram a evolução patrimonial do ex-corretor de imóveis . Pessoas foram vistas comprando dezenas de revistas de uma só vez (tire suas próprias conclusões). Em 1984, Gim Argello tinha um patrimônio de R$100 mil. Em 1998, foi eleito deputado distrital pela primeira vez. Em 2006 declarou à Justiça Eleitoral bens que totalizavam R$805 mil. Em 2007 assumiu a cadeira de senador no lugar de Joaquim Roriz. Em maio de 2009, emplacou seu afilhado político Ivo Borges na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No início do mês, Gim Argello confidenciou a senadores do PMDB ter patrimônio avaliado em R$1 bilhão. Gim responde a processo no STF por lavagem de dinheiro, crimes contra o patrimônio, apropriação indébita, ocultação de bens, peculato e corrupção passiva. O processo tramita em segredo de Justiça. A revista Istoé não disse, mas eu acrescento o seguinte: em 2001, o então vice-governador do Distrito Federal, Benedito Domingos (PP), me afirmou que o então deputado Gim Argello era homem de "R$10 milhões", graças aos lotes vendidos em Vicente Pires. E olha que essa informação é de 2001! E como o Bené sabe das coisas... E também tem aquele episódio envolvendo a publicidade da Câmara Legislativa do DF, quando Gim foi presidente. Pedro Passos, ex-deputado distrital, levantou muitas suspeitas e fez várias acusações envolvendo a publicidade da casa na gestão de Gim e de Benício. Não foi ouvido e teve de renunciar ao mandato para não ser cassado pelos colegas. A investigação feita por Passos, chegou ainda ao ex-deputado Wigberto Tartuce e ao deputado Benício Tavares, e o relatório mostrava mais de 200 atos ilegais na publicidade da Câmara Legislativa. Porém, tudo foi devidamente escondido e arquivado. Ninguém quis saber de investigar a publicidade nas gestões de Gim e de Benício. Parte da evolução patrimonial de políticos, passa necessariamente, pela ocupação de cargos de grande relevância, como por exemplo: presidente do Legislativo ou presidente de partido. Gim, à frente do PTB, sempre esteve muito bem nos Correios. Agora, está ainda mais sorridente na ANTT. Para completar: o senador Gim Argello mora no Lago Sul, na Península dos Ministros, em uma casa de 872 metros quadrados avaliada em R$ 5 milhões. Ele também é dono de rádios, jornais e uma franquia da ECT (Correios) no Setor Comercial Sul, com um faturamento anual de cerca de R$100 milhões. Pelo visto, a tradição de Brasília em fabricar senadores envolvidos em escândalos continua. E Gim quer ser governador do DF!!!

sábado, 26 de dezembro de 2009

R$ 96 MILHÕES! TCDF CONDENA DURVAL BARBOSA E OUTROS 19 ENVOLVIDOS


O Tribunal de Contas do Distrito Federal condenou , por unanimidade, no último dia 10, o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa - e outros 19 acusados - a devolver em conjunto a quantia de R$96.898.636,46 aos cofres do governo local. O valor refere-se a dois contratos de tecnologia assinados entre a Codeplan e o Instituto Candango de Solidariedade (ICS) nos anos de 2004 e 2005. O relator do processo no TCDF é o conselheiro Manoel de Andrade. O Tribunal deu um prazo de 30 dias para o pagamento da quantia reclamada nos contratos.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO!!! MAS SEM PANETONE DO ARRUDA!

Arruda planejava férias com a mulher e amigos na Disney. Vai ficar em casa tentando se segurar no cargo de governador do Distrito Federal. Mesmo assim, seu natal será muito bom. Continua mandando muito e garante que ficará no cargo até o último dia de 2010. Ontem ele chorou. Estaria ele fazendo teste para participar do programa A Fazenda em 2011? A Justiça prevalecerá, assim como a verdade prevaleceu e trouxe à tona fatos jamais sonhados acerca do governador e de sua trupe. Agradeço a todos vocês que me acompanham aqui no blog, o carinho e a audiência deste espaço. Desejo a todos um feliz natal e um próspero ano ano repleto de paz e bênçãos. Sem dúvida alguma, 2010 será um ano de fortes emoções, principalmente na política local. Um grande abraço e feliz natal! E quero lembrar que não serei candidato a nenhum cargo nas próximas eleições. Ficarei de olho em nossos políticos.

JORNAL BATE EM EX-ALIADO DE ARRUDA E ESCONDE ALIADOS ENVOLVIDOS EM DENÚNCIAS DE DURVAL BARBOSA


Um conhecido jornal da cidade, nesta sexta-feira(25) dedica uma página inteira ao deputado Brunelli (PSC) . Matéria requentada, até porque o próprio deputado foi atropelado pelo DEM e as CPIs Digital e da Saúde não prosperaram a mando do governo, fato amplamente conhecido. Parece que parte da imprensa que recebe publicidade do GDF está realmente fazendo o jogo do governador Arruda: tirá-lo do foco dos noticiários negativos. Nos últimos dias, o deputado distrital Leonardo Prudente (sem partido) foi alvo de inúmeras manchetes nos jornais. Os dois deputados aparecem em gravações sem autorização judicial (os vídeos em que aparecem recebendo dinheiro de Durval são do ano de 2006) . Mas o que chama atenção, é o fato de jornais evitarem falar sobre os atuais ALIADOS do governador Arruda (sem partido), como por exemplo, a deputada Eurides Brito(foto), que aparece colocando dinheiro na bolsa, o deputado Benício Tavares (PMDB), o deputado Benedito Domingos (que recebeu R$6 milhões para apoiar a candidatura de Arruda em 2006), o ex-secretário de Obras, Márcio Machado, o empresário e lobista Paulo Roxo, e muitos outros ligadíssimos ao esquema de corrupção do governo do DEM. Os jornais evitam falar nestas figuras. Há muita podridão nessa história toda envolvendo o governador José Roberto Arruda. Mas como o homem mantém o Diário Oficial e a publicidade oficial em suas mãos, pode brincar com fatos, direcionar acusações e se esconder - ao menos por enquanto - da mídia no quesito reportagem negativa. É uma pena! Alguém precisa acompanhar os gastos com a publicidade do GDF desde o último dia 27 de novembro. Talvez aí se compreenda melhor como as notícias podem ter duas faces.

ARRUDA E AS MANCHETES DOS JORNAIS


Alguém tem que dar uma olhadinha no quanto o GDF está gastando com publicidade em jornais desde a deflagração da operação Caixa de Pandora, realizada em 27 de novembro. Afinal, o governador Arruda (sem partido) sabe usar muito bem o Diário Oficial e a publicidade do GDF. Algumas manchetes que foram veiculadas nos principais jornais do DF nesta última semana, por exemplo, são simplesmente ridículas. A tentativa de minimizar o escândalo é quase às claras. Também há por trás de manchetes, a clara intenção de envolver um outro governo no escândalo da corrupção no governo do DEM. Ninguém quer assumir que o atual governo é corrupto ao extremo. Arruda só se esquece que o protagonista dos vídeos mais acessados na Internet é ele próprio. Não há vídeo mostrando o ex-governador Joaquim Roriz, por exemplo, recebendo dinheiro de Durval. Existem especulações, mas foto e vídeo, não. Um conhecido jornal na cidade chegou à afirmar que o deputado Brunelli (PSC) havia adulterado o vídeo em que aparece, ao lado de Prudente, orando por Durval Barbosa. A questão é que o jornal mostrou o início da oração, enquanto este blog e a assessoria do deputado, mostraram o final da oração, em que Brunelli cita o nome de Arruda como sendo uma pessoa má. Aliás, Brunelli já processou vários jornais e jornalistas no passado, e seus advogados já preparam várias ações contra veículos de comunicação que aumentaram boatos, esconderam fatos e ignoraram interpretações. No caso de Brunelli, ele aparece em dois vídeos: em um, recebe R$5 mil de Durval; em outro, aparece orando. Mas a imprensa não quis saber do antes e do pós oração. Brunelli solicitou cópia dos vídeos na íntegra. Alguns jornais perderam o bom senso, e o dono de um conhecido jornal perdeu o juízo, guardou dinheiro na cueca e continua faturando no GDF. Em tempo: Arruda decidiu derrubar Leonardo Prudente para poder emplacar sua fiel aliada, deputada Eliana Pedrosa, na Presidência da Câmara Legislativa do DF. A briga promete ser boa em janeiro. E como perguntar não ofende, por que o secretário de comunicação do governo de Arruda, Welligton Moraes anda tão quieto? Por muitos anos ele foi o fiel escudeiro de Roriz, e sempre na comunicação social do GDF.

LEONARDO PRUDENTE PEDE DESFILIAÇÃO E ANUNCIA SEU RETORNO À PRESIDÊNCIA DA CLDF

O deputado distrital Leonardo Prudente se antecipou e enviou ontem à noite, seu pedido de desfiliação do DEM. Com isso, evitou passar por um grande constrangimento dentro do partido, que estava pronto para expulsá-lo. Com desfiliação feita, Prudente não será candidato a nenhum cargo eletivo no próximo ano. E para animar este natal, Prudente anunciou seu retorno à presidência da Câmara Legislativa do DF. Vai dar muito trabalho, principalmente ao DEM. Seu objetivo é de permanecer no cargo até o final de 2010 e tentar alguma coisa no outro governo. E tentará não ser cassado por seus próprios colegas. O retorno de Prudente é ruim para os planos de Eliana Pedrosa e do governador José Roberto Arruda.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

AUGUSTO CARVALHO TENTA CALAR SINDICATO


A volta da censura prévia no Brasil parece ser o presente de natal desejado por muitos políticos em Brasília, em especial depois da deflagração da operação denominada Caixa de Pandora. A censura por meio judicial já havia sido deferida pelo TJDFT em desfavor do Estadão para beneficiar Sarneyzinho. Agora, quem pretende ver a censura prévia é o ex-paladino da moralidade, Augusto Carvalho, ex-secretário de saúde do DF e mencionado em diversas oportunidades por Durval Barbosa como um dos destinatários da arrecadação de propina junto ao empresariado que mantinha contratos com o GDF. Augusto Carvalho, que já foi sindicalista, ingressou com medida judicial para tentar impedir a circulação de material informativo, ou seja, tentou macular um dos postulados mais caros à democracia: a liberdade de imprensa. Felizmente, o Poder Judiciário não se curvou ao poderoso Augusto Carvalho e indeferiu o pedido de censura prévia. Veja a decisão judicial


Circunscrição : 1 - BRASILIA Processo : 2009.01.1.198148-0Vara : 215 - DECIMA QUINTA VARA CIVELProcesso : 2009.01.1.198148-0Ação : BUSCA E APREENSAO (COISA) Autor : AUGUSTO SILVEIRA DE CARVALHO Réu : SINDSAUDE SINDICATO EMPREGADOS ESTAB SERV SAUDE BRASILIA DF

DECISÃO: Cuida-se de Medida Cautelar ajuizada por AUGUSTO SILVEIRA DE CARVALHO, objetivando a busca e apreensão liminar de panfletos e similares confeccionados e distribuídos pelo SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE BRASÍLIA/DF - SINDISAÚDE.Narra a inicial que em decorrência dos fatos levados a público pela operação "Caixa de Pandora" deflagrada pela Polícia Federal, onde houve referência ao nome do requerente em uma das gravações/ depoimento e diálogo do Senhor Durval Barbosa, insinuando o envolvimento do então Secretário de Saúde do DF, em prática criminosa, teve sua imagem vinculada em panfleto e jornal periódico, idealizados pela parte requerida, nominando-o como sendo um integrante da "quadrilha que saqueou a saúde do DF" e do "mensalão candango que atrapalha a votação da GATA".Assevera, em suma, que tais acusações são de todo inverídicas e ofensivas à sua honra, visto que não se encontra citado nos relatórios da Polícia Federal, nem tão pouco teve sua residência e bens sujeitos à determinação de busca e apreensão por parte da autoridade policial que investiga aquelas denúncias.Pede, ao final, a Busca e Apreensão dos cartazes e informativo que vinculam sua imagem, dado que na ponderação entre a liberdade e responsabilidade da divulgação de notícia, entende ter havido dano a direito seu da personalidade, violando sua honra.É o relatório.Decido.Verifico, na espécie, que a par da referência feita na inicial ao artigo 839 do CPC, referente à busca e apreensão satisfativa, o requerente, por outro lado, pede a citação e confirmação da liminar, ao final julgamento, com o reconhecimento de procedência do pedido.Sob essa ótica, bem como diante das razões que apontam para violação a direito da personalidade e o consequente dever de reparar, é que recebo a inicial como cautelar inominada, dotada de caráter instrumental, fazendo-se, pois, necessária a indicação da lide principal e seu fundamento, nos termos dos artigos 801 e 806 do CPC.Entretanto, desde já, tenho por possibilitada a análise do pedido liminar, dada a suficiência dos fatos já narrados.De pronto, tenho que se deva afastar a afirmação da parte autora de que o Secretário de Saúde, titular daquela pasta à época dos fatos, AUGUSTO SILVEIRA DE CARVAHO, não tem seu nome citado e investigado pela autoridade policial na denominada operação "Caixa de Pandora".Ora, é a peça inicial que reconhece a expressa referência ao seu nome em depoimentos colhidos e conversas gravadas do Senhor Durval Barbosa (fl.03). Ademais, há que se reconhecer, por óbvio, que a documentação referente à investigação policial não se esgota ao que até aqui instrui a peça de ingresso.Além disso, verifica-se que as matérias impugnadas não são de responsabilidade exclusiva da ré, mas sim de toda imprensa nacional, que nas últimas semanas vem noticiando insistentemente os escândalos envolvendo o 1º escalão do Governo do Distrito Federal, inclusive com referência ao nome do autor.No caso, o requerente era o titular da pasta da Secretaria de Saúde do DF quando se tornou pública a investigação policial, à qual detectou o envolvimento da Secretária de Saúde, sendo pois, até certo ponto, previsível que seu nome, fosse alvo de especulações em torno das práticas delituosas denunciadas pelo Ministério Público Federal, uma vez que era o comandante da referida Secretaria.Acrescente-se que o requerente, pelo seu próprio histórico de sindicalista, tem o conhecimento de que escândalos dessa espécie, em que autoridades políticas estejam sendo alvo de investigações policiais, são largamente explorados pelos sindicatos de trabalhadores. Ademais, sabe-se que a liberdade de imprensa constitui colorário do estado democrático de direito, que veda a censura aos órgãos de informação. É o que resta evidenciado quando o art. 220 da Constituição menciona, verbis:Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.§ 1°- Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5°, IV, V, X, XIII e XIV.À guisa de ilustração convém colacionar os seguintes julgado do TJDFT: RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. NOTÍCIA PUBLICADA NO JORNAL DE BRASÍLIA REPRODUZIDA NO PERIÓDICO DO SINDÁGUA. ACUSAÇÕES AO PRESIDENTE DA CAESB. O APELADO LIMITOU-SE A TRANSCREVER O TEOR DA REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL DE BRASÍLIA, QUE, POR SUA VEZ, TINHA ORIGEM EM INVESTIGAÇÕES ENCETADAS PELA POLÍCIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E TRIBUNAL DE CONTAS DO DF. NÃO SE LHE PODE IMPUTAR A PRÁTICA DE OFENSA À HONRA OU À IMAGEM DO APELANTE. (Classe do Processo: APELAÇÃO CÍVEL 20050150010062APC DF; Registro do Acórdão Número: 219296; Data de Julgamento: 13/06/2005; Órgão Julgador: 2ª TURMA CÍVEL; Relator: WALDIR LEÔNCIO C. LOPES JÚNIOR; Publicação no DJU: 09/08/2005 Pág.: 107; Decisão: NEGAR PROVIMENTO. UNÂNIME.).À INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE, DA VIDA PRIVADA, DA HONRA E DA IMAGEM (INCISO X, ART. 5º). DIREITO À MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, À CRIAÇÃO, À EXPRESSÃO E À INFORMAÇÃO (ART. 220) COMBINADO COM O DIREITO À LIVRE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO (INCISO IV, ART. 5º). APARENTE COLISÃO. TÉCNICA DA PONDERAÇÃO. DIVULGAÇÃO DE FATOS NÃO-VERÍDICOS. INOCORRÊNCIA. PESSOA PÚBLICA. MITIGAÇÃO DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. 1. A HARMONIZAÇÃO DE NORMAS COM SEDE CONSTITUCIONAL SE RESOLVE POR MEIO DA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DA PONDERAÇÃO, QUE ESTÁ LIGADA AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE, A QUAL BUSCA SACRIFICAR UM DOS DIREITOS ENVOLVIDOS - AQUELE QUE MENOS ATENDE À SOLUÇÃO JUSTA DA CAUSA - EM BENEFÍCIO DAQUELE QUE MELHOR SE ADEQUA A TAL DESIDERATO. 2. SENDO O ENVOLVIDO OCUPANTE DE CARGO PÚBLICO DE BASTANTE VISUALIZAÇÃO SOCIAL, CONDIÇÃO ESTA QUE O EXPÕE À CRÍTICA DA SOCIEDADE QUANTO AO SEU COMPORTAMENTO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL, E, LEVANDO-SE EM CONTA, AINDA, QUE A MATÉRIA JORNALÍSTICA EM DISCUSSÃO, MESMO QUE COM A UTILIZAÇÃO DE VEEMENTE FORÇA EXPRESSIVA, NÃO EXCEDEU AO DIREITO DE NOTICIAR FATOS VERDADEIRAMENTE OCORRIDOS, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM RESPONSABILIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 3. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.(Classe do Processo: APELAÇÃO CÍVEL 20030110094133APC DF; Registro do Acórdão Número: 344412; Data de Julgamento: 18/02/2009; Órgão Julgador: 3ª TURMA CÍVEL; Relator: MARIO-ZAM BELMIRO; Publicação no DJU: 09/03/2009 Pág.: 58; Decisão: CONHECER. NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME.).É óbvio que a norma constitucional embora assegure a liberdade de informação, impõe limites ao estabelecer que referida prerrogativa deve observar o disposto no art. 5°, IV, V, X, XIII e XIV, cuja textos, em tese, obrigam o dever de indenizar no caso de dano moral ou à imagem. Portanto não se descarta a possibilidade da obtenção de reparação de danos em sendo verificado o abuso das informações e imagens contidas nos periódicos que instruem a inicial. Porém, neste momento processual não é o caso de se deferir a drástica medida de busca e apreensão dos cartazes e jornais, até mesmo em razão da ineficácia da medida, pois como afirmado, as matérias impugnadas não se restringem as publicações da ré, mas sim fazem parte das matérias jornalísticas e televisivas veiculadas diariamente em nível nacional.Em face do exposto, indefiro, desde já a liminar pleiteada e determino que se realize, em 10 dias, a emenda da inicial, indicando ação principal e seu fundamento na forma do artigos 801, III e art. 806 do CPC, sob pena de extinção.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Brasília-DF, 18 de dezembro de 2009.MARCO ANTONIO DO AMARALJuiz de Direito

CAIXA DE PANDORA: MAIS CINCO MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO FORAM FEITOS; ONG DE FLÁVIA ARRUDA É ALVO DE INVESTIGAÇÃO


A Polícia Federal (PF) cumpriu na tarde de segunda-feira (21) mais cinco mandados de busca e apreensão em endereços de alvos da Operação Caixa de Pandora, que investiga o mensalão do DEM no Distrito Federal - suposto esquema de cobrança de propina e pagamento de mesada a políticos aliados, que seria comandado pelo governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). As buscas foram feitas em sigilo e acompanhadas por uma equipe da Procuradoria Geral da República. Entre os alvos está o Instituto Fraterna, ONG presidida por Flávia Péres Arruda, mulher do governador. Houve buscas no escritório político de Arruda e na sede da Secretaria de Educação. Na ONG da primeira-dama, os policiais apreenderam computadores e documentos. Segundo Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Arruda teria determinado o uso de 10% do dinheiro arrecadado ilegalmente para bancar despesas do instituto. O cerco se fecha e nos próximos 15 dias, muitas novidades surgirão envolvendo o grupo de Arruda.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

PSB EXPULSA DEPUTADO NO DF

Acabou-se o que era doce. A boa vida do sorridente Rogério Ulysses acabou no PSB. Por seis votos a zero, a executiva regional do PSB decidiu na tarde desta terça-feira (22) pela expulsão do deputado distrital. A direção do partido decidiu acompanhar o parecer do relator do processo no Conselho de Ética, Marcelo Dourado, que apontou quebra de decoro e quebra dos princípios éticos da legenda.
Entre outros argumentos pela expulsão, entraram ainda a presença do deputado no almoço governista que articulou a estratégia de defesa do governador José Roberto Arruda na Câmara Legislativa e na reunião na casa do então presidente Leonardo Prudente (DEM) para discutir o contrato do GDF com a Beija-flor. Será menos um candidato à reeleição em 2010. O próximo deputado a ser expulso do partido será Leonardo Prudente.

OPERAÇÃO CAIXA DE PANDORA: INVESTIGADOS FAZEM PEDIDOS AO PAPAI NOEL



Estamos em dezembro, época de amor, perdão e presentes. Tudo fica mais bonito: o clima, a mesa, as pessoas, as confraternizações e a renovação das amizades. Mas para um seleto grupo, que não foi 'bonzinho' em 2009, as coisas não estão nada boas. Mesmo assim, do fundo do poço, têm esperança de que Papai Noel lhes atenda em seus mais singelos pedidos. Veja quem pediu o quê ao bom velhinho:

JOSÉ ROBERTO ARRUDA pediu: Adiamento do pedido de cassação e a prova de sua inocência. Alega que foi Roriz quem armou contra ele. Pediu ainda para ficar com o Haras e com o Diário Oficial até dezembro de 2010 junto com a publicidade Oficial.

FÁBIO SIMÃO pediu: bons advogados e que continue à frente da Federação Brasiliense de Futebol, senão acaba a mamata!

JOSÉ GERALDO MACIEL pediu: bons advogados e o sumiço daqueles documentos que guardava em casa. Queria voltar a trabalhar no METRO/DF. Ninguém se importava com ele por lá.

JOSÉ HUMBERTO pediu: bons advogados e um supermercado para gerenciar. É melhor que ser secretário de um Governo corrupto enrolado em escândalos.

GILBERTO LUCENA pediu: que os governos corruptos lhe cobrem apenas 4% de propina.

FLÁVIA ARRUDA pediu: um novo marido, porque o atual está complicadíssimo!!!

BENEDITO DOMINGOS pediu: para não ser lembrado em 2010, como o homem de seis milhões de reais de 2006.
BRUNELLI pediu: para nunca mais rezar por Durval Barbosa.
EURIDES BRITO pediu: uma bolsa grande importada (a atual não comporta mais de 50 mil reais), bons advogados e um travesseiro mais macio, para dormir ainda melhor, sem peso na consciência.

LEONARDO PRUDENTE pediu: meias de cano alto, bons advogados e dois laranjas para transferir seu patrimônio.

AlCYR COLLAÇO pediu: bons advogados, o sumiço daquele vídeo em que aparece colocando dinheiro no cuecão e novos contratos de publicidade do GDF para seu jornal.

BENÍCIO TAVARES pediu: para não falar com ele sobre piranhas no amazonas, dinheiro escondido em sua cadeira de rodas e muito menos em PDOT.

TADEU FILIPPELLI pediu: que Roriz o perdoe e que Arruda vá pro inferno!

AUGUSTO CARVALHO pediu: para que a Justiça cale a imprensa que fala dele e do PPS.
FERNANDO ANTUNES pediu: para voltar para a secretaria de Saúde do DF.

ODILON AIRES pediu: para lhe tirar da fria que entrou.

LEONARDO BANDARRA pediu: bons advogados e que Arruda vá pro inferno!

DURVAL BARBOSA pediu: um novo circo político para botar fogo, o perdão da Justiça e que Arruda vá pros quintos dos infernos junto com Paulo Octávio.
PAULO OCTÁVIO pediu: uma nova vida, porque essa já era! E se arrependimento matasse...

DOMINGOS LAMOGLIA pediu: uma ilha deserta bem distante do TCDF.

PEDRO DO OVO pediu: nada de omelete no natal.

DESEMBARGADORES CITADOS pediram: que a Justiça seja feita!

BASE ALIADA DE ARRUDA pediu: SOCORRO!!! Se pedir o impeachment do homem o bicho pega, se salvar o povo os arrebenta... nas urnas!






PESQUISA DATAFOLHA APONTA RORIZ FAVORITO AO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL


NegritoDa Folha de S. Paulo desta terça-feira (22):

Na primeira pesquisa Datafolha depois do escândalo do mensalão que atingiu o governo de José Roberto Arruda (sem partido), o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) venceria a disputa ao governo do Distrito Federal no primeiro turno, se a eleição fosse hoje. Em todos os seis cenários testados pelo levantamento, realizado entre os dias 14 e 18 deste mês, Roriz é o preferido de 44% a 48% dos eleitores. Para vencer no primeiro turno é necessário obter mais de 50% dos votos válidos -aqueles dados aos candidatos, excluindo brancos e nulos.
Arruda e vários aliados foram flagrados em vídeos recebendo maços de dinheiro -alguns escondendo as notas nas cuecas e nas meias. O caso veio à tona no final de novembro, e Arruda foi forçado a se desfiliar do DEM. Sem partido, está legalmente impedido de disputar a reeleição e enfrenta vários pedidos de impeachment na Câmara Distrital. Em março, antes do mensalão, Arruda pontuava no Datafolha 40% ou 41%, conforme o cenário. Agora, o instituto testou seu nome para aferir a reação do eleitor de Brasília ao escândalo. Arruda teria 8% ou 11%, em dois cenários. O Datafolha entrevistou 510 eleitores no Distrito Federal. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
A saída de Arruda do páreo abriu um vácuo na sucessão ao governo de Brasília no campo contrário a Roriz. Nenhum político conseguiu herdar os pontos que o atual governador tinha em pesquisas passadas. Apesar de as investigações da Polícia Federal atingirem o governo Roriz, o ex-governador, aparentemente, não foi afetado perante o eleitorado.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que governou Brasília uma vez (1995-1998), apareceu com apenas 17% em um dos cenários, mas é quem tem o melhor desempenho entre os adversários de Roriz. No cenário com o pedetista, Roriz tem 44%; contra 17% de Cristovam; 9% do ex-ministro Agnelo Queiroz, que recentemente trocou o PC do B pelo PT; 5% do vice-governador, Paulo Octávio (DEM); e 4% do senador Gim Argello (PTB).
Poupado pela cúpula do DEM, Paulo Octávio aparece citado em várias passagens das investigações do mensalão do DF. Em depoimento recente dado em São Paulo, o ex-secretário Durval Barbosa, responsável pelos vídeos e por informações do inquérito, disse que entregou ao vice-governador R$ 200 mil há um ano e meio. Em um cenário sem Cristovam, que pode optar pela reeleição ao Senado, Roriz tem 46% contra 11% de Agnelo Queiroz. Paulo Octávio tem 7%; o deputado distrital José Antonio Reguffe (PDT), 6%; e o senador Gim Argello (PTB), 5%. Roriz tem 17 pontos a mais que o total dos rivais.
Roriz tem 73 anos. Já governou Brasília quatro vezes (1988-1990; 1991-1994; 1999-2002; 2003-2006). Em 2007, assumiu uma vaga no Senado. Renunciou no mesmo ano para não ser cassado, acusado de receber propina de empresários. ”O quadro sucessório nos Estados ainda pode ser bem alterado após o início da campanha, que é quando as pessoas se informam”, diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
Na pesquisa espontânea (sem lista de candidatos), Roriz também é líder, com 23% de menções. Arruda, apesar da crise, tem 5%, seguido por Agnelo (2%). Paulo Octávio e Gim Argello têm 1% cada. As citações a Cristovam não atingem 1%. O Datafolha perguntou aos eleitores se sabiam das eleições. Em Brasília, só 46% souberam dizer que haverá disputa pelo governo. O número de eleitores que dizem não saber ainda em quem votar -ou que votarão nulo, branco ou nenhum- chega a 28%.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

AGNELO QUEIROZ E O PT


Com a serenidade típica de quem sabe esperar sua hora, o deputado Agnelo Queiroz (PT) consolida sua candidatura ao GDF. Seu principal adversário está dentro do próprio PT. Geraldo Magela não desiste de cutucar o companheiro de partido, mas até hoje não explicou aquela história daquele encontro com Waldomiro Diniz no aeroporto, coisa e tal. E a omissão diante do tremendo escândalo do Mensalão do PT também pegou muito mal ao deputado Magela, antes conhecido por seu discurso pró-moralidade pública. Os tempos mudaram, a sociedade está cada vez mais ligada nos noticiários e o eleitor está mais atento. Com todo esse barulho envolvendo a corrupção que se instalou no Buritinga, a tendência natural da população do DF é de olhar a vida pública de alguns candidatos. Dentro do PT, atualmente, o nome do médico e deputado federal Agnelo Queiroz é, indubitavelmente, superior ao de Geraldo Magela, que continua achando que o eleitor do DF continua bobo e mal informado. Agnelo Queiroz se prepara para disputar com Joaquim Roriz, a preferência do eleitorado. O senador Gim Argello (PTB), que ajudou a puxar o tapete de Roriz no Senado, também será candidato ao GDF; Reguffe afirma que é, mas depende muito da decisão do senador Cristovam Buarque, que não sabe ainda se quer ser reeleito senador ou se disputará o GDF. Do jeito que está, pode ficar como era: PT e Oposição x Roriz. Façam suas apostas.

CADA VOTO AO PDOT TERIA CUSTADO R$ 420 MIL

Deu no Correio Braziliense:
Ana Maria Campos e Luciano Pires
Mais uma vez, o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) é citado como parte de um suposto esquema de propina. Em depoimento prestado em 9 de dezembro, Durval Barbosa declarou ter tomado conhecimento, dias antes da aprovação do projeto na Câmara Legislativa, de que cada deputado distrital da base governista recebeu R$ 420 mil pelo voto. O relato teria sido feito a Durval pelo então chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel.Em primeiro turno, o Pdot foi aprovado com o voto favorável dos 19 deputados da base. Apenas os cinco distritais da oposição foram contrários. Em segundo turno, 18 governistas mantiveram a posição. Segundo Durval, Maciel afirmou nesta mesma conversa que o governador Arruda esperava arrecadar R$ 60 milhões com pessoas físicas e jurídicas beneficiadas com a aprovação do Pdot, o plano que tratou de mudanças de destinação de áreas e definiu novas regiões de adensamento populacional e de desenvolvimento econômico. Ainda segundo a versão de Durval, o resultado dessa suposta arrecadação teria sido “decepcionante”, já que o montante juntado teria sido de um terço do valor estimado, ou seja, R$ 20 milhões. O Correio não localizou José Geraldo Maciel. Ele não tem dado declarações.Passe livreO Ministério Público do DF também vai investigar a suposta venda de votos para aprovar uma emenda e depois derrubar o veto do governador Arruda à emenda que criava um subsídio de R$ 8 milhões para empresas do ramo de transportes urbanos no projeto que trata do passe livre para estudantes. O ex-senador Valmir Amaral (PTB), empresário do setor, prestou depoimento a promotores em que reafirmou a denúncia feita há duas semanas na Câmara Legislativa. A informação é de que o presidente licenciado da Câmara, Leonardo Prudente (DEM), e os deputados Benício Tavares e Eurides Brito, do PMDB, teriam cobrado R$ 1,6 milhão.O secretário de Transportes, Alberto Fraga, confirmou ao Correio ter ouvido relatos de empresários do setor sobre a cobrança de propina dos três distritais. “Disse a eles que pagaram à toa porque o GDF não pagaria o subsídio”, disse Fraga. Os três deputados citados negam a acusação. Eurides disse que pretende ajuizar uma ação por danos morais contra Amaral.

O PACIENTE SILÊNCIO DE RORIZ

Ele tem sido paciente e está quieto, porém feliz. Indiretamente, acabou se vingando de seu maior adversário político (e de alguns que lhe traíram em algum momento nos últimos 12 anos), que caiu em desgraça desde a deflagração da Operação Caixa de Pandora, que revelou a corrupção no governo do DEM no Distrito Federal. O ex-governador Joaquim Roriz acompanha todo o noticiário das investigações da Operação Caixa de Pandora. Só que não faz qualquer comentário a respeito. Há quem diga que ele diz que ainda é cedo para emitir qualquer tipo de opinião. O provável é que ele vá se manifestar - caso seja necessário - só depois do Carnaval. Acompanha de longe e prepara seus próximos passos. E os demais candidatos declarados ao GDF também aguardam os passos de Roriz para saber que rumo darão aos seus projetos e acordos partidários. Com a saída de Arruda da disputa eleitoral, muita coisa pode mudar. PMDB, PDT e PT fazem seus cálculos. E o ex-governador Roriz confidenciou a amigos próximos, que não terá em seu eventual próximo governo, pessoas que tenham tido qualquer participação nos esquemas de corrupção do governo de Arruda. Ainda bem. Ninguém aguentava mais ouvir os mesmos nomes nos mesmos cargos por tanto tempo, como por exemplo: Geraldo Maciel, Fábio Simão...

ARRUDA E A MEIA DE NATAL



Faz muito sucesso a charge da meia de natal do governador José Roberto Arruda. Aprecie com moderação, senão você morrerá de tanto rir.

HÉLIO COSTA É PRIMEIRO EM MINAS GERAIS


O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), lidera todos os cenários em que seu nome aparece na pesquisa Datafolha para a sucessão do governo de Minas Gerais.
As intenções de voto de Costa variam de 31% a 37%, este último resultado atingido no cenário em que não há nenhum petista disputando o governo. Nesse caso, o atual vice-governador e candidato do tucano Aécio Neves, Antonio Anastasia (PSDB), fica com 13%. A taxa dos que não souberam dizer o seu candidato ficou em 26%.
Costa já liderava todos os cenários na pesquisa anterior, que foi realizada em março. Naquele momento, seu desempenho ia de 37% a 43%.
A pesquisa Datafolha publicada hoje foi feita entre 14 e 18 de deste mês e ouviu 1.075 moradores de Minas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais e para menos.
Nos casos em que há petistas na disputa, Hélio Costa também lidera. No primeiro caso, ele fica com 31% contra 19% do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) e 10% de Anastasia. Nesse cenário, a taxa dos que ainda não sabem em quem vão votar ficou em 23% e a de votos nulos e brancos, em 12%. Em março, Costa tinha 37%, contra 24% de Pimentel e 4% de Anastasia.
No cenário em que o candidato petista é o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), Costa tem 32%, Patrus, 12%, Anastasia, 10%, e 24% não sabem em quem irão votar.
Nos cenários pesquisados sem o ministro das Comunicações, Pimentel fica com 28% contra 12% de Anastasia.
Quando o candidato petista o é Patrus, ele tem 19% contra 14% do atual vice-governador, ou seja, eles estão em empate técnico. Apesar do enorme prestígio (e votos) do governador Aécio Neves, mais uma vez fica comprovado que populista não repassa votos.

MORRE A ATRIZ BRITTANY MURPHY


A atriz Brittany Murphy morreu ontem aos 32 anos em Los Angeles, Califórnia (EUA), vítima de uma parada cardíaca.
Uma ligação de emergência foi feita às 8h locais (14h no horário de Brasília) pelo marido da atriz, Simon Monjack, depois que a mãe de Murphy, Sharon, achou a filha inconsciente no chuveiro.
Brittany era diabética, segundo sua mãe, e estava sendo medicada para combater sintomas de gripe. Ela teria começado a vomitar na manhã de domingo. A familiares, teria dito que se sentia muito mal, informa o site TMZ.
O investigador afirma que o histórico médico da atriz está sendo investigado. Uma autópsia e exames toxicológicos também serão realizados. A atriz era muito querido e recentemente trabalhou no último filme dirigido por Silvester Stallone, rodado no Brasil, que se encontra em fase de finalização.

CONHEÇA A DIRETORIA DO BANCO DE BRASÍLIA

Ricardo de Barros Vieira
Diretor-Presidente
Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade Newton Paiva, de Belo Horizonte, Minas Gerais, Ricardo de Barros Vieira cursou também MBA em Formação para Altos Executivos, na Universidade de São Paulo (USP), além de ter se especializado em Informática - Sistema de Linguagens de Programação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Diversos cursos de curta duração e a participação em vários congressos complementam a formação do Presidente do BRB.
Funcionário de carreira do Banco do Brasil por 30 anos, Ricardo de Barros Vieira já integrou as equipes de diversas instituições, públicas e privadas. Em seu currículo destacam-se os períodos em que trabalhou como Diretor da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (ABECS); da TECBAN - Tecnologia Bancária; da BB Financeira e da BB Administradora de Cartões de Crédito; e da área de Desenvolvimento de Negócios da Brasilprev Seguros. O Presidente do BRB também já foi o principal "Visa Officer" da Visa do Brasil, além de ter presidido a Maxblue Investimentos e, recentemente, a BB Tur Viagens e Turismo, além de ter dirigido, por mais de cinco anos, a área de Varejo do Banco do Brasil.

Eloir Cogliatti
Diretor Financeiro
Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Petrópolis (RJ), com MBA em Formação de Altos Executivos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), Eloir Cogliatti acumulou experiência profissional nos setores público e privado. Cogliatti já foi diretor de Administração e Finanças da Cobra Tecnologia; diretor da Maxblue Investimentos; do BB Banco de Investimentos; e de Mercado de Capitais e Investimentos do Banco do Brasil. Aliás, foi no Banco do Brasil que Eloir galgou inúmeros postos entre a gerência de agências e a direção. Cogliatti também já atuou como conselheiro de empresas como a Telemar, Tele Norte Leste, Kepler Weber, Sociedade Operadora do Mercado de Ativos (SOMA), Brasil Saúde, Guaraniana Participações, COELBA, COROACI Participações, PRONOR e COSERN.

Flávio José Couri
Diretor de Desenvolvimento
Flávio José Couri é graduado em Direito pela Fiplac. Graduado em Administração de Empresas pela AEUDF. Formando em Ciências Contábeis pela AEUDF. Pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior pelo UniCeub, em Marketing e Vendas pelo convênio USP/Telebrás e em Gerência de Produtos e Serviços pelo mesmo convênio. Foi assessor especial do Secretário de Administração do GDF e professor titular de Administração Mercadológica, de Administração de Vendas e de Economia Brasileira da Faculdade Católica de Brasília. Atuou como Presidente do Conselho Fiscal da CAESB e foi membro do Conselho Fiscal da Cartão BRB. Atuou também como Diretor-Administrativo e Financeiro da BRB DTVM e como Diretor-Presidente da BRB DTVM.

Francisco Soares Pereira
Diretor de Crédito e Governo
Formou-se como Técnico em Administração de Empresas, em 1975. Atuou como Secretário Parlamentar da Câmara Legislativa do DF (1995 a 1999) e do Senado Federal (1999 a 2003). Foi Administrador Regional de Taguatinga (2003 a 2004). Atuou como Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Agricultura e Produção do Distrito Federal (2004 a 2006). De julho a dezembro de 2006, trabalhou como Secretário Parlamentar na Câmara Federal, no Gabinete do então Deputado José Roberto Arruda. Fundador da Federação das Associações dos Produtores Rurais do DF, em 1986. Integrou a Comissão Paritária de Diretrizes para a Agricultura do GDF, em 1988. Promoveu o I Seminário sobre Titulação das Terras Rurais do DF (1988). Nomeado Conselheiro Efetivo do Conselho de Administração da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF – EMATER/DF (1988/89). Foi Diretor-Executivo da Conbrac – Confederação Brasileira das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural (1991/92). Em 1993, foi eleito Presidente do Rotary Club Taguatinga Ave Branca. Em 2003, foi Coordenador da Semana do Empreendedor, promovida pela Administração Regional de Taguatinga e pelo Sebrae. Foi Presidente Suplente do Conselho de Administração da Emater/DF, entre 2005 e 2006. Neste mesmo período, foi Conselheiro do Pró DF – Conselho de Desenvolvimento Econômico do DF – SDE.

Kelson Côrte
Diretor de Tecnologia
Empregado de carreira do BRB. É graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Brasília - UnB; pós-graduado em Engenharia Econômica pelo ICAT/UDF e em Informática pelas Faculdades Integradas da Católica; título de Project Management Professional - PMP pelo Project Management Institute - PMI; doutorando em Ciência da Informação e Documentação pela Universidade de Brasília. Ingressou no Banco em 1989 e desde então exerceu diferentes cargos no BRB e na Financeira BRB, com destaque para a gerência executiva do Departamento de Marketing - Demar, para a gerência de Organização e Informação - Georg, para a gerência da Área Tecnológica de Projetos, Metodologias, Métricas, Modelos e Qualidade - Gadep, para a gerência de Projetos/Núcleo Tecnológico de Projetos e Soluções - Nupro e Gerência de Tecnologia da Informação da Financeira BRB. Ainda no BRB foi coordenador do Projeto Arquitetura Organizacional e Modelagem de Processos, coordenador do Projeto de Renovação Tecnológica do BRB (Automação Bancária e de Escritório, coordenador do Projeto de Reestruturação do BRB, coordenador do Projeto Ano 2000 (Bug do Milênio), é membro do Comitê de Informática e membro do Comitê de Controles Internos. Antes de ingressar no BRB foi Diretor da Meka Engenharia de 1979 a 1981, Assessor do Ministério da Agricultura de 1981 a 1984, Superintendente de Custos e Orçamentos da Coque e Álcool da Madeira S.A. - Coalbra - de 1984 a 1987, Analista de Organização e Métodos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa - de 1987 a 1989. Cedido pelo BRB em 1991 foi Gerente de Organização e Informática da Companhia do Metrô de Brasília até 1995. Trabalhou ainda como Analista de Sistemas da Link World Trade, Inc - Dallas - Texas - USA, em 1995, como Controller da D&B Enterprise - Sunrise - FL - USA, em 2001 e como Controller da MGR Plumbing Florida - Hollywood - FL - USA -, de 2001 a 2003.

Dário Oswaldo Garcia Júnior
Diretor de Relacionamento e Negócios
Empregado de carreira do BRB. Graduou-se em Administração de Empresas pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal e fez pós-graduação em Controladoria e Finanças pela Universidade Católica de Brasília. Acumulou experiência profissional, especialmente na área bancária, em decorrência do exercício em diferentes cargos no BRB, com destaque para a gerência executiva do Departamento de Serviços Bancários - Deban, de 2005 a 2007; para a gerência executiva de Departamento de Crédito - Decre, de 2007 a 2008, para a gerência executiva da Superintendência Comercial - Sucom, do fim de 2008 a junho de 2009 e para a gerência executiva do Departamento de Relacionamento e Negócios - Deren, a partir de julho de 2009. É Instrutor do Curso de Rotinas e Retaguarda e Coordenador do Comitê de Crédito. Atua como membro do Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal - Sebrae/DF como membro do Conselho Fiscal da Cartão-BRB.

Paulo Roberto Dias Lopes
Diretor de Controle
Graduado em Administração pelo Centro Universitário Metodista Bennett, com Especialização em Mercado Financeiro e de Capitais pela Universidade Cândido Mendes e MBA em Gestão de Negócios pelo IBEMEC Business School, além de outros cursos de curta duração e participação em vários congressos. É Mestrando em Economia Empresarial pela Universidade Cândido Mendes, com término previsto para 2009.
Acumulou experiência profissional, especialmente na área bancária, ocupando relevantes cargos no Banco do Brasil e como instrutor e palestrante, com os seguintes destaques: foi membro do Conselho de Administração da Câmara Interbancária de Pagamentos, de 2002 a 2003; coordenador do Comitê de Auditoria da Cobra Tecnologia, em 2008; instrutor do Curso “Construindo um Fundo de Investimento” - ANDIMA, em 2008; Instrutor do Curso “O ciclo do Mercado Financeiro” - ANDIMA, em 2008; Diretor de Finanças do Banco do Brasil e Diretor Financeiro e de Administração da BRB-DTVM.

Sérgio Augusto Corrêa de Faria
Diretor de Administração
Graduado em Comunicação Social, pela Universidade de Brasília, pós-graduado em Gestão Governamental, pela Universidade Latino-Americana e do Caribe (ULAC - Brasília) e Doutor em Gestão, pela University of Edinburgh (UK), Sérgio Augusto Corrêa acumulou experiência profissional nos setores público e privado, ocupando relevantes cargos, com os seguintes destaques:Superintendente de Marketing e Comunicação Social da Infraero, a partir de abril de 2006. Consultor de Gestão do Ministério da Saúde, entre julho de 2005 e março de 2006. Diretor de Recursos Humanos do INSS, entre junho de 2001 e março de 2003. Professor de Pós-graduação e Mestrado em Administração da FGV, do IBMEC e da UnB, a partir de janeiro de 1993. Membro do Grupo Coordenador dos Cenários Brasil 2020, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, de fevereiro de 1993 a setembro de 1997. Coordenador de Gestão de Qualidade do Comitê Gestor do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade - PBQP, entre outubro de 1992 e janeiro de 1993. Chefe da Divisão Nacional de Serviços Bancários da Caixa Econômica Federal, de setembro de 1991 a outubro de 1992. Diretor de Negócios para América Latina e Caribe do Executive Bureau of Business, Montreal Canadá, entre novembro de 1989 a setembro de 1991. Superintendente Nacional de Marketing da Caixa Econômica Federal, de junho de 1988 a setembro de 1989. Subsecretário e Secretário de Divulgação da Presidência da República, de janeiro a dezembro de 1987. Assessor-Chefe da Presidência da Caixa Econômica Federal, de agosto de 1985 a Dezembro de 1986. Gerente de Núcleo de Operações Bancárias da Superintendência Regional do Estado de Alagoas da Caixa, entre abril de 1980 e janeiro de 1983.

EURIDES BRITO PROCESSA VALMIR AMARAL; ALEGA QUE SE SENTIU OFENDIDA EM SUA HONRA...


Valmir Amaral acusou Eurides Brito e outros deputados de terem recebido dinheiro para aprovação da lei do passe livre em favor dos portadores de necessidades especiais. Eurides Brito é a idosa professora e líder do governo DEM no DF filmada recebendo dinheiro de propina. A deputada se sentiu ofendida em sua honra. Por isso ajuizou ação de reparação de danos morais em desfavor de Valmir Amaral. O pedido de indenização é de quinhentos mil reais. O processo tramita perante a 18º Vara Cível de Brasília. Engraçado...e sobre o dinheiro que guardou em sua enorme bolsa nada diz. E o povo, não tem direito à honra? A professora Eurides Brito perdeu o juízo e a sensatez.

DURVAL: "ESQUEMA FOI MONTADO AINDA EM 2002, NO FIM DO TERCEIRO MANDATO DE RORIZ"

No depoimento, um dos 16 contidos no quarto volume do inquérito em andamento no Superior Tribunal de Justiça, ao qual o iG teve acesso com exclusividade, Durval afirma aos investigadores do MPF: “(...) no ano de 2002, tão logo declarada a vitória do então deputado José Roberto Arruda, este passou a dizer abertamente que Joaquim Roriz havia sido eleito governador do DF em razão da expressiva votação recebida por ele no pleito para deputado federal, com aproximadamente 320 mil votos”.
O ex-secretário conta que foi procurado pela primeira vez por Arruda em novembro de 2002, fim do terceiro mandato de Roriz, quando presidia a Codeplan (Companhia de Planejamento do DF). De acordo com o relato, a Codeplan celebrou, entre junho e dezembro de 2005, "diversos contratos emergenciais com empresas de informática", que, embora "sob o controle de Arruda", foram feitos por "interferência" junto "ao próprio governador Joaquim Roriz".

DURVAL, ARRUDA, MINISTÉRIO PÚBLICO E VALDIVINO

Deu no iG: Em outubro passado, o ex-secretário de Relações Institucionais do Governo do Distrito Federal Durval Barbosa entregou ao Ministério Público (MP) um envelope contendo R$ 63 mil. Segundo ele afirmou ao MP, o dinheiro teria vindo de uma das maiores empresas de informática de Brasília, cujos repasses do governo encontravam-se paralisados. Durval alega que a suspensão dos pagamentos se devia à demora no acerto da propina. Conforme o ex-secretário, os RS 63 mil seriam destinados ao governador José Roberto Arruda. A revelação está no depoimento de Durval, ao qual a reportagem do iG teve acesso.
O envelope com os R$ 63 mil foi entregue a Alessandra Queiroga, promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e uma das investigadoras do caso. Ela o repassou para a Polícia Federal. Durval assinou um termo de declaração, anexado ao inquérito, que comprova a entrega. Mas a menos que as cédulas tenham sido marcadas para posterior rastreamento ou que Durval tenha gravações da entrega da propina, dificilmente a polícia poderá ir além do depoimento de Durval para comprovar a origem escusa dos R$ 63 mil.
O ex-secretário também conta como enganou Arruda em relação ao destino do dinheiro. Questionado sobre o envelope, que havia entregado ao MPDFT, Durval disse a Arruda que o havia esquecido em sua mesa e no dia seguinte ele não estava mais lá. "Posso fazer um boletim de ocorrência?", brincou Durval. O governador então teria respondido: "Eu sei que você não erra". (página 514) Como no caso da origem, a menos que o ex-secretário tenha gravações ou testemunhas desse diálogo, dificilmente a polícia poderá avançar na prova de que o destinatário dos R$ 63 mil seria de fato o governador.
De acordo com o depoimento, quando Arruda estava fora de Brasília, o secretário de Fazenda, Valdivino José de Oliveira, era o responsável por informar a Durval sobre as previsões de pagamentos das empresas de informática que ele estava encarregado de controlar. Em um desses encontros, Valdivino teria dito a Durval: "Durval, este governo não tem jeito de dar certo, porque o esquema de propina começa no protocolo e vai até o governador". Durval também relata que Valdivino tinha muitos problemas com Roberto Giffone, corregedor-geral do DF, e Ricardo Pena, secretário de Planejamento, porque "tudo que faziam era a custa de retribuição, propina". Ainda de acordo com Durval, Valdivino considerava Giffone o pior entre os dois. (página 515).

REVISTA ÉPOCA FAZ RESUMO DE PAULO OCTÁVIO

Reportagem da Revista Época desta semana traz um apanhado do patrimônio do vice-governador Paulo Octávio e de como ele se fez na capital federal. Além disso traz informações sobre uma segunda operação da Polícia Federal, batizada de Tucunaré. Confira:
“Três adolescentes que andavam juntos em Brasília nos anos 60 ficaram conhecidos de todo o país pouco mais de duas décadas depois. Fernando Collor de Mello foi o primeiro presidente eleito depois da ditadura militar e sofreu impeachment pelo Congresso Nacional acusado de corrupção. Luiz Estevão entrou para a história como o primeiro senador cassado pelos colegas, também acusado de corrupção. Paulo Octávio Pereira, o terceiro da turma, foi parceiro dos outros dois na Operação Uruguai, a farsa montada para tentar salvar Collor, mas que desmoralizou a defesa do então presidente.
Atual vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio tornou-se, até agora, um sobrevivente nesse roteiro. No mundo empresarial, ele criou um verdadeiro império em construção civil, hotelaria e comunicações, com movimento financeiro de bilhões de reais. Tornou-se um dos homens mais ricos de Brasília. Sua carreira política também é um sucesso: foi deputado federal e senador, antes de chegar ao segundo cargo mais importante do governo local. Agora, porém, seu império poderá ruir. Paulo Octávio é alvo de duas investigações da Polícia Federal, que juntaram provas surpreendentes nas apurações sobre corrupção na capital.
Uma delas é a Operação Caixa de Pandora, que expôs ao país imagens do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, secretários, deputados distritais e empresários pagando ou recebendo dinheiro em espécie. Em alguns vídeos, o personagem é Marcelo Carvalho, principal executivo dos negócios de Paulo Octávio. Ele fala em nome do chefe, negocia valores e faz confidências sobre a prestação de contas. A defesa de Paulo Octávio diz que ele não pode ser acusado, pois não surgiu nenhuma imagem em que ele apareça recebendo dinheiro. Essa versão não resiste a outra apuração da Polícia Federal, a Operação Tucunaré, mantida sob sigilo. De acordo com os investigadores, há vídeos em que Paulo Octávio distribui dinheiro a deputados aliados de Brasília.
A Operação Tucunaré começou na Polícia Civil do DF para investigar lavagem de dinheiro e evasão de divisas por doleiros. Ela foi assumida pela PF em junho deste ano, quando a polícia grampeou uma conversa entre o doleiro Fayed Trabously – personagem citado em escândalos do PMDB e do antigo PFL – e o policial aposentado Marcelo Toledo Watson. Tucunaré é o apelido de Toledo, policial que saiu da ativa, aos 28 anos, depois de ser baleado durante o resgate da filha do senador Luiz Estevão, vítima de um sequestro em 1997.
Toledo é um dos personagens chaves dos escândalos em Brasília. Vídeos gravados pelo delegado Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo Arruda, exibem imagens em que Toledo entrega dinheiro a assessores de Arruda. Segundo as investigações, ele cumpria papel de leva e traz entre empresários e políticos. A Operação Tucunaré mostra que Toledo e alguns doleiros eram responsáveis por enviar parte da propina para o exterior.
Com a ajuda dos órgãos federais que rastreiam movimentações financeiras suspeitas, a Polícia Federal investigou como propinas pagas em Brasília foram parar em contas em outros países, atribuídas a Paulo Octávio. Por intermédio de seu advogado, Antônio Carlos Almeida Castro, o Kakay, Paulo Octávio disse que nunca distribuiu dinheiro para deputados. Ele afirma também que não há hipótese de aparecer em gravações com dinheiro e nega ter feito remessas ao exterior por meio de doleiros.
Durante as investigações, a PF tentou convencer Toledo a virar réu colaborador. Na semana passada, Toledo desistiu de ajudar. Segundo amigos de Durval, Toledo teria exigido – e conseguido – a prorrogação por mais um ano do contrato de uma agência de publicidade da qual seria sócio oculto com a Terracap, a estatal que administra as terras públicas do Distrito Federal. Há suspeitas de irregularidades nas prorrogações anteriores desse mesmo contrato, no valor de R$ 13,5 milhões, sob investigação no Tribunal de Contas do Distrito Federal.
As investigações da Caixa de Pandora também avançaram. Na operação de busca e apreensão no escritório de um secretário do governo de Arruda, foi encontrado um caderno com a contabilidade, escrita à mão, relativa a recebimentos e pagamentos. Uma perícia grafotécnica do Instituto de Criminalística da PF atestou que o autor dos registros foi o secretário. Essa informação consta do relatório enviado pela PF na quarta-feira ao Superior Tribunal de Justiça. Ali também ficou atestado que todas as gravações sobre o escândalo de Brasília entregues à polícia são autênticas, sem montagens. “É impressionante. Tudo o que averiguamos do que Durval nos disse está sendo confirmado”, afirmou a ÉPOCA um dos investigadores da Caixa de Pandora.
E o que Durval disse aos investigadores? Em primeiro lugar, que Arruda e Paulo Octávio, depois de acirrada disputa sobre quem seria candidato a governador em 2006, fizeram um acordo que incluía o rateio do dinheiro arrecadado com quem tem negócio com o governo do Distrito Federal. De acordo com Durval, o acerto era que o vice receberia um terço. Esse dinheiro seria embolsado por Paulo Octávio e usado para pagar aliados. Os outros dois terços seriam para Arruda. A movimentação desse dinheiro dos negócios privados com o governo de Brasília ocorreria praticamente todos os dias. Durval disse que a parte de Paulo Octávio, na maioria das vezes, era recebida por Toledo. Eventualmente, Marcelo Carvalho recolhia o dinheiro. Durval diz ter entregado pessoalmente o dinheiro em algumas oportunidades a Paulo Octávio.
Em um depoimento, Durval contou aos investigadores por que, em uma das gravações, Carvalho disse que Paulo Octávio era avarento e cobrava cada centavo. Segundo Durval, a cada vez que ele levava dinheiro a Paulo Octávio, era recebido numa suíte diferente do hotel Kubitschek Plaza – uma das propriedades de Paulo Octávio. Ali, segundo Durval, Paulo Octávio sempre reclamava que recebia menos do que o combinado. A divergência seria aritmética. O esquema estaria pagando a Paulo Octávio 30% do total, quando o acerto seria um terço, o equivalente a 33%. Num depoimento, Durval descreve uma ida ao Kubitschek. Segundo o advogado Kakay, Paulo Octávio confirma que se encontrou com Durval no Kubitschek Plaza, mas nega que tenha recebido dinheiro.
Paulo Octávio nasceu no município mineiro de Lavras e mudou-se para Brasília em 1962, aos 12 anos de idade. Amigos de adolescência dizem que ele sempre teve obsessão por ficar rico. Filho de um dentista de classe média, ainda jovem buscou dois caminhos: conquistar amigos de famílias ricas e ganhar dinheiro. Deu-se bem nas duas empreitadas.
Paulo Octávio começou a vida profissional com uma pastinha debaixo do braço, vendendo seguros. Depois virou corretor de imóveis, estabelecido em uma pequena sala comercial. Dali, partiu para construir seu império. Paulo Octávio mostrou-se um bom corretor em duas imobiliárias de Brasília. O primeiro lance de ousadia nos negócios com recursos públicos ocorreu quando ele se tornou genro do almirante Maximiano da Fonseca, ministro da Marinha no governo João Figueiredo (1979-1985). Paulo Octávio morou na casa oficial do sogro na Península dos Ministros, área mais nobre de Brasília. Na ocasião, associou-se ao empresário Sérgio Naya, que se tornou célebre por causa do desmoronamento do Edifício Palace II, no Rio de Janeiro. Juntos, os dois construíram o Hotel Saint Paul em Brasília. A Marinha comandada pelo almirante Maximiano da Fonseca comprou na planta 40 dos 272 apartamentos. Na sociedade com Naya, Paulo Octávio ficou dono de 15% do empreendimento. À época, os dois também exploravam no hotel a badalada boate Corte.
Com essas investidas, Paulo Octávio firmou-se como empresário. Seu grande salto nos negócios ocorreu anos depois, quando o amigo Fernando Collor se elegeu presidente da República. No governo Collor, Paulo Octávio indicou dirigentes na Funcef, o fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, e conseguiu financiamento da instituição para três grandes investimentos em Brasília: o Hotel Blue Tree, o Brasília Shopping e uma superquadra em área nobre da cidade com 11 prédios residenciais, uma escola e um jardim de infância.
Auditorias internas da Caixa mostram que os negócios foram bons para Paulo Octávio e ruins para os mutuários. Segundo essas auditorias, ocorreram irregularidades em várias etapas dos empreendimentos: desde a formalização da parceria com a Funcef até a construção e venda dos imóveis, entre os anos 1994 e 1998. A avaliação dos auditores é que o prejuízo causado à Funcef deverá chegar a R$ 200 milhões. “A partir daí, ele ficou grande”, diz um dos principais concorrentes de Paulo Octávio desde aquela época. Para investigar as supostas irregularidades, foram abertos três inquéritos policiais que poderão resultar em denúncias do Ministério Público à Justiça.
Para ter uma ideia do império de Paulo Octávio, basta fazer um passeio pelas áreas valorizadas de Brasília. Algumas das mais vistosas obras da capital, como o Blue Tree, rebatizado Alvorada, o Centro de Eventos Brasil 21 e o Brasília Shopping, foram construídas por Paulo Octávio. Uma análise detalhada desses empreendimentos feita por ÉPOCA mostra que o crescimento do patrimônio de Paulo Octávio tem relação direta com decisões tomadas pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, a mesma que frequenta o noticiário como balcão de negócios.
Mudanças na regras para o uso do solo aprovadas pelos deputados distritais permitiram ao grupo empresarial de Paulo Octávio realizar negócios milionários com terras públicas. Em 1995, a Paulo Octávio Investimentos Imobiliários comprou, em parceria com outros empresários, um terreno de 65.000 metros quadrados onde antes existia o Estádio Rei Pelé (ou Pelezão). O lote pertencia à Federação Brasiliense de Futebol e foi comprado por R$ 4 milhões. Graças a leis votadas pela Câmara Distrital depois dessa transação, o terreno originalmente destinado a atividades esportivas tornou-se área residencial. Pouco mais de um terço da propriedade foi vendido por Paulo Octávio, em maio do ano passado, por R$ 25 milhões a José Celso Gontijo, empresário flagrado em vídeo entregando dinheiro a Durval.
Outro exemplo é o Hotel Blue Tree. Banhado pelas águas do Lago Paranoá e vizinho ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, o complexo hoteleiro inaugurado em 2000 consumiu cerca de R$ 140 milhões. Recentemente, a empresa de Paulo Octávio finalizou a construção do complexo Brasil 21, com mais de 800 flats e 800 salas comerciais, localizado na cobiçada área central da cidade. Um dos principais beneficiados pelo boom imobiliário em Brasília, o grupo empresarial de Paulo Octávio divide atualmente as atenções entre o Península, um empreendimento residencial orçado em R$ 1,2 bilhão no bairro de classe média Águas Claras, nos arredores do Plano Piloto de Brasília, e o Shopping Iguatemi, investimento estimado em R$ 150 milhões, em parceria com o empresário Carlos Jereissati. O canteiro do Iguatemi fica no Lago Norte, bairro de Brasília onde há alguns anos existia o esqueleto de um centro comercial. Ele seria erguido pela LPS Empreendimentos e Participações, sociedade de empresas pertencentes a Luiz Estevão, Paulo Octávio e Sérgio Naya. A transação foi descrita por ÉPOCA na edição de maio de 2007.
Na Junta Comercial do DF, o nome de Paulo Octávio aparece atrelado diretamente a 12 empresas. As participações indiretas são mais de 30, de construtoras a concessionárias de automóveis e emissoras de rádio. A declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral por Paulo Octávio em 2006 soma R$ 323,5 milhões em bens, mas seu patrimônio evoluiu. Hoje, estima-se que chegue a R$ 700 milhões. As investigações que chegaram agora a Paulo Octávio estão mais adiantadas em relação às que apuram denúncias contra Arruda.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a Lei Orgânica do Distrito Federal. Essa lei dá à Câmara Legislativa a prerrogativa de autorizar a abertura de ação penal contra o governador. Na representação, Gurgel afirma que a lei é inconstitucional, porque a competência de decidir sobre ações penais contra governadores seria do Superior Tribunal de Justiça.
Na quinta-feira da semana passada, a procuradora Raquel Dogde, responsável pela investigação da Operação Caixa de Pandora, pediu ao STJ a quebra do sigilo bancário e fiscal de pessoas físicas e jurídicas investigadas, entre elas Arruda e Paulo Octávio. Dodge entendeu que há elementos suficientes para caracterizar desvio e apropriação de recursos públicos. No caso de Paulo Octávio, se os investigadores estiverem certos, o vice corre o risco de perder o mandato e de fazer companhia aos amigos de juventude que perderam mandatos por causa de denúncias de corrupção.”

ABADIA E BENJAMIM RORIZ CONHECIAM O ESQUEMA DE DURVAL


A ex-governadora do Distrito Federal, Maria de Lourdes Abadia e o ex-Consultor Jurídico do GDF, Benjamim Roriz, conheciam sim o esquema de pagamento a políticos desenvolvido pelo ex-presidente da Codeplan Durval Barbosa. E ambos passaram 'recibo' em abril de 2006, logo após Abadia ter assumido o governo, com a desincompatibilização de Joaquim Roriz. Contarei detalhes nos próximos dias.

LINKNET ADORA BANCAR CAMPANHAS DE POLÍTICOS

A empresa LINKNET é envolvida no esquema do mensalão do DEM, chefiado pelo Governador José Roberto Arruda. O proprietário da empresa, Gilberto Lucena, foi filmado reclamando que as taxas de propina estavam muito altas. Segundo Gilberto Lucena, seria duro pagar mais de 4 ou 5%. A LINKNET é bastante envolvida com políticos. Veja a quantidade de políticos que foram beneficiados com a generosidade da empresa na campanha de 2006, SEGUNDO INFORMAÇÕES DO TSE:

Alcides Rodrigues Filho/GO - R$ 400.000,00
Demostenes Torres /GO - R$ 58.118,55
Laerte Bessa /DF - R$ 40.000,00

A CAIXA DE PANDORA DO BRB

Vem aí a descoberta da Caixa de Pandora do BRB. E Domingos Lamoglia aparece como o grande interessado em contratos emergenciais no banco. É aguardar e comprovar o fabuloso esquema de corrupção de Arruda e sua turma. E envolve diretores do banco.

BRUNO FILIPPELLI - SERVIDOR PÚBLICO OU EMPRESÁRIO?

Bruno Ervilha Filippelli, servidor do TJDFT, matrícula N. 311.821. Mas como ele conseguia ser empresário em tempo integral? E como conseguiu crescer tanto em tão pouco tempo? Talvez a recente amizade de seu pai Tadeu Filippelli, com o governador José Panetone Arruda explique.

ARRUDA DE CUIABÁ É CASSADO

Depois dos famosos panetones de José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal citado no Mensalão do DEM, é a vez dos biscoitos de um outro Arruda - Lutero Ponce de Arruda (PMDB), cassado da presidência da Câmara municipal de Cuiabá (MT) e denunciado criminalmente pelo Ministério Público Estadual por suposto desvio de R$ 3,9 milhões.
A base da acusação contra Arruda, o de Cuiabá, é uma auditoria que fala em aquisição fictícia de 11 toneladas de biscoitos para consumo próprio e de outros 19 vereadores. "Considerando que a Câmara em 2007 e 2008 era composta por 20 vereadores, em tese, coube a cada um deles 552,1 quilos de bolacha, mais de meia tonelada por vereador, o que equivale a 1,5 quilo de bolacha por dia para cada vereador", afirma a promotora Ana Cristina Bardusco na denúncia à Justiça.
Afora a montanha de biscoitos, a gestão do ex-vereador teria justificado saída de recursos naquele biênio com a compra de 24,5 toneladas de açúcar, 572 litros de adoçante e 7.464 litros de leite. A apuração foi realizada pela Promotoria Criminal Especializada na Defesa da Administração Pública e Ordem Tributária. Fonte: O Estado de S. Paulo