segunda-feira, 30 de novembro de 2009

VALMIR AMARAL VAI À CÂMARA E DENUNCIA DEPUTADOS



O empresário Valmir Amaral, aparentemente transtornado, esteve hoje à tarde na Câmara Legislativa do Distrito Federal e falou aos jornalistas que empresários das empresas de ônibus no DF, deram mais de um milhão de reais à deputados distritais, mas não deu nomes. O dinheiro seria para a aprovação do projeto do Passe Livre. O cerco está fechando...

PIRATAS DO CERRADO: DINHEIRO TAMBÉM NA CUECA


O empresário Alcir Collaço guardou seu dinheirinho na cueca. Confira o vídeo no iG.

PMDB JÁ PENSA EM LANÇAR FILIPPELLI AO GDF; ENQUANTO ISSO, O DEM TENTA MANTER PO NO PODER.


Nem o presidente regional do PMDB esperava por essa. Ignorado pelo DEM nas últimas semanas, o deputado federal Tadeu Filippelli aparece agora como forte candidato do partido à disputar o cargo de governador do DF nas próximas eleições. O DEM tenta manter Paulo Octávio longe da encrenca, mas está difícil. À cada dia aparecem mais denúncias que envolvem o vice-governador do DF. O futuro de Arruda será decidido nas próximas horas. Renunciar ou ser cassado, serão suas únicas alternativas. Video: Alguns deputados do PMDB aparecem recebendo dinheiro do esquema de Durval: Benício Tavares, Eurides Brito, Roney Nemer e Odilon Ayres. A Executiva do PMDB/DF emitirá nota a respeito nos próximos dias, para saber que rumo dará ao caso. O presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado Leonardo Prudente, afirmou que não renunciará e que abrirá processo por quebra de decoro parlamentar para sí e para todos os outros deputados envolvidos no escândalo.

ALIADOS ANUNCIAM SAÍDA DO GOVERNO ARRUDA

PDT, PPS e PSB anunciaram que deixarão a partir de amanhã,o governo de José Roberto Arruda. Vão entregar os cargos que ocupam no primeiro escalão do governo do Distrito Federal. E o senador Cristovam Buarque ressurge como forte nome para disputar as próximas eleições ao GDF.

ANDERSON SILVA ENTRA COM PEDIDO DE IMPEACHMENT DE ARRUDA NESTA TERÇA FEIRA

O advogado e analista de finanças da secretaria de Fazenda do GDF, Anderson Silva - que é filiado ao PMDB de Tadeu Filippelli - entra nesta manhã de terça-feira com pedido de impeachment do governador José Roberto Arruda, e de seu vice, Paulo Octávio. Às 9h ele protocolará o pedido na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Segundo o deputado bispo Renato - que não aparece em denúncias - ele analisará o pedido imediatamente. Bispo Renato é presidente da comissão de Ética da Câmara Legislativa. O processo passa primeiro por ele e depois segue para a mesa diretora.

CÂMARA LEGISLATIVA ACATARÁ PEDIDO DE IMPEACHMENT DE ARRUDA

O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Cabo Patrício, afirmou nesta manhã que o legislativo local tem a "obrigação" de fiscalizar o Executivo, e que todos os 24 deputados distritais acatarão o pedido de impeachment do governador José Roberto. O deputado Cabo Patrício, do PT, tem sido um dos mais árduos opositores ao governo do DEM nos últimos dois anos. Já fez inúmeras denúncias contra o GDF, e diante de tantos fatos agora revelados por Durval Barbosa, ele diz que o governo do DEM no DF simplesmente "acabou".

PDT QUER LANÇAR CRISTOVAM AO GOVERNO DO DF


Em reunião nesta manhã de segunda-feira, o PDT estuda a possibilidade de lançar o nome do senador Cristovam Buarque ao governo do Distrito Federal nas próximas eleições. Os pedetistas avaliam que o quadro político é grave e que o nome de Cristovam agrega votos que seriam de Arruda. Só falta convencer Reguffe a desistir de sua candidatura. Com a entrada de Cristovam na disputa eleitoral, a eleição promete novos fatos.

OAB NOMEIA NESTA SEGUNDA RELATOR DO PROCESSO DE IMPEACHMENT DE ARRUDA

De acordo com a presidente da entidade, Estefânia Viveiros, a escolha será feita na reunião de diretoria. Durante todo o fim de semana, assessores da OAB recolheram material do inquérito para municiar o relator.
Também durante o fim de semana, o presidente da OAB Nacional, Cezar Britto, leu as mais de 700 páginas do inquérito. Nesta segunda-feira pela manhã, ele se reunirá com Estefânia Viveiros para avaliar a posição da OAB no caso.
Cezar, que chegou no domingo a Brasília, considerou a denúncia extremamente grave e a comparou com o caso de corrupção recente envolvendo o ex-presidente do Peru Alberto Fujimori e o seu ex-chefe de Inteligência Vladimiro Montesinos. O ex-presidente peruano foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por ter pago US$ 15 milhões ilegalmente a Montesinos, em setembro de 2000, depois de estourar um escândalo de corrupção no país.
Comissão
Caberá ao relator da OAB-DF a redação do pedido de impeachment. Após a elaboração do relatório, o pedido passará pelo Conselho Pleno da OAB, órgão máximo da entidade. “Os 50 conselheiros vão votar para ver se cabe um processo político contra o governador”, afirma. “Caso as denúncias se confirmem, é quebra de decoro.”
Arruda é citado em um inquérito da PF, chamado Caixa de Pandora, pelo qual é acusado de pagar propina à base aliada com recursos vindos de empresas de tecnologia. As acusações foram feitas por um secretário de Estado que denunciou o esquema em troca de proteção policial e diminuição da pena em caso de condenação judicial.
Caso aprovado pelo Conselho Pleno do Órgão, a OAB levaria o pedido para a Câmara Legislativa. O problema é que pelo menos quatro deputados também são citados no inquérito. Por isso, a OAB estuda se o pedido seria encaminhado para a Casa ou para o Tribunal de Justiça. Deputados distritais aguardam a chegada do pedido. A tendência hoje, é pela cassação imediata.

DEPUTADOS DISTRITAIS JÁ ADMITEM O IMPEACHMENT DE ARRUDA


Neste domingo, muitas reuniões tensas ocorreram em vários lugares, principalmente no Entorno de Brasília. Políticos de várias tendências avaliaram o quadro bombástico que se instalou na cidade, desde a divulgação da operação realizada na última sexta-feira, denominada "Caixa de Pandora". No caso de Arruda e Paulo Octávio, eles divulgaram nota afirmando que foram 'traídos' e que continuarão em seus respectivos cargos e disputarão as próximas eleições. Mas os deputados distritais, envolvidos ou não no caso, refletiram melhor a situação e já conversam na direção de aprovar o pedido de impeachment do governador e de seu vice. A pressão é muito grande. O diálogo que mostra Arruda e Durval falando sobre a distribuição de dinheiro à aliados do governo, é simplesmente uma prova politicamente condenatória irrefutável. E agora que o Correio Braziliense decidiu abandonar o barco de Arruda de vez, aí é que a coisa vai pegar. Restará à Câmara Legislativa do DF, agir com rapidez e determinar a saída, primeiramente de Arruda, e na sequência, de Paulo Octávio, cujo homem de confiança foi buscar dinheiro das mãos de Durval. O presidente da Câmara, que apareceu no vídeo colocando dinheiro nas meias, está pensando em romper com o grupo de Arruda e liderar a cassação de Arruda e de PO. Para os distritais envolvidos, a coisa é muito menor diante do escandaloso esquema de enriquecimento ilícito do governador e de seu vice, porque os vídeos que mostram distritais recebendo dinheiro de Durval, são de 2006, ano da eleição, portanto, da outra legislatura. Mas os vídeos recentes e o áudio que envolvem Arruda, são extremamente graves. Como o voto é aberto, não é mais secreto, tudo indica que a população estará do lado de quem mandará Arruda e Paulo Octávio para suas mansões mais cedo do que pensavam. Afinal, que deputado distrital ficaria contra a vontade do povo e de provas incontestáveis de corrupção do governo do DEM no Distrito Federal? Arruda perde o Ministério Público, aliados e partidos políticos, a imprensa e o apoio de sua tão "querida" base governista. O DEM queria controlar tudo e a todos, e hoje se compreende em parte, a ira de Arruda contra dois distritais que abandonaram seu governo, principalmente Brunelli, que foi "caçado" e quase "triturado" pelo DEM. Agora, pelo visto, chegou a vez da "caça" pegar o "caçador", juntamente com outros 23 distritais.

RICARDO NOBLAT E O PANETONE DE ARRUDA

Pouco importa o que venha a fazer o governador José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal. Pode ficar no cargo para evitar o risco de ser preso. Pode pedir licença. Se renunciar ao mandato tanto pior.
Mas uma coisa é certa: o plano de se reeleger foi engolido pelo mensalão embolsado por ele e sua turma. Não tem pão? Vá comer panetone.
Esse, sim, é um mensalão digno de ser encarado como tal e tratado com deferência. Perto do mensalão de Arruda, o do PT denunciado pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) não passou de um mensalinho.
É razoável supor que o mensalão do PT movimentou mais grana. Ocorre que ele era federal. O novo mensalão é distrital. De resto, vista de longe, Brasília se limita à Esplanada dos Ministérios.
É por isso que a maioria dos brasileiros não dá bola para o que se passa dentro das quatro linhas da política brasiliense. A imprensa de fora só raramente – embora muitos dos seus jornalistas vivam aqui.
Esqueça a imprensa local. O DNA dela é governista.
No último sábado, por exemplo, os dois principais jornais da cidade operaram o prodígio de noticiar o mensalão de Arruda livrando a cara de...De quem mesmo? De Arruda. O terceiro jornal não deu uma linha.
Repetiram a dose no domingo.
A imagem inaugural do mensalão do PT foi aquela do funcionário da empresa Correios & Telégrafos recebendo uma gorjeta de R$ 3 mil.
A do mensalão do DEM foi a do governador recebendo uma gorda quantia de dinheiro.
A gorjeta foi paga por um ex-bicheiro interessado em fazer negócios com o Correios.
O dinheiro foi entregue a Arruda pelo seu secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa.
Não há um único depoimento que incrimine Lula ou o vice-presidente José Alencar na denúncia aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra os mensaleiros do PT.
Fita de vídeo ou de áudio que flagre mensaleiros de alto coturno discutindo a partilha do “faz-me rir”? Não existe. Mesmo contra o ex-ministro José Dirceu, apontado como chefe da “organização criminosa”, há poucos indícios de fato consistentes.
Arruda também foi filmado conversando com Durval e com o chefe da Casa Civil do governo sobre a necessidade de unificar a forma de pagamento de propinas a secretários de Estados e deputados distritais.
E outra vez foi filmado ouvindo Durval explicar que 40% do dinheiro arrecadado junto a quatro empresas da área de informática caberiam a ele, Arruda, 30% ao vice-governador Paulo Octavio e o resto ao demais beneficiados.
Há pontos em comum entre os dois mensalões.
Primeiro: o dinheiro serviu para facilitar a aprovação na Câmara dos Deputados e na Câmara Legislativa do Distrito Federal de projetos dos governos Lula e Arruda.
Segundo: os presidentes de ambas as Câmaras participaram do esquema.
Terceiro: Lula chamou seu mensalão de Caixa 2. Arruda chamou o dele de ação meritória para a compra de panetones destinados a saciar a fome dos pobres.
Sempre se poderá dizer que os mensaleiros do PT demonstraram mais esperteza. Deixaram menos rastros capazes de mandá-los para a cadeia.
Os mensaleiros distritais foram confiantes demais, relapsos demais e acreditaram em excesso que escapariam impunes.
Produziram o mais bem documentado escândalo da história política recente do país. Coisa de deixar Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, de queixo caído.
Os mensaleiros do PT tentaram se apossar da máquina do Estado, segundo a denúncia acolhida pelo STF.
Os mensaleiros de Brasília, não – a máquina do Estado é deles desde que Joaquim Roriz chegou ao poder pela primeira vez. Ele governou quatro vezes. Em 2006, ajudou seu ex-pupilo Arruda a se eleger.
Arruda herdou de Roriz parte dos seus auxiliares. Durval foi um deles. Afinal, por que mexer em time que estava ganhando?
O calendário gregoriano nada tem a ver com o calendário político.
A se levar em conta o primeiro, o governo Arruda acabaria no dia 31 de dezembro de 2010. Com base no segundo, o governo acabou na semana passada.
Pode até seguir se arrastando por aí como um morto vivo, mas acabou.
Resta saber o que fará o DEM com seu único governador.
O DEM é famoso por ser o partido mais rápido no gatilho quando cobra providências do governo contra os que ferem os bons costumes.
O destino político de Arruda está nas mãos da direção do DEM. Se ele acabar expulso não terá legenda para concorrer às próximas eleições. Se é que idéia tão bizarra ainda passa pela cabeça dele.

Fonte: blog de Ricardo Noblat

domingo, 29 de novembro de 2009

ESPERANÇAS NO MAR DE LAMA


O governador Arruda e seu vice, Paulo Octávio, trabalharam muito neste domingo. Conversaram e analisaram algumas situações, e chegaram à conclusão de que será 'relativamente fácil' desqualificar a bombástica declaração feita pelo ex-presidente da Codeplan e ex-secretário de Relações Institucionais do governo, Durval Barbosa, no inquérito que apura supostos atos de corrupção no GDF. Para alguns assessores de Arruda, muitas das gravações, principalmente os vídeos em que aparecem os deputados Brunelli, Prudente, Odilon e Eurides Brito recebendo dinheiro, são juridicamente nulos por dois motivos: foram feitos sem autorização judicial e o dinheiro entregue foi ajuda para a campanha política daquele ano (2006), uma vez que todos eram candidatos à reeleição (se declararam ou não ao TRE, isso eu não sei ainda). Para Prudente, em tempos de segurança pública deficiente, nada melhor do que guardar dinheiro nas meias. Por quê não? Para os deputados distritais, tudo não passa de uma grande montagem de vingança que visa atingir o principal alvo de Durval: Arruda. Tanto Paulo Octávio quanto Arruda chegaram à conclusão de que nada lhes acontecerá e que irão disputar as eleições do próximo ano. Por este motivo, divulgaram nota nesta noite de domingo. Mas disputarão por qual partido? Integrantes do DEM já se manifestaram duramente contra a permanência de Arruda e Paulo Octávio no partido. Advogados afirmam que somente a Câmara Legislativa poderia cassá-los rapidamente. Como não existe mais voto secreto no legislativo local, e com a opinião pública contra eles, Arruda e Paulo Octávio correm grande perigo. Haja emoção!!! Será que a Câmara Legislativa teria coragem de cassar a dupla do DEM? Elementos não faltam.

ASSESSORIA DE BRUNELLI

A assessoria do deputado distrital Brunelli afirmou à este blog, que ainda não teve acesso ao inquérito e por este modo, o parlamentar só se manifestará após conhecer o teor das acusações que lhe foram atribuídas pelo ex-secretário de Relações Institucionais do GDF, Durval Barbosa.

PTdoB DIVULGA NOTA DE REPÚDIO

NOTA DE REPUDIO DA JUVENTUDE DO PTdoB
Após assistir na televisão a vergonhosa cena do governador Arruda e seus Secretários de Estado com vários bolos de dinheiro, e agora ver Arruda e Paulo Octavio tentando dar desculpas esfarrapadas, pois este mesmo discurso foi feito para tentar confundir a opinião pública quando Arruda era Senador, no episódio do Painel Eletrônico do Senado Federal,será que o próximo passo será ver a imagem repugnante do atual governador chorando e admitindo o erro? E dessa vez irá jurar em nome ou saúde de quem? Tanto Paulo Octavio como Arruda subestimam nossa inteligência. Espero que o Governador, seu vice e demais envolvidos assumam suas culpas e parem de envergonhar a capital de nosso país, principalmente Paulo Octávio que é casado com a neta do JK.
ATENCIOSAMENTE,
Renata Poli
Presidente Juventude PTdoB-DF

DEPUTADO BRUNELLI APARECE EM VÍDEO

Já está no iG o video em que aparece o deputado Brunelli recebendo ajuda de Durval.

CLAUDIO HUMBERTO DENUNCIOU: JORNAIS PAULISTAS NÃO CHEGARAM AO DF NESTE DOMINGO

O jornalista Cláudio Humberto divulgou a seguinte nota em sua coluna:

Jornais paulistas não chegam a Brasília
As edições deste domingo dos jornais Folha e O Estado de S. Paulo não chegaram às bancas, nem aos assinantes, fazendo prosperar a suspeita de que os exemplares teriam sido comprados para impedir o acesso dos brasilienses a notícias sobre o escândalo de corrupção no governo do Distrito Federal. Mas os distribuidores atribuíram o atraso a problemas logísticos: "o caminhão com os jornais quebrou em Cristalina (GO)". Aparentemente, os jornais paulistas chegam por avião a Goiânia e, de lá, seguem em um mesmo caminhão para a Capital Federal.

EM NOTA, ARRUDA E VICE ACUSAM DURVAL


O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), e o vice, Paulo Octávio, manifestaram-se na noite deste domingo, 29, dois dias depois de deflagrada pela PF, com a autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Operação Caixa de Pandora.
Em nota, eles dizem que Durval Barbosa, ex-diretor de Relações Institucionais do Distrito Federal, agiu de "forma capciosa e premeditada" para prejudicá-los com uma "versão mentirosa dos fatos para tentar manchar o trabalho sério e bem sucedido que tem sido feito pela nossa administração."

VEJA, NA ÍNTEGRA, A NOTA DO GOVERNADOR JOSÉ ROBERTO ARRUDA E DO VICE-GOVERNADOR PAULO OCTAVIO:
"Ainda perplexos pelo ato de torpe vilania de que fomos vítimas por parte de alguém que, até recentemente, se mostrava um colaborador, vimos externar à população do Distrito Federal nossa indignação pela trama de que estamos sendo vítimas, engendrada por adversários políticos, valendo-se de pessoa que, à busca das benesses da delação premiada, por atos que praticou nos 8 anos do Governo anterior, urdiu, de forma capciosa e premeditada, versão mentirosa dos fatos para tentar manchar o trabalho sério e bem sucedido que tem sido feito pela nossa Administração. Queremos dizer que estamos tranqüilos, porque sabemos de nossa inocência, e confiamos no sereno e isento trabalho da Justiça de nosso País, onde a verdade sempre acaba se afirmando. Repelimos os açodados juízos que, muito mais que atingir o princípio constitucional da presunção de inocência, colocam em risco a soberania da verdade democrática".

"CAIXA DE PANDORA": MANDADOS DE PRISÃO NA RUA ?

Há informações de que há mandados de prisão na rua. E que dinheiro foi encontrado na casa de um importante deputado distrital. À qualquer momento, mais informações. O clima está muito tenso na cidade neste domingo e algumas reuniões estão sendo realizadas em fazendas e chácaras no Entorno do DF. A Polícia monitora envolvidos, já que existem informações de que alguns suspeitos deixaram Brasília e que outros estariam "limpando" gabinetes.

ARRUDA TENTA SE EXPLICAR


O governador do DF, José Roberto Arruda, simplesmente sumiu dos flashes que tanto gosta, para administrar o caos que virou seu governo. Hoje ele se explica (ou tenta) ao presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia. Não vai ser uma tarefa fácil, principalmente porque após a divulgação de apenas uma parte do que está por vir, já foi suficiente para fazer um estrago imensurável na legenda do Democratas. Arruda trabalhou ontem duas linhas de ação: vai se defender e tentar desqualificar as denúncias que envolvem seu governo. Mas não tem como 'deletar' a imagem dele recebendo dinheiro que não era para panetone. Aí é outra hsitória. Os caciques do DEM não estão nada satisfeitos com o ocorrido na única vitrine do partido no cenário político brasileiro

"ARRUDA ESTÁ NA MINHA MÃO", DIZIA DURVAL


A informação sobre a existência de um vídeo divulgado antecipadamente pelo iG que mostra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), tratando de propina, já circulava em boca pequena em Brasília há meses. Um dos protagonistas e autor da gravação, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, chegou a dizer a pelo menos dez pessoas, entre políticos, advogados e secretários: “O Arruda está na minha mão”.
A gravação é citada pela Polícia Federal no inquérito da Operação Caixa de Pandora, deflagrada nesta sexta-feira e que atingiu em cheio a cúpula do governo do DF, deputados distritais, secretários e empresários.
A investigação, chefiada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), só foi possível graças às delações de Durval. Como disseram à reportagem do iG pessoas próximas do ex-delegado da Polícia Civil, desde cedo ele descobriu que uma informação, se bem utilizada, pode ser bastante valiosa.
Nascido no Piauí, o delegado Durval Barbosa Rodrigues tinha fama de “truculento”. Aprendeu rápido, como dizem, a usar a chantagem como método para conseguir “benefícios”. Quando se aposentou da polícia e mudou para o ramo administrativo, Durval aperfeiçoou o modus operandi.
Mesmo trabalhando no governo de José Roberto Arruda desde 2006, quando este foi eleito, Durval Barbosa nunca desfez os laços com a turma do antecessor, Joaquim Roriz. É o que diz um dos braços-direitos do ex-governador, que o considera uma pessoa “muito querida”. Foi na gestão de Roriz que Durval presidiu a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), órgão que já foi investigado pela Polícia Federal, no ano passado, por suspeita de corrupção e desvio de verbas. Entre 2002 e 2005, empresas ligadas ao esquema teriam recebido mais de R$ 120 milhões da companhia.
Como o próprio Durval conta em depoimento ao Ministério Público Federal e à PF, juntado ao inquérito da Caixa de Pandora, ele foi procurado, ainda no governo de Joaquim Roriz, pelo então deputado federal José Roberto Arruda. O motivo: arrecadar fundos para a futura campanha de Arruda ao governo, em 2006. Segundo Durval, foram desviados R$ 60 milhões, recursos da Codeplan e de outros órgãos públicos, usados também para despesas pessoais.
Quando percebeu que o próprio Arruda queria tirá-lo do governo, Durval começou a agir, segundo o iG apurou. No último ano, ele atuava como uma espécie de agente duplo. Munido de gravações contra membros do governo do DF, muitas delas clandestinas, o ex-secretário tentava parar as dezenas de ações (são mais de 30) que sofre na Justiça, acusado de crimes como formação de quadrilha, direcionamento de contratações, corrupção, entre outras.
Ao mesmo tempo, sinalizava à Polícia Federal e ao Ministério Público que detonaria com denúncias contra a administração de José Roberto Arruda, o que se efetivou em setembro, com os depoimentos e monitoramentos acompanhados pela Justiça.
Vaidoso e mulherengo
Um dos traços mais marcantes de Durval Barbosa, segundo seus amigos, é a vaidade. Come bem, anda sempre bem vestido, com os cabelos cortados e sobrancelhas feitas. Já foi casado duas vezes, tem três filhos e “alguns rolos por aí”, confirma um amigo.
Depois que a Caixa de Pandora foi para as ruas, Durval submergiu. O ministro Fernando Gonçalves, ministro do STJ que preside o inquérito, pediu no despacho que autorizou os cumprimentos dos mandados de busca e apreensão proteção policial para ele, já que “há perigo para sua vida”.
O deputado federal Laerte Bessa (PSC-DF), amigo de Durval desde os tempos de polícia, afirma que ele está em uma fazenda de um amigo. “Ele deve voltar para Brasília na segunda ou terça. E não está com proteção nenhuma. Ele foi para a fazenda descansar a cabeça e dar uma acalmada”, disse.Fonte: iG

CORRUPÇÃO NO GDF: PONTOS À SEREM CONSIDERADOS



O ex-delegado e ex-presidente da Codeplan, Durval Barbosa, já é investigado desde 2002. Seus processos são tão conhecidos quanto os do ex-governador Joaquim Roriz.





Tudo o que havia de ser dito sobre as administrações do ex-governador Joaquim Roriz, são amplamente conhecidas e investigados. Já os desmandos da administração do atual governador do DF, José Roberto Arruda, somente agora se tornaram conhecidos.




DEM: É um governo politicamente morto, que só aguarda a data do sepultamento.




E essa história da direção nacional do DEM fingir que nada sabia, é no mínimo, ridícula. Há no GDF, empresas que vieram de outros estados, de pessoas ligadas à políticos do DEM, e que aqui encontraram abrigo seguro até aqui. Uma eventual quebra do sigilo telefônico, fiscal e bancário , poderia confirmar algumas revelações importantes, principalmente no quesito "LIXO".




Denunciei aqui a contratação sem licitação de uma empresa francesa que presta serviços ao METRO/DF. Tal empresa é acusada de corrupção em várias partes do mundo. Ganhou um contrato bilionário.




PPS, PT e PDT já anunciam apoio ao afastamento do governador Arruda de sua função. Se isto ocorrer, ele corre o sério risco de ter a prisão preventiva decretada, pois perderá o foro privilegiado.




Omar Nascimento (PTC) , Adalberto Monteiro (PRP), Fernando Antunes (PPS) e Benedito Domingos (PP) perderão o comando de seus respectivos partidos no DF, e inevitavelmente serão expulsos pela direção nacional dos mesmos.




A situação do conselheiro Domingos Lamoglia no Tribunal de Contas do DF ficou muito delicada. Ele deverá apresentar sua renúncia ao mandato vitalício já nos próximos dias. A deputada Eliana Pedrosa é favorita para substituir Domingos, que está envolvido nas denúncias de Durval, no inquérito que investiga a corrupção no GDF.




Perguntar não ofende: Por onde anda o deputado Tadeu Filippelli, presidente regional do PMDB?




O secretário de Governo, José Humberto, está mais perdido do que cego em tiroteio.




E o governador José Roberto Arruda, do alto de sua arrogância, acha que terá fôlego para ir até o fim de seu mandato. Será um longo período de manchetes interessantes.




Um grande empresário, que fez fortuna no DF, já prepara suas malas. Ele pensava ser "dono do poder". Só se esqueceu de que não é o dono da verdade. Já mandou a mulher embora.




E o conhecido empresário e lobista, Paulo Rôxo, admirado e idolatrado no governo do DEM, por onde anda? Rôxo adorava a loja da BMW no aeroporto. Lá costumava contar suas proezas...




Os hospitais particulares no DF já estão preparados para os casos de emergência que surgirão a partir de amanhã entre políticos da cidade.




O ex-governador Joaquim Roriz não está preocupado com todo esse barulho envolvendo a política local. afinal, ele já foi insistentemente investigado e não foi visto recebendo dinheiro. Continua firme em sua campanha do Buriti, agora mais do que nunca.




Agnelo Queiroz decidiu sair da toca. Ficou o tempo todo em silêncio porque sabia das investigações. O governo federal pediu calma e sigilo. A alta cúpula do governo Lula sabia que o único governador do DEM estava enrolado em atos de corrupção há muito tempo. Daí, a investigação sigilosa, que culminou na realização da operação Caixa de Pandora. O PT liquida, indiretamente, um grande oponente e seu principal adversário no Congresso. O DEM sofre uma baixa irreparável e humilhante. E Arruda repete sua triste história. Enquanto isso, o PT prepara o ressugirmento da candidatura de Agnelo ao Buriti. E o senador Gim Argello diz manter sua candidatura também. Como se percebe, as emoções continuarão também em 2010.
















"CAMPANHA DIFAMATÓRIA" MOTIVOU DENÚNCIAS DE DURVAL


Renata Camargo - Congresso em Foco.

O ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa diz que decidiu delatar à Polícia Federal o esquema de corrupção envolvendo a cúpula do governo José Roberto Arruda (DEM) após se sentir perseguido pelo governador, em operação que, segundo ele, estava sendo orquestrada em conjunto com o presidente do jornal Correio Braziliense, Álvaro Teixeira da Costa.A justificativa aparece nos autos do Inquérito 605, que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no qual Durval colaborou com as investigações, no intuito de reduzir sua pena. No documento, Durval alega que, em acordo com Arruda, o presidente do Correio Braziliense se uniu ao governador com o objetivo de mover uma “campanha difamatória” contra ele. Trata-se do mais importante jornal da capital federal e um dos principais veículos do grupo Diários Associados.Segundo Durval, um amigo em comum entre ele e uma jornalista do Correio Braziliense foi a fonte da informação quanto à decisão de mover a tal "campanha difamatória" contra o ex-secretário. Ele conta que, ao tomar conhecimento do assunto, procurou o governador Arruda na casa de transição do governo, na QI 5 do Lago Sul. Na ocasião, sempre conforme o relato de Duval, Arruda se comprometeu a poupá-lo.Mas o ex-secretário acrescenta que, ainda assim, Arruda pediu empenho de alguns membros do Ministério Público para desmoralizá-lo. E, em seguida, pediu o auxílio de membros do Tribunal de Contas do Distrito Federal para apurar todas ações e projetos feitos por Durval durante sua gestão na Companhia de Desenvolvimento do Planalto (Codeplan), autarquia que o ex-secretário de Relações Institucionais comandou durante o governo Joaquim Roriz.Segundo Durval, Arruda começou a persegui-lo desde o fim das eleições de 2006, após eleger-se governador, com a finalidade de se livrar do compromisso de preservar seu ex-secretário. No caso da "campanha difamatória", Durval afirma que a intenção era minimizar a importância dele na campanha vitoriosa de Arruda ao governo do DF.Nem o governador Arruda nem o presidente do Correio Braziliense se posicionaram até agora sobre as alegações de Durval. O Congresso em Foco entrou em contato com o jornal Correio Braziliense e tentou, por várias vezes, contato com a assessoria do governo Arruda. O site ainda aguarda o retorno de ambos. Ainda penso que Durval é herói. Ou quem não se lembra das denúncias da existência do mensalão, pelo então deputado Roberto Jefferson?

RESPOSTA ÀS AMEAÇAS AO BLOG


Tem gente que não tem vergonha na cara e ainda tem a insensatez de mandar e-mail anônimo com acusações levianas e tentativas de impor à mim, silêncio sobre determinados assuntos. Tais "autoridades" e "empresário" se esquecem de que são eles que têm o rabo preso com a corrupção, que ficaram ricos com milionários contratos nos últimos 7 anos, sendo que alguns se utilizaram dos mandatos para negociá-los. É preciso que os poucos deputados sérios e honestos abram a CPI da Corrupção na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde terei o máximo prazer em contar o que vi, ouvi e fiquei sabendo, sobre esta cambada que combinava preços, contratos e que ainda se comportava como honestos diante da opinião pública. Quero olhar para alguns deputados e empresários e perguntar-lhes algumas coisas interessantes... Antes que tentem me calar, quero pedir, a partir de hoje, publicamente, a proteção da Polícia Federal e da Justiça Federal. Estou sendo, há meses, a maior voz a incomodar grandes interesses de gente que ainda não percebeu que a farra acabou, uma vez que parte da imprensa escrita no Distrito Federal está muito comprometida com o governo do DEM no DF. O governo de José Roberto Arruda está sangrando e levando junto, várias figuras conhecidas do cenário político, empresarial, jurídico e da imprensa. Ainda estou em pé, mesmo tendo recebido nos últimos meses, ataques, perseguições, calúnias, difamações e humilhações por parte de integrantes do primeiro escalão do governo do DEM. Ao implantar o blog, que não é patrocinado por nenhum político, desejei tão somente expressar minha fúria, minha revolta e indignação ao saber que votei num cidadão que se dizia honesto e trabalhador, que sentou-se em minha casa para pedir votos, e que ao assumir o mandato, comecei a tomar conhecimento de muitos dos negócios ilícitos dele no governo, (inclusive da boca de um de seus filhos, o Dudu) uma vez que falavam pelos cotovelos como se fosse vantagem roubar o dinheiro do povo. Por muitas vezes os procurei para saber sobre fatos que ouvira falar, mas quase nunca me recebiam e ainda me caluniavam pelas costas. Na vida, a gente cresce com o próprios erros e com os erros dos outros. Aprendí muito, principalmente que o cumprimento da palavra e a honestidade valem muito. E há muito mais a ser dito, que não consta no inquérito em questão. Estou cansado, mas não estou vencido. A sociedade ganhou muito com a decisão de Durval Barbosa de contar parte do que vivenciou nos últimos anos. Merecia o perdão da Justiça, porque nos revelou que aquele carequinha, com voz mansa e cara de humilde, apoiado cegamente pelo inexperiente presidente nacional do DEM, na verdade era uma tremenda raposa ávida por mais poder e dinheiro. Estou em paz com minha consciência. Mexer comigo, agora, é pura perda de tempo. É melhor se preocupar em arranjar dinheiro para pagar advogados. Vão precisar e muito. Agora, se me encherem novamente, contarei muito mais e aí, não sobrará pedra sobre pedra. Acordem e atenção, polícia: já tem 'autoridade' se preparando para deixar o Brasil...

CRISE NO GDF: PROCURADORIA EM GUERRA.

O favorecimento de Bandarra no governo Arruda já incomodava há muito tempo. Em várias oportunidades o Procurador Geral, Leonardo Bandarra, violando as rígidas regras de definição de atribuições do Ministério Público, designou o Promotor de Justiça Diaulas Costa Ribeiro para tratar das questões da Saúde pública do DF. Foi assim quando da gripe suína e foi isso que ocorreu em uma reunião entre Augusto Carvalho, Leonardo Bandarra, Getúlio Pinheiro (corregedor do TJDFT) e Clestino Chupel, coordenador do Núcleo da Defensoria Pública. A questão é que os Promotores de Justiça com atribuições funcionais para atuar nas questões de saúde são Jairo Bisol e Cátia Vergara.
Ninguém conseguia entender essa designação especial de Diaulas Costa Ribeiro para interferir nas atribuições das PROSUS.
Agora, com a explosão do mensalão do DEMO no governo de Arruda, fica mais fácil entender.
Leonardo Bandarra - Procurador Geral do MPDFT, mencionado no inquérito policial que investiga Arruda em uma situação obscura envolvendo uma gravação. Durval Barbosa, o delator, diz que Arruda uma vez se utilizou de promotores de justiça para o perseguir.

Augusto Carvalho - Deputado Federal e Secretário de Saúde, acusado de fazer parte do esquema e de receber propina através de Fernando Antunes;

Getúlio Pinheiro - Corregedor do TJDFT e citado nas gravações. Arruda dizia que ia se aconselhar com o Corregedor do TJDFT.

A saúde pública já havia sido causa de interferência na Defensoria Pública, tendo motivado a exoneração de um Defensor Público que fazia várias denúncias de irregularidades na saúde pública. A exoneração teria sido fruto de um acordo entre a Direção da Defensoria Pública, a Secretaria de Justiça e a Secretaria de Saúde com o Governador DEMO Arruda.

O resultado da guerra no MP foi bem retratado em reportagem de Hugo Marques na revista Isto é. Ao final do escândalo do mensalão do DEMO Arruda não sobrará pedra sobre pedra no Distrito Federal.

PPS DEIXA GOVERNO DE ARRUDA E QUER A EXPULSÃO DE AUGUSTO CARVALHO E DE FERNANDO ANTUNES

A Folha on line diz que a cúpula nacional do PPS decidiu abandonar o governo Arruda, diante dos notórios indícios de corrupção. Acontece, entretanto, que um dos maiores responsáveis pelo roubo de dinheiro público foi Augusto Carvalho, Deputado Federal pelo PPS. Durval Barbosa diz em depoimento ao MPDFT que Fernando Antunes, Presidente do PPS no Distrito Federal, era a pessoa responsável por solicitar e receber propinas na área de saúde, gerenciada e controlada pelo PPS. Consta em um trecho da gravação que parte do dinheiro roubado foi enviada à Roberto Freire. O PPS, além de abandonar o barco, deveria determinar aos seus Deputados Distritais, Alírio Neto e Cláudio Abrantes, que subscrevessem o pedido de instalação de CPI na legislativo local e deveriam expulsar Augusto Carvalho e Fernando Antunes do partido. Também consta do inquérito que João Luiz, diretor do HRAN e filiado ao PPS recebia vinte mil reais por mês do esquema de corrupção. Cansei de denunciar os Augusto Carvalho e Fernando Antunes aqui neste espaço. Deus é fiel e é justo!

30 FITAS E DOCUMENTOS COMPROVAM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO NO GDF. OS 'PIRATAS DO CERRADO' FAZIAM A FESTA.


Em depoimento prestado em setembro de 2009, perante corajosos e diligentes Promotores de Justiça do DF, Durval Barbosa, noticiou graves fatos e entregou mais de 30 fitas de vídeos e documentos que comprovariam o depoimento que ele prestava e que foi a origem da operação Caixa de Pandora. A íntegra do depoimento pode ser acessada no portal do IG, no seguinte endereço eletrônico: http://esporte.ig.com.br/images/arquivos/pdistrito_fedinq_603_v001.pdf

Destacam-se as seguintes informações:

O grupo TBA pagava propina ao Arruda e que foi entregue à Polícia Federal um vídeo em que Cristina Boner foi informada de que seria assinado um contrato emergencial com a CODEPLAN a pedido de Arruda, no valor de um milhão de reais. O contrato foi feito para quitar doação de campanha feita através do Jornal da Comunidade;

Apresentou vídeo em que dava trinta mil ao Brunelli. Destaca que Arruda mandava parcela o pagamento, por não confiar no Brunelli.

Fala sobre a relação entre Arruda, José Celso Gontijo e ÁLVARO TEIXEIRA DA COSTA, presidente do Correio Brasiliense e que tais pessoas haviam feito um acordo para desacreditá-lo e que alguns promotores de justiça do MPDFT, a pedido de Arruda, perseguiram Durval, até que ele realizou um acordo com o governador e passou a integrar a quadrilha desvendada na operação CAIXA DE PANDORA.

Diz que álvaro Teixeira usou o poder do Correio para prejudicá-lo;

Diz que Arruda começou a arrecadar dinheiro para a campanha ainda na gestão Roriz e que os nichos de corrupção do Arruda eram: CEB, ICS, METRÔ, BRB e CODEPLAN. O BRB seria o órgão mais corrupto.

Toda a campanha de Arruda foi arrecada juntos aos prestadores de serviços do DF;

Discorre sobre a contratação do INSTITUTO SANGARI para prestar serviços na Secretaria de Educação;

A casa de Osório Adriano era utilizada para prometer contratos no futuro governo do DF e arrecadar dinheiro para a campanha;

Foram entregues vários comprovantes de despesas de campanha não contabilizados ou declarados, no valor superior a doze milhões de reais;

Afirma que mensalmente era entregue dinheiro para Eurides Brito, Fábio Simão, Odilon Aires, Benício Tavares e Leonardo Prudente;

Gilberto Lucena, da Linknet, esclarece, em vídeo, como fez a divisão de dinheiro entre políticos;

Explicita ainda como funcionava o esquema para forçar as empresas a pagar mais do que combinado de propina. Esquema análogo foi usado em relação ao pagamento de UTI's no DF.d

Gilberto Lucena diz que Arruda queria cobrar todo o valor da propina, sem descontar o que já havia sido pago para Giffone, Pena e Paulo Octávio, ou seja, DUZENTOS E OITENTA PARA OS DOIS PRIMEIROS E SEISCENTOS E SESSENTA PARA PAULO OCTÁVIO;

Em outro vídeo aparece Luis França, subsecretário da Secretaria de Justiça, recebendo dinheiro de Durval a mando de Arruda; Luiz França foi atendido, pois estava indócil por não receber propina na mesma intensidade que os demais;

Marcelo Carvalho, das empresas de PO, sempre aparecia para pegar 30% do que arrecado das empresas de informática;s

Diz que em uma gravação aparece Odilon Aires recebendo o seu valor mensal;

O jornalista Paulo Pestana aparece em um vídeo recebendo dez mil reais;

Paulo Roberto do DFTRANS, oriundo do Paraná, aparece em vídeo recebendo vinte mil reais, valor que lhe era repassado mensalmente;

Diz que em todas as unidades financeiras Arruda mantém uma espécie de fiscal, para impedir roubo de sua quota-parte;

José Vieira Naves, do IDHAB, aparece recebendo dinheiro em dois vídeos.

Arruda não gosta de receber pequenas quantias. No mínimo quer um milhão;

Diz Durval que já entregou vários lotes de um milhão para Lamoglia, José Humberto e para o filho de José Humberto;

Que já entregou dinheiro no escritório do Ilhas do Lago, empreendimento de José Humberto e Paulo Octávio;

A adesão de Benedito Domingos custou seis milhões de reais, pagos ao filho de Benedito, Sérgio Domingos, e ao próprio Benedito;

A adesão de Adalberto Monteiro (PRP) custou duzentos mil e de Omar Nascimento (PTC) cem mil reais;

Que nas Secretarias cujos titulares detém mandato o titular fica com 40% da propina e o restante é dividido da seguinte forma: 40% Arruda; 30% PO; Geraldo Maciel 10%; Omézio 10% e o restante para livre distribuição;

O Declarante não sabe o percentual da Eliana Pedrosa, Bispo Rodovalho e Alberto Fraga;

Na Secretaria de Saúde a pessoa autorizada por Augusto Carvalho para negociar e receber as propinas é Fernando Antunes;

José Geraldo Maciel gastava quatrocentos mil com a base aliada por mês;

Em um contrato com a empresa NOVA FASE, Arruda levou quase seis milhões.

O dinheiro arrecado por PO e Márcio Machado como regra era entregue em dois hotéis do DF, de proriedade de PO;

Leonardo Prudente foi filmado recebendo dinheiro por duas vezes;

Leonardo Prudente pratica extorsão contra empresários que disputam licitações no DF;

O BRB é o órgão mais corrupto do DF;

Arruda comprou um haras por três milhões;

O dono da empresa Juiz de Fora estava reclamando da extorsão praticada por Fábio Simão na Secretaria de Educação;

Izalci Lucas também não escapa das acusações de Durval;

Vários jornalistas do grupo ASrruda são mencionados e o pagamento aos jornalistas era feito com dinheiro da CODEPLAN e LINKNET. O Correio fica, no mínimo, desconfortável.

Gifone foi encarregado de destruir pegadas, documentos que pudessem incriinar Arruda e os participantes do esquema;

Augusto Carvalho recebia em um contrato sessenta mil por mês;

João Luiz - hoje diretor do HRAN - recebeu vinte mil e o recebimento foi gravado;



REUNIÃO DA CASA DA DEPUTADA ELIANA PEDROSA; PRENÚNCIO DO FIM DE UM GOVERNO E TENTATIVA DE GOLPE


E surgiu mais uma história surpreendente: No dia 4 de setembro, aconteceu uma reunião na casa da deputada distrital Eliana Pedrosa. Dois outros deputados foram convidados. Ao chegarem, ficaram surpresos com a presença de outras pessoas e com o teor bombástico da reunião. Estavam lá: Eliana Pedrosa, Robson Rodovalho, Durval Barbosa e Alberto Fraga. Leonardo Prudente e Júnior Brunelli eram os convidados. A proposta do grupo liderado por Eliana e Durval era que os demais deputados se unissem à eles, porque juntos e com a participação de Durval - que estaria interessado na queda do governador Arruda - fariam uma "limpeza política no GDF", ao entregarem o esquema de corrupção montado pelo DEM no DF à Justiça. Uma vez o fato consumado, com Arruda e Paulo Octávio fora do poder, o caminho estaria livre para que Eliana Pedrosa fosse eleita pelo grupo, Presidente da Câmara Legislativa do DF, com a renúncia "espontânea" de Prudente, o que a tornaria governadora do DF. Os deputados Brunelli e Prudente não quiseram participar do jogo e saíram da reunião após ouvirem a proposta de golpe em cima de Arruda. Como se vê, de tanto trair, Arruda foi traído por aqueles mais próximos. Durval, antes de fazer acordo com a Justiça, ainda tentou se segurar, mas não deu. Fraga e Eliana já sabiam da disposição de Durval em contar tudo. Por quê se omitiram? Por quê chamaram outros dois deputados para tentar um acordo para usar as informações de Durval para ocupar o lugar de Arruda e de Paulo Octávio? Lembro ainda, que Brunelli já estava no DEM quando Arruda entrou. Até então, o candidato ao governo do Distrito Federal, para Brunelli e sua igreja, era o presidente do partido, Paulo Octávio, que depois foi sorrateiramente convencido por Arruda, a não ser cabeça de chapa e acabou por ficar com a cauda mesmo, o que irritou aos demais simpatizantes da candidatura de PO. Porém, não havia mais prazo para a mudança de partido.



Podem falar o que quiserem, mas em quase 30 anos de convívio político, jamais vi tanta lama, traição, tentativa de suborno, esquema e arrogância, quanto neste governo do DEM, capitaneado por Arruda e Cia.



CAPUTO RECEBEU APOIO DE ARRUDA E DE PRUDENTE; OAB-DF QUER O IMPEACHMENT DO GOVERNADOR


O impeachment levantado pela OAB-DF tornou-se uma possibilidade real. A ainda presidente da Ordem, Estefânia Viveiros, e o vice, Ibaneis Rocha, acham que o pedido de impeachment deo governador Jose roebrto arruda é inevitável. Vários conselheiros já se ofereceram para relatar o caso no Conselho Seccional.
O advogado Francisco Caputo, que venceu a eleição para presidir a OAB-DF, recebeu apoio explícito e aberto do governador José Roberto Arruda e do presidente da Câmara, Leonardo Prudente. O apoio era tão explícito, que foi duramente criticado pelas demais chapas que pediam a independência da OAB. Depois de eleito, Caputo deu uma entrevista ao Correio Braziliense afirmando que a OAB deveria "aplaudir Arruda pela suas medidas em busca da legalidade". Além disso, seu escritório de advocacia aparece pedindo acesso ao inquérito do STJ que determinou a operação Caixa de Pandora. Diante do imenso poder financeiro do grupo de Arruda demonstrado no inquérito, alguns advogados começam a questionar se não houve algum "apoio" indireto para o favorecimento de Caputo, uma vez que a máquina governamental estava apoiando sua candidatura. A OAB já analisa investigar tal boato. Mas que é estranho, é sim, até porque o GDF tinha muitos interesses na eleição de Caputo. A história, o tempo e os fatos mostrarão, mais uma vez, que tenho razão no que digo, não é mesmo, Domingos Lamoglia?

DEPUTADO BISPO RENATO SAI EM DEFESA DE ARRUDA

BISPO RENATO: "FALAR, TODO MUNDO FALA. QUERO VER É PROVAR". EIS A PROVA, NOBRE DEPUTADO.
O suplente de deputado distrital e presidente da igreja do Apocalipse, bispo Renato (PR), deveria pensar muito, refletir bastante e ler todo o inquérito da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, antes de falar abobrinha em defesa do governador José Roberto Arruda. Renato é marinheiro de primeiro viagem, que ficou à frente de uma importante CPI - a da Gautama - que teve um final insignificante, onde quase nada ficou às claras. Renato tomou o depoimento do dono da Gautama bemmmmmm longe de Brasília e Zuleido Veras afirmou à este jornalista, que Renato "não cumpriu palavra". Também me disse outras coisas que só revelarei posteriormente. O bispo Renato, que preside a Comissão de Ética da Câmara Legislativa do DF, afirmou que "FALAR, TODO MUNDO PODE. PROVAR É A QUESTÃO". Já está provado, doutor; Basta ler. E esta Comissão de Ética não é isenta neste processo escandaloso de corrupção, uma vez que seu presidente é amigo pessoal, árduo defensor e insistente colaborador de Arruda desde 1998. Por outro lado, toda a base aliada de Arruda é suspeita de receber propina. Daí a explicação do imenso silêncio dos deputados da base governista em relação às inúmeras denúncias de corrupção, desmando, peculato, entre outras, feitas por cidadãos, funcionários do GDF e empresas prestadoras de serviços, nos últimos dois anos, que nunca receberam a devida atenção do MP, do GDF e da própria Câmara Distrital.

sábado, 28 de novembro de 2009

URGENTE!!!!! VÍDEO MOSTRA ARRUDA RECEBENDO DINHEIRO

Acesse agora o IG.COM . O vídeo mostra o governador do Distrito Federal recebendo dinheiro de Durval Barbosa. Já está na rede.
Gravada pelo então secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, a fita anexada ao inquérito da Polícia Federal, desencadeou a Operação Caixa de Pandora na última sexta, que resultou no cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão em gabinetes de órgãos públicos, residências e empresas em três cidades. Há pelo menos três meses, o vídeo vem sendo usado para todo tipo de chantagem dentro do alto escalão do governo Arruda. Durval queria o fim de uma gama de processos contra ele na Justiça. A fita entregue ao iG na tarde deste sábado, 28, vinha sendo guardada em uma cidade próxima a Brasília. Representa o golpe mais violento contra a trajetória política de duas décadas de Arruda, que, em 2001, renunciou ao mandato de senador, acusado de violar o painel do Senado. Fonte: iG

ARRUDA CANCELA O EVENTO DO INÍCIO DAS OBRAS DO VLT


O governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal, cancelou neste sábado o evento do início das obras do Metrô Leve – VLT Brasília. A obra, que custará R$ 1,5 bilhão, ligará o centro da capital ao Aeroporto. O VLT é considerado um dos principais investimentos de Arruda para as próximas eleições e ele chegou a ir à França e aos Estados Unidos negociar recursos para a construção.
A Secretaria de Transporte do DF havia divulgado durante a semana que haveria um evento de lançamento da obra com participação da cúpula do governo. Um dia após estourar denúncia de envolvimento do governador em pagamento de propina para a base aliada, a assessoria de imprensa de Arruda negou que houvesse tal cerimônia.
No dia 7 de setembro, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, esteve em Brasília para marcar o local das obras do VLT no Setor Comercial Sul (SCS), em frente ao Shopping Pátio Brasil. Sarkozy se comprometeu em financiar o valor de 140 milhões de euros — aproximadamente R$ 370 milhões.
Além do financiamento do governo francês, o Executivo local possui atualmente R$ 24 milhões de verba do próprio orçamento e R$ 27 milhões de um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, Fraga negocia com o Banco do Brasil crédito para a compra dos vagões e do sistema de trilhos para o VLT.
Silêncio
Já se passaram mais de 30 horas desde que a Polícia Federal e o Ministério Público iniciaram a operação Caixa de Pandora, mas o governador José Roberto Arruda ainda não se manifestou. A assessoria de imprensa do GDF afirma que não sabe onde ele está e nem quando irá falar.De acordo com uma das assessoras, é improvável que Arruda fale hoje mas, quando falar, será numa declaração pública e coletiva. Sem se pronunciar em defesa própria, o governador afastou ontem a cúpula de seu governo, envolvida em denúncias de corrupção, e exonerou o secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, autor da gravação do suposto esquema de propina. Foram afastados de suas funções o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, o chefe de gabinete de Arruda, Fábio Simão, o chefe da Comunicação, Omézio Pontes, e o secretário de Educação, José Luiz Valente.Segundo inquérito da Polícia Federal, o governador do DF também está sendo investigado por repasse de R$ 400 mil a aliados. De acordo com a assessoria de imprensa do GDF, não há previsão para que o governador se pronuncie sobre o assunto. Ele está esperando a divulgação do vídeo em que aparece recebendo propina, para fazer uma avaliação. Avaliar o quê?

OAB E PT QUEREM O IMPEACHMENT DE ARRUDA E DE PAULO OCTÁVIO. PRESIDENTE DA CÂMARA DEVERÁ SER CASSADO. O DF PODERÁ TER NOVAS ELEIÇÕES.

Caso as acusações contra a cúpula do Distrito Federal se confirmem, pela primeira vez desde a fundação da capital há 49 anos, podem ser convocadas eleições fora do período. Isso porque toda a linha sucessória do governo estará comprometida. De acordo com a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília, Estefânia Viveiros, em caso de impeachment do governador, quem assume é o vice. E na falta do vice (Paulo Octávio está enroladíssimo no esquema), que assume é o presidente da Câmara Legislativa do DF, no caso, o deputado Leonardo Prudente, mas também está envolvido até às meias no escândalo. E por fim, quem assume, na falta destas três autoridades, é o presidente do Tribunal de Justiça do DF, que também foi citado nas gravações. Ou seja: no entendimento da OAB, há necessidade de uma nova eleição, fora do tempo, para que o DF não fique à revelia dos fatos escandalosos que envolvem grandes personalidades do Executivo, Legislativo e do Judiciário. A coisa tá feia. Enquanto isso, o ex-governador Joaquim Roriz confirmou sua "profecia", ao afirmar que Arruda não seria candidato ao governo em 2010.

'PIRATAS DO CERRADO': POLÍTICOS, MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DF E DESEMBARGADORES SÃO MENCIONADOS.


O Distrito Federal acordou atônito no dia 27 de novembro de 2009, com a deflagração da operação policial denominada “caixa de pandora” por parte da Polícia Federal. Atônito, mas não surpreso, pois o cheiro de corrupção há muito empesteava os ares da Capital da República.
A interceptação telefônica de diálogo envolvendo o Governador José Roberto Arruda e o Secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal revelou o despudor no trato da coisa pública, a falta de vergonha e de escrúpulos de autoridades de quem se esperava observância à moralidade e aos ditames éticos que devem reger a sociedade.
Uma análise do inquérito policial, disponibilizado na integra pelos meios de comunicação, revela muita podridão. Políticos, membros do Ministério Público do Distrito Federal, Desembargadores e outras autoridades são mencionados em diálogos constrangedores. São 53 páginas de transcrição dos diálogos captados com autorização judicial, em que destacaremos alguns pontos de maior relevância.
O primeiro interlocutor na gravação é José Geraldo Maciel, ocupante de destacada função no governo e no esquema de José Roberto Arruda.
O primeiro personagem importante citado na conversa é Valmir, Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Falam a respeito da colocação de câmeras de segurança nas ruas do DF e que o Valmir já teria 34 milhões para realização do contrato.
Em outro trecho Durval afirma para José Geraldo Maciel que havia dado a quantia de CINQUENTA MIL REAIS para Giffone CENTO E VINTE MIL REAIS para o Ricardo Pena.
Giffone é Procurador da Advocacia Geral da União e ocupa o cargo de Corregedor e Secretário da Ordem Urbana no Distrito Federal. A irmã dele, Luzia Giffone, exerce o cargo de assessora de imprensa na Defensoria Pública do DF, apesar da proibição do nepotismo.
Ricardo Pena é o Secretário de Planejamento, pessoa responsável pela liberação de recursos no Distrito Federal.
Em outro ponto menciona uma pessoa chamada Túlio, que precisaria de um dinheiro para resolver um negócio referente ao nome de Durval, que responde a diversos processos na justiça. Na época, Túlio Arantes era o chefe da Procuradoria Geral do Distrito Federal, filho de um ex-desembargador morto em 2009 e cujo irmão foi flagrado dirigindo embriagado e desacatando um policial.
Também há referência a distribuição de dinheiro para Fábio Simão e Valente, o primeiro homem de confiança do Governador José Roberto Arruda e o segundo Secretário de Educação do Distrito Federal, que seria candidato ao cargo de Deputado Federal. Seria um grupo pela educação: Valente, Eurides Brito e Cristovam Buarque, respectivamente, candidatos à Federal, Distrital e Senador.
Domingos Lamoglia, braço direito de Arruda desde sempre, também foi citado. Hoje ocupa, com a benção arrudista, o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal, pelo menos até a próxima quarta-feira, quando deverá renunciar ao mandato.
Mencionam ainda a pessoa de Cruz Macedo, que seria um cara bacana e que estaria resolvendo um problema referente a um processo judicial. Cruz Macedo não teria pedido dinheiro, mas um favor, para que seu sobrinho, que é médico, fosse transferido de São Sebastião para o Hospital Regional da Asa Norte. CRUZ MACEDO é Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e não poderia, em razão da função que exerce, receber qualquer espécie de favor ou vantagem do Governo, pois tem o dever de julgar esse mesmo governo. Comentam, ainda, que todo mundo no TJDFT “ta com o rabo preso”, com medo do Conselho Nacional de Justiça. Reforçam, Cruz Macedo tem sido bacana com o governo, vai continuar sendo bacana. De fato, em muitas oportunidades Cruz Macedo deu decisões favoráveis ao Governo e em especial à Secretaria de Saúde do DF. Bacana com o governo, não com a população.
Outro Secretário citado foi Alírio Neto, Secretário de Justiça envolvido em contratos do CIAGGO e que teria participado de um acordo com Augusto Carvalho, Secretário de Saúde, para exoneração de um Defensor Público que estava denunciando desmandos na saúde pública. O acordo, ainda, envolveria a direção da própria Defensoria Pública. Segundo a gravação, Alírio, estaria apertando Arruda, pois este não estaria cumprindo os acordos que havia firmado. Em toda a degravação, quando se fala em acordo, se fala em propina.
Também comentaram do caso do garoto que teve todos os dentes extraídos no HRAN. Criticam o “povo” da Secretaria de Saúde que tinha de estar mais presente. Falam, ainda, sobre alguns atos de corrupção envolvendo Augusto Carvalho e Fernando Antunes. São firmes ao afirmar que Augusto Carvalho usa Fernando Antunes para conseguir dinheiro de empresas que contratam com a Secretaria de Saúde. A corrupção na Secretaria de Saúde explica os motivos pelo qual a Defensoria Pública, a Secretaria de Justiça, a Secretaria de Saúde e o Governador Arruda exoneraram um Defensor Público, André de Moura Soares, que estava denunciando o caos na saúde. Não queriam ver a saúde pública exposta para não chamar atenção para os atos de corrupção. Também explica a perseguição ao Promotor de Justiça Jairo Bisol e em relação a Promotora de Justiça Cátia Vergara.
Comentaram que parte dos esquemas de corrupção na saúde seriam destinadas ao auxílio de Freire, Roberto Freire, Presidente Nacional do PPS, partido de Augusto Carvalho e de Alírio Neto.
Durval e José Geraldo Maciel dizem que Augusto Carvalho e Fernando Antunes não estão sabendo fazer as coisas (roubar) direito, que ele é muito afoito. Afirmam que o Governador não sabe a dimensão do roubo na saúde sob a gestão Augusto Carvalho.
Fazem comentários de natureza sexista em relação a Secretária pessoal do Governador Arruda, uma tal de Cristina.
Em um certo momento Durval comenta sobre escândalos e diz que eles não são tão importantes, pois quem elege não é leitor de jornal (6% da população), mas quem limpa a bunda com o jornal (94%) da população, revelando os motivos da perpetuação da miséria.
Josafá Dantas braço direito de Fábio Simão também é mencionado, quando mencionam um contrato de 8 milhões de reais.
Dizem que Leonardo Prudente, Presidente da CLDF, é bandido, que pratica extorsão e que é difícil conviver com um bandido como Leonardo Prudente.
As conversas até aqui comentadas ocorreram entre José Geraldo Maciel e Durval, até que o Governador Arruda chegou e passou a conversar apenas com Durval, sem a presença de José Geraldo Maciel.
Durval começa a prestar contas ao governador Arruda, afirmando que pagou ao Giffone, cumprindo ordens do Paulo Octávio e que também repassou dinheiro de propina para Ricardo Pena. Menciona-se propina para Valente, Fábio Simão e outros. Falam dos honorários dos advogados Everaldo (ex-juiz) e Aristides (ex-procurador da república).
Alberto Fraga e Paulinho Roriz também são objetos de comentários por parte de Arruda.
Pimenta da Veiga e Geraldo Grossi também terão de se explicar sobre os comentários nada discretos por parte de Arruda.
Em outro tópico falam de um Desembargador do TJDFT, REMEU, que, na verdade, só pode ser o Desembargador Romeu Jobim. O
Arruda ainda comenta que irá conversar com Getúlio (Pinheiro), Desembargador Corregedor do TJDFT, para ouvir os conselhos que ele dará sobre processos criminais. Corregedor do TJDFT não deve dar conselhos às partes, mas julgar com isenção e imparcialidade.
Smaniotto é outro Desembargador citado, mas chamado de imbecil por ser honesto. Ponto para o Edson Alfredo Smaniotto.
Arruda menciona até o fato de que Flávia Arruda tem conhecimento do esquema. Até a esposa-amante está envolvida.
Benedito Domingos e Márcio Machado teriam vendido, respectivamente, o PP e o PSDB ao esquema de Arruda.
Arruda fala que estava pensando em mudar a Secretaria de Saúde, pois a corrupção estava grande demais e que ninguém conseguia frear Fernando Antunes. Falam de uma mulher de olhos verdes de quem Augusto Carvalho e Fernando Antunes teriam tomado muito dinheiro.
Arruda e Durval voltam a mencionar que quem elege político é quem limpa a bunda com jornal.
José Geraldo Maciel volta à conversa é pergunta para Arruda quanto está a despesa mensal do governador com os políticos do DF. Belinaldo Pontes, Rogério Ulysses, Benedito Domingos e outros são citados.
Arruda menciona que resolverá o mérito de alguns processos com o Presidente do TJDFT, Nívio Gonçalves, mostrando que a corrupção atingiu o Poder Judiciário local.
Ainda existem citações no inquérito fazendo referência ao Procurador Geral Leonardo Bandarra que precisam ser esclarecidas. Como se vê, o governo do DEM comprava e alugava apoio no Legislativo e no Judiciário. E tem mais pela frente. Você só vê aqui.

BANCADA DO PT NA CÂMARA LEGISLATIVA DO DF DIVULGA NOTA:

NOTA À IMPRENSA

Brasília, 28 de novembro de 2009

Reunida na noite de sexta-feira, 27 de novembro, para deliberar sobre as graves denúncias reveladas após a Polícia Federal deflagrar a operação Caixa de Pandora, a Bancada do Partido dos Trabalhadores decidiu pelas seguintes providências:
1 – Requerer das autoridades competentes o inteiro teor do inquérito, com seus respectivos desdobramentos.
2 – Abrir processo de investigação dos distritais citados no caso por indícios de quebra de decoro parlamentar.
3 – Apresentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal requerimento de instalação da CPI da Corrupção, na medida em que consideramos que os fatos agora noticiados podem ser apenas “a ponta do iceberg” de um grande esquema de corrupção instalado no governo local.
4 – Apresentar pedido de abertura de processo por crime de responsabilidade contra o governador do Distrito Federal: ou seja, processo de impeachment.
5 – Participar da reunião convocada pelos movimentos sociais para discutir a construção coletiva de um movimento suprapartidário pela Ética na Política no Distrito Federal, envolvendo o conjunto da sociedade. A reunião se dará às 15h, de segunda-feira (30/11), na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), e a previsão é de que o ato de lançamento do movimento ocorra já na próxima semana.

Bancada do PT na Câmara Legislativa do DF
Deputados Erika Kokay, Cabo Patrício, Chico Leite e Paulo Tadeu

ARRUDA AFIRMA QUE INVESTIGAÇÕES NÃO ALTERAM PLANOS DE REELEIÇÃO


Por intermédio de sua assessoria, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, informou que não pretende renunciar ao mandato e que é candidato à reeleição no ano que vem. Arruda só se pronunciará após ler o inquérito da Polícia Federal. O vice-governador Paulo Octávio chega no domingo. Muitas reuniões com políticos, advogados, conselheiros e com Duda Mendonça, para saber se dá pra salvar alguma coisa. Será que ainda existe esperança para o governo que não ouviu aliados? Perguntar não ofende: Por onde anda Tadeu Filippelli? E o Zé Humberto? E Maria de Lourdes Abadia? E Paulo Octávio? Parece que todos deixaram a bomba explodir no colo de Arruda, que ficou sozinho na praia nesta sexta-feira histórica. Agora, o governador Arruda chamar Fábio Simão para assessorá-lo foi demais. Aonde o moço vai, leva consigo grandes turbulências. Nem Roriz aguentou o rapaz!!! Parece que o poder subiu literalmente à cabeça do governador José Roberto Arruda. Caiu uma vez e não aprendeu.

'PIRATAS DO CERRADO': VÍDEOS E CDS MOSTRAM COMO FUNCIONAVA A MÁQUINA DA PROPINA NO GDF


Os 'Piratas do Cerrado' foram pegos com a mão na massa. Nos vídeos entregues à Justiça, juntamente com seu depoimento, Durval Barbosa apresenta fatos, dá nomes e revela o grandioso esquema montado para eleger Arruda em 2006. Nos vídeos e Cds aparecem:

- Arruda recebendo R$50 mil. Na sequência, liga para o sobrinho Rodrigo, para buscar o dinheiro no gabinete da presidência da Codeplan.

- Domingos Lamoglia e Omézio Pontes pedindo R$150 mil.

-Paulo Munhoz, diretor do DFTRANS, recebendo R$20 mil.

-José Vieira Naves, presidente do IDHAB, recebendo propina.

-Jornalista Paulo Pestana recebendo R$10 mil.

- Omézio Pontes recebendo R$100 mil.

- Leonardo Prudente recebendo R$25 mil em cada ocasião (e sempre colocava o dinheiro nas meias). (Ele aparece em dois vídeos pegando dinheiro).

- Durval Barbosa falando com Arruda sobre acertos de propina.

- "Que Leonardo Prudente, em troca de não instalar a CPI DF DIGITAL, exigiu do governador Arruda que o Detran fosse retirado da Central de COmpras

No depoimento de Durval Barbosa, constam dados interessantes. Veja:


- "Arruda seria sócio da empresa Nova Fase, em parceria com René Abujalsk, detentor de parte da Band News do Rio de Janeiro.

-"Quando candidato, Arruda reuniu-se com os responsáveis das empresas de informática e pediu investimento na sua campanha, recebendo das empresas Poliedro, B2Br, Conecta, Lindata, Prodata, Politec enter outras, ficando ajustado a quantia de 1 milhão de reais de cada uma".

- "O dinheiro arrecadado por Paulo Octávio e Marcelo Carvalho, oriundo de propina, em sua grande maioria, é entregue nos Hotéis Kubitschek Plaza e Manhattan Flat".

- O governo Arruda , ao assumir o governo em 2007, contratou, sem licitação, o Instituto Sangari, pelo valor de R$289 milhões.


Durval Barbosa cita ainda, Odilon Aires, Benício Tavares, o jornal Comunidade, o presidente do jornal Correio Braziliense e a empresária Cristina Boner, do grupo TBA, além de muitos outros. Acompanhe aqui maiores informações, uma vez que parte da imprensa local está muda ou cega.


O INÍCIO DO FIM DO GOVERNO DO DEM NO DISTRITO FEDERAL

Cobrei aqui no blog, nos últimos meses, a imperdoável OMISSÃO da Câmara Legislativa do DF, com referência às inúmeras denúncias de corrupção envolvendo secretarias do GDF. Agora se tem provas de como o esquema funcionava. ARRUDA mandava Geraldo Maciel entregar dinheiro à pelo menos três deputados distritais, para manter a base aliada do governo. O deputado Cabo Patrício, que foi ferozmente atacado pelo Buritinga, agora vai à caça: vai pedir o impeachment de Arruda e investigar os colegas envolvidos no escândalo do "arrudinha", ou "mensalilnho do Arruda". Mas as coisas não param por aí: o secretário de Transportes Alberto fraga, o diretor do DFTRANS, Paulo Munhoz, o secretário de Obras, Márcio Machado, o empresário que se apresentava como o "operador de Arruda", Paulo Rôxo e o atual conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Domingos Lamoglia, terão muito o que explicar nos próximos dias. E só faltou o Durval dar os nomes dos pastores que receberam muito dinheiro da Linknet, em 2006, para apoiar a candidatura de seu irmão Miltom Barbosa a deputado distrital. O pastor Adalino estava na lista, assim como o bispo Átila Brandão, que cooptava o apoio. É o fim de uma era em que corruptos profissionais ocuparam palácios, fingiram ser honestos, elogiaram o Ministério Público, mas que por trás da aparência pura, sincera e honesta, havia tão somente um grande esquema de enriquecimento ilícito. Muito dinheiro, mulheres, viagens e sede pela continuidade do poder, conduziu nossos intrépidos "piratas do cerrado" ao fundo do poço. De tanto trair companheiros, Arruda provou do próprio veneno. Jamais sonhou em ser traído por aquele que pagou sua campanha em 2006. Biblicamente falando: quem planta, colhe. E popularmente falando: quem planta vento, colhe tempestade. Agora se entende o silêncio de Agnelo (PT), que assiste de longe ao naufrágio do Titanic do DEM. E também se compreende o que quis dizer o ex-governador Joaquim Roriz ao afirmar que "Arruda não seria candidato". Homens públicos bem informados que caminharão sozinhos no próximo pleito, sem a presença do DEM e de seus piratas. Haja coração!!!

ATÉ TU, BENEDITO?


No longo depoimento dado à Justiça por Durval Barbosa, Márcio Machado, que hoje é presidente regional do PSDB e secretário de Obras, na época atuava como “um dos captadores do governo Arruda”. Durval conta que pagou para o presidente do Partido Progressista, Benedito Domingos, para apoiar e entrar na campanha de Arruda em 2006, o valor de R$ 6 milhões, dinheiro compartilhado entre ele e o filho Sérgio Domingos”. Márcio Machado sempre fugiu deste jornalista, ao ser indagado sobre o recebimento de R$5 milhões, de caixa dois, de uma grande empresa brasiliense. E agora, Machado?

ACABA O GOVERNO DO DEM. VEJA OS DIÁLOGOS DE CORRUPÇÃO DE ARRUDA

Leia a seguir trechos dos diálogos interceptados na Operação Caixa de Pandora entre o governador José Roberto Arruda (DEM) e Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais e delator da investigação.
Arruda - Tudo bom, Durval?
Durval Barbosa - Mais ou menos, né? Vamos olhar isso aqui primeiro? Isso aqui é o seguinte: isso aí foi do (???). Eu até perguntei pro Maciel se ele tinha alguma... Alguma soma, pra isso aí. Aí ele falou: Não, ele prefere conversar com você. Aí o que que aconteceu, o Gilberto foi doze, tirando os impostos, ficou novecentos e quarenta e oito. Aí antecipou a você. O Paulo... O Paulo Octávio [vice-governador d mandou pagar cinqüenta ao Giffone [Roberto Giffoni, corregedor-geral do DF] e cento e vinte ao Ricardo Pena [secretário de planejamento do DF]. Aí, o Toledo resolveu o caso desses... Do meninos aí, que eu acho que é louvável, que PE o Miquiles e o Nonô, tá?
Arruda - Quem?
Durval - Miquiles e Nonô. Miquiles cê sabe quem é. Nonô é o... foi o diretor lá. Que... Situação de penúria. Aí ficou, é... seiscentos e vinte e oito. Seiscentos e vinte e oito, aí soma esses totais aí que chegaram, ta faltando chegar cem da Vertax, é... E ta faltando chegar... Aí o Gilberto ta faltando chegar, que dá um pouco. Aí vem o Re... A questão do conhecimento, do reconhecimento, dá uns nove, aproximadamente nove. Aí, vai uns setecentos e cinqüenta, oitocentos, por aí.
Arruda - Hoje tem disponível isso aqui?
Durval - Hoje, hoje tem isso aí pra você fazer o que cê quiser, pagar a missão. Agora, se for no... no... na coisa normal, no dia a dia, no comum, cê teria hoje quatrocentos disponível. Pra entregar a quem você quisesse.
Arruda - Ótimo
Durval - Tá? Mas se você tiver outra missão. Você fez muito acordo e eu não... Eu falei com o Maciel o seguinte, eu falei: Olha Maciel, tem que olhar o seguinte: ele fez muito acordo nesses negócios (?) política. Então, tem que perguntar pra ele, pra gente não antecipar as coisas. Aí, quando veio esse negócio do Paulo Otávio, eu falei Puta! Já sacaneou de novo. Entendeu?
Arruda - É.
Durval - Mas se tiver de reclamar com você, e não fala pro Paulo Otávio pra primeiro te perguntar.
Arruda - Ah é. Mas tô querendo (???) seguir as ordens do Paulo. Primeiro, fala comigo.
Arruda - Deixa eu te perguntar, nesse valor aqui de nove, novecentos... novecentos e noventa e quatro, você já pegou sua parte?
Durval - É foda! É encantamento. Encantamento é uma desgraça.
Arruda - É. Deixa eu te perguntar uma coisa, é... somando as quatro daqui, quanto foi pago?
Durval - Foi pago quinze bruto. Quinze... Quinze tudo. Quinze, quinze, quinze. Quinze. Do Gilberto foi pago doze. Cê multiplica aí por vinte ponto vinte e seis. O dele é maior um pouquinho, que é cinco a mais. É ponto vinte e seis, ponto cinco, dá novecentos e quarenta e oito. Aí ele tá, tá bancando. E... esse da Infoeducacional, olha aí como é que foi. Foi sessenta pro valente, tá? Porque ele deu integral, não descontou nada. Só veio pro Valente. Deu sessenta pro Valente, sessenta pro Gibrail, mais o Fábio Simão, que são os donos lá da área financeira, né? E não pode... e não tem jeito. Aí, fico.... sobrou um sete oito.
Arruda - Deixa eu te perguntar, nesse valor aqui de nove, novecentos... novecentos e noventa e quatro, você já pegou sua parte?
Durval - Não, eu... Eu só pego quando cê acerta. Só pra pagar advogado.
Arruda - Não. Mas tem que pegar a sua parte, ué. Nós pagamos é...

PAULO OCTÁVIO TAMBÉM É ACUSADO DE CORRUPÇÃO


BRASÍLIA - Em depoimento prestado ao Ministério Público Federal, o ex-secretário do governo do Distrito Federal, Durval Barbosa, afirma que o vice-governador, Paulo Octávio (DEM), dono de patrimônio milionário, também recebeu propina. O esquema de corrupção que envolve a cúpula do governo brasiliense, mais deputados distritais e empresários, está sendo investigado pela Polícia Federal, Promotoria e Superior Tribunal de Justiça.
Durval, o delator do caso, relata que o empresário Gilberto Lucena, dono da Linknet, empresa que operava no suposto esquema de corrupção, teve certa vez que pagar “pedágio” a Paulo Octávio, ao próprio governador José Roberto Arruda (DEM) e a mais duas pessoas. Segundo o ex-secretário de Relações Institucionais, o empresário pagou o tal “pedágio” para receber “faturas pendentes” com o governo do Distrito Federal. De acordo com a transcrição do inquérito obtido pela reportagem do iG, Durval disse que muitos dos contratos “são conseguidos com empenho pessoal de Paulo Octávio”.
fonte: iG

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

APÓS DIVULGAÇÃO DO VÍDEO, ARRUDA RENUNCIARÁ


A carreira política do governador José Roberto Arruda (DEM) será decidida após a divulgação da fita de vídeo, nas próximas horas, onde ele e Durval Barbosa Rodrigues, seu ex-secretário de Relações Institucionais, conversam sobre o destino de R$ 400 mil destinados ao pagamento de deputados distritais da base de apoio do governo. Em Brasília, sete pessoas , além dos procuradores da República que investigaram o caso e do ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, que dizem ter assistido o vídeo, comentaram que assim que o vídeo se tornar público, só restará a Arruda renunciar ao cargo. O ex-delegado Durval Barbosa era da turma do ex-governador Joaquim Roriz. Participou do governo dele no início de 2003. Responde a 29 processos na Justiça. Correu para o lado de Arruda em 2006 e o ajudou a se eleger governador. No ano passado, sua casa foi invadida pela polícia federal atrás de documentos que o comprometessem, além da loja de sua agora ex-mulher. Durval não foi demitido por Arruda. Ele começou a gravar conversas com o governador há mais de um ano. Com medo de ser preso devido à quantidade de processos que responde, negociou com a Polícia Federal a delação premiada. Foi então que Durval entregou à polícia o lote de fitas de áudio que gravara por conta própria. As fitas não têm valor porque foram gravadas sem autorização da Justiça. Durval se ofereceu para fazer novas gravações. Usou na roupa artefatos eletrônicos apropriados e fornecidos pela polícia. Com base no segundo lote de gravações foi que o ministro Fernando Gonçalves autorizou a Polícia Federal a vasculhar casas e gabinetes de 16 pessoas - empresários que forneceram o dinheiro, deputados distritais, secretários de Estado e o próprio governador. Avisei aqui neste blog em várias ocasiões sobre o que estava ocorrendo nos bastidores do atual governo: contratos irregulares, chantagens, ameaças, dinheiro e sexo. O próprio secretário da Casa Civil, Geraldo Maciel, zombou deste jornalista ao afirmar que "ele era profissional e que nenhum jornalista faria medo nele". A Justiça foi feita. A resposta foi dada. Na próxima semana, o ex-chefe de gabinete de Arruda, Domingos Lamoglia, apresentará sua renúncia ao mandato vitalício de conselheiro do Tribunal de Contas do DF, e o deputado Cabo Patrício ingressará com pedido de impeachment de Arruda. E Filippelli, que se tornou no queridinho de Arruda, ficou literalmente sem "chão": Traiu Roriz e o governo do DEM está em fase terminal. A próxima semana será de muitas e fortes emoções. Haja Lexotan...

POLÍCIA FEDERAL ENCONTRA R$700 MIL NA OPERAÇÃO CAIXA DE PANDORA

Policiais Federais apreenderam R$ 700 mil, em dinheiro, durante a Operação Caixa de Pandora. As cédulas foram recolhidas em diferentes locais onde os agentes fizeram busca e apreensão. Ao todo, participaram da ação autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) 150 policiais e representantes do Ministério Público, conforme solicitado pelo ministro do STJ, Fernando Gonçalves. Além do dinheiro, a PF apreendeu documentos e computadores. Arruda não se pronunciou sobre os fatos, apenas exonerou os outros envolvidos no escândalo. Ele ainda nada disse sobre a fita de vídeo que está anexada ao processo, em que ele e Durval barbosa falam sobre o destino de R$400 mil.

VEM AÍ O MENSALÃO DO DEM

A coisa realmente ficou complicada para o governador Arruda e para pelo menos quatro deputados distritais. Nos próximos dias serão divulgados dados acerca da investigação que durou mais de um ano, feita pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, que mostram dados estarrecedores envolvendo o que já está sendo chamado de "o mensalão do DEM". A coisa é muito séria e não para por aí. Outras investigações trarão à tona, toda o mar de escândalo que envolve a secretaria de Saúde; depois virá a secretaria de Transportes, o DFTRANS e por aí vai...

ARRUDA DEMITE DURVAL BARBOSA, MAS NÃO RENUNCIARÁ AO MANDATO. AO MENOS POR ENQUANTO.

O governador José Roberto Arruda decidiu exonerar nesta tarde, o secretário de Relações Institucionais do GDF, o ex-delegado Durval Barbosa. Arruda deverá ainda exonerar todos os envolvidos no escândalo, incluindo o secretário da Casa Civil Geraldo Maciel. Mas fica uma questão no ar: e ele, ficará no cargo de governador do Distrito Federal mesmo diante de tantas denúncias e gravações?

ARRUDA VISITOU O RELATOR PARA SABER DETALHES DO PROCESSO


O governador José Roberto Arruda esteve há cerca de dez dias, no gabinete do relator do processo, ministro Fernando Gonçalves, e fez perguntas sobre a investigação. O relator não gostou da atitude suspeita do governador e comunicou o fato a subprocuradora da República, Raquel Dodge, que presidiu as investigações no ministério Público Federal. Diante da "visita" de Arruda ao ministro, a Polícia Federal decidiu antecipar a operação Pandora para a manhã desta sexta-feira. Arruda se complicou ainda mais.

DURVAL ABRIU O 'CORAÇÃO' E ENTREGOU ARRUDA


O ex-delegado Durval Barbosa, secretário de Assuntos Institucionais, estava sendo investigado desde 2000 pelo Ministério Público, quando era o presidente da Codeplan, que mantinha contratos milionários com empresas de tecnologia. Durval ficou muito chateado com as promessas que o governador José Roberto Arruda lhe fez e não cumpriu. Somado aos processos, à separação milionário e litigiosa, e à traições de Arruda, o secretário fez acordo com a Justiça e com a Polícia Federal e resolveu colaborar. Abriu o verbo, fez gravações que comprometem e mostram o amplo esquema de corrupção implantado no Buritinga e na Câmara Legislativa do DF. Durval se acaba, mas leva junto o governo do DEM. De tanto trair, Arruda foi traído dentro de seu próprio palácio pelo homem que o ajudou a chegar ao poder em 2006. É triste: dinheiro demais não é sinônimo de felicidade; e dinheiro sujo é sinônimo de maldição em qualquer governo.

ARRUDA RENUNCIARÁ AO MANDATO


Diante da gravidade das acusações, dos fatos, das fotos e das gravações feitas principalmente pelo secretário de Assuntos Institucionais do GDF, Durval Barbosa, para ajudar a Polícia Federal a desbaratar esquema de corrupção no GDF, o governador José Roberto Arruda não vê outra saída a não ser pedir, ainda hoje, a renúncia de seu mandato. A situação é extremamente grave e para evitar desgastes ainda maiores, a solução para tentar salvar alguma do DEM, é a imediata renúncia de Arruda. Seu vice, Paulo Octávio, já se prepara para assumir o mandato. Arruda foi traído dentro de seu próprio gabinete. É esperada para as próximas horas, a divulgação do vídeo em qua Arruda e Durval falam sobre o encaminhamento de R$400 mil. As consequências são escandalosamente irreparáveis. Neste momento, Arruda conversa com sua turma em Águas Claras, mas diante do que será revelado já a partir de hoje à tarde, não lhe restará outra alternativa, a não ser renunciar pela segunda vez em sua vida pública. Afinal, o Brasil verá e ouvirá, novamente, o político Arruda metido em escândalo.

SECRETÁRIO DE ARRUDA FEZ ACORDO COM A JUSTIÇA


O secretário de assuntos Institucionais do Governo Arruda, Durval Barbosa, fez acordo com a Justiça e ganhou o direito à delação premiada. Durval contou tudo o que sabia (e fez) e ainda ajudou a Polícia Federal, utilizando-se de microfones escondidos em suas roupas. A PF conseguiu até mesmo, uma gravação em que Durval pergunta ao governador Arruda, sobre o destino de R$400 mil. Arruda respondeu que era para entregar ao secretário da Casa Civil, Geraldo Maciel. Há muito tempo que mostro neste blog, as "tendências corruptas do governo do DEM" no Distrito Federal. Me chamaram de louco, me fizeram ameaças, mas os fatos estão aí. Parabéns à coragem de Durval Barbosa que finalmente fez um bem enorme aos eleitores brasilienses.O ex-delegado Durval Barbosa será integrado ao Programa de Proteção à Testemunha, do Ministério da Justiça. O "fogo" veio de dentro do anexo do Buriti. E tem mais, muito mais por vir.

DOMINGOS LAMOGLIA, EM SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA, JÁ PENSA EM RENÚNCIA



A situação do Conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Domingos Lamoglia, ficou muito complicada diante da operação deflagrada pela Polícia Federal. Segundo um ex-conselheiro do TCDF, se faz necessário o Tribunal aplicar o que determina a Lei Ogânica do DF, artigo 82 parágrafo Primeiro inciso IIque exige " idoneidade moral e reputação ilibada" de seus conselheiros. Enquanto chefe de gabinete de Arruda, Lamoglia já era conhecido por suas "amizades "com grandes empresários que gostam de contratos emergenciais. A PF esteve no TCDF, o que causou repercussão negativa ao ógão fiscalizador do governo.

OPERAÇÃO PANDORA DETONA CRISE NO GOVERNO ARRUDA


A Polícia Federal recolheu documentos e computadores dos gabinetes dos deputados Leonardo Prudente, Eurides Brito, Rogério Ulysses e o suplente de deputado Pedro do Ovo. Além desses, há outros investigados: O chefe de gabinete de Arruda, Fábio Simão, o secretário de relações Institucionais, Durval Barbosa, o secretário de Educação José Valente, o assessor de imprensa do GDF, Omésio Pontes. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência do governador Arruda, na sede do Governo e no Tribunal de Contas do DF. A PF investiga fraudes em licitações e lavagem de dinheiro. O nome da operação é "Caixa de Pandora". O governo Arruda cairá a qualquer momento. A situação era conhecida por muitos, mas não contavam com as investigações da Polícia Federal, nem com uma testemunha que fez a delação premiada. Paulo Octávio prepara para assumir o GDF. A renúncia (mais uma) de Arruda é esperada.

POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA AUTORIDADES NO DF

Em operação nesta manhã, denominada Pandora, a Polícia Federal deflagrou busca e apreensão de documentos e computadores na Câmara Legislativa do DF, e na casa do deputado Pedro do Ovo. A operação investiga a merenda escolar no DF. Segundo informações colhidas pelo blog, alguns envolvidos são: O Chefe da Casa Civil, Geraldo Maciel, deputado Rogério Ulysses, deputado Pedro do Ovo, deputada Eurides Brito, ex-chefe de gabinete do GDF e atual Conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Domingos Lamoglia e o atual chefe de gabinete de Arruda, Fábio Simão. À qualquer momento, mais informações. E mais: a operação partiu de uma delação premiada. Reuniões, tumultos, xingamentos e muitas acusações estão em pauta no Buritinga e na residência Oficial em Águas Claras.

POLÍCIA FEDERAL NA CÂMARA LEGISLATIVA

A Polícia Federal realiza agora pela manhã, uma operação na Câmara Legislativa do DF. Os gabinetes de Eurides Brito, Pedro do Ovo e da presidência, são os principais alvos da operação Pandora. Mais detalhes ainda hoje aqui no blog.

SINDEPO FAZ MANIFESTAÇÃO E MAURO CÉZAR AFIRMA: "OS DOIS GOVERNOS TEM FEITO JOGO COM A CATEGORIA"

Cerca de 2 mil agentes e delegados da Polícia Civil e Federal estiveram unidos ontem (25/11) durante manifestação em frente o Ministério do Planejamento para cobrar das autoridades do governo federal e do DF a reestruturação da carreira policial e a redefinição das tabelas salariais.
O presidente do Sindepo, Mauro Cezar Lima, entende que os dois governos tem feito jogo de “gato e rato” e não estão atendendo as reivindicações das categorias. “Vamos aguardar até a próxima quarta-feira. Se até esse dia não houver sinalização, indicaremos a greve”, afirmou. O encontro entre policiais e delegados das duas instituições será às 19h, na sede do Sindepo, no Sudoeste. Estão unidas cinco categorias de policiais: delegados da Polícia Civil do DF (PCDF), delegados da Polícia Federal (PF), Perito da PF, Perito da PCDF e médico legista da PCDF.
Mauro Cezar Lima conclamou os delegados de polícia a participar dessa mobilização. “Faremos uma paralisação responsável. Mas não vamos abrir mão de lutar pelos nossos direitos. Não podemos mais aceitar essa inércia do governo”, disse.

MINISTRO DA CULTURA ATACA IMPRENSA E DEPUTADOS

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, perdeu o juízo e atacou a imprensa, dizendo que os jornalistas "são pagos para mentir". A reação ocorreu durante o anúncio do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult), pelo qual será destinado R$ 1 bilhão para projetos culturais, até 2012. Os representantes do setor que foram à sede do BNDES na manhã de quarta-feira (25) prestigiar a iniciativa se depararam com outra discussão: a impressão, pelo Ministério da Cultura, de um panfleto dirigido a eleitores, com uma lista de mais de 300 parlamentares que votam favoravelmente às iniciativas da pasta.
Logo depois do anúncio, feito pelo diretor de Inclusão Social e Crédito do BNDES, Elvio Gaspar, o ministro foi questionado sobre o folheto, mas respondeu que preferia falar sobre o Procult. Quando os repórteres insistiram, Ferreira, que no dia anterior havia negado que o panfleto houvesse sido impresso pelo ministério, esclareceu que se trata de uma lista com nomes de vários partidos, e não só da base aliada. A listagem tem deputados de todo o País, de partidos como PT, PSDB, PP, PV, PMDB, DEM e PDT.
Irritado com as perguntas, o ministro disse que foi desrespeitado pela imprensa na cobertura do caso do panfleto, ressaltando que sua reação foi normal. "Meu pinto, meu coração, meu estômago e meu cérebro é uma linha só. Não sou um cara fragmentado, entendeu? Fui desrespeitado pela imprensa, que reverberou sem investigar, e por dois ou três parlamentares. É um trabalho suprapartidário. Não trabalho com esse critério, a cultura é muito mais ampla do que a política."
Nesta 5ª feira (26), o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) declarou ser "inaceitável" a forma como o ministro falou da imprensa e de parlamentares, reclamando dos termos "chulos". A reportagem do Estado procurou o ministro da Cultura, mas sua assessoria informou que, por causa de compromissos assumidos em Ilhéus (BA), na abertura da 3ª Conferência Nacional de Cultura, ele não poderia falar com a imprensa no dia. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, considerou o episódio do folder como caso de "pressão legítima" da sociedade sobre o Congresso.
Fonte: Cruzeiro On Line

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ZULEIDO, FAMÍLIA SARNEY E O BISPO







Agenda de Zuleido Veras registra doação de R$ 1 milhão para campanha de Roseana

A senadora virou ‘Dama’em certos registros da agenda

A imprensa teve acesso às anotações da agenda de Zuleido Veras – dono da construtora Gautama, acusado de fraudar licitações de obras públicas, apreendida pela Polícia Federal durante a Operação Navalha, desencadeada em maio de 2007. Os registros trazem mais indícios – todos consistentes – de que Zuleido Veras e a família Sarney mantinham estreitas ligações.
Esse relacionamento íntimo se expressou particularmente em períodos pré-eleitorais. Em 2006, por exemplo, ano em que Roseana Sarney perderia as eleições para Jackson Lago, ela teria recebido exatamente R$ 1 milhão, valor anotado na agenda de Zuleido no dia 14 de julho como total para ajuda de campanha política no Maranhão.
Restam poucas dúvidas de que toda essa dinheirama foi parar na campanha de Roseana. Em 16 de agosto de 2006, a agenda de Zuleido registra a entrega R$ 200 mil para a senadora, conforme noticiado pela revista Veja naquele ano. Em 16 de agosto, mais R$ 200 mil foram anotados em seu nome. E em 27 de setembro, Roseana – agora identificada como “Dama” – teria recebido mais R$ 600 mil.
‘Generosidade’ programada – A “generosidade” de Zuleido Veras para com o clã Sarney foi devidamente programada meses antes. Em 6 de maio, a agenda do empreiteiro registra de forma clara: “reunião com Roseana”. Depois, em 27 de maio, Zuleido anota na agenda: “ajuda campanha política para Roseana” e para um certo “S” no Amapá. Desde 1990, o senador José Sarney se elege pelo estado do Amapá. O Amapá era o estado do Brasil em que a Construtora Gautama tinha as suas maiores obras. Porém, jamais foi investigado na Operação Navalha. Já em 29 de junho, Zuleido registra na agenda, para não esquecer: “visita a Roseana”.
Roseana, José Sarney, Ernane Sarney e a mulher, Shirley: a PF e o Ministério Público sabem do envolvimento deles nos "negócios" de Zuleido Veras.
A ‘Dama’ da Gautama – Pode-se questionar se a tal “Dama” da Gautama seria mesmo Roseana Sarney, mas certos indícios de que se trata efetivamente da senadora são bem robustos.
Está anotado na agenda de Zuleido Veras, por exemplo, que o filho do empreiteiro, Rodolpho, se reuniu com Roseana Sarney em 14 de abril de 2006 para tratar de interesses da Gautama no Maranhão. Os temas eram os seguintes: “R$ 63.000,00 – Roseana”, “apoio à adutora” (Sistema Italuís); “licitação da BR-402”; “Ministério das Minas e Energia; “LT (linha de transmissão) da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes” (no Amapá).
Três dias depois (17.04.06), a agenda registra uma reunião com uma certa “Dama” e os assuntos tratados em tal encontro são exatamente aqueles apontados em 14 de abril para serem conversados com Roseana Sarney.
A anotação “R$ 63.000,00” pode ser interpretada como o pagamento de mais uma propina para “empurrar” projetos da Gautama no Maranhão, no Amapá e junto ao Minsitério de Minas e Energia. Pelo que escreveu, Zuleido Veras acreditava que Roseana seria novamente governadora do Estado em janeiro de 2007 e, com isso, poderia destravar as obras de duplicação da adutora Italuis, embargadas pelo TCU, e, quem sabe, direcionar a licitação da BR-402 (que interliga Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses, e Parnaíba, no Piauí). A licitação, que tinha a Gautama como uma das concorrentes, foi realizada em março de 2007, já no governo Jackson Lago, mas a vencedora foi a construtora Sucesso, do grupo Claudino, a mesma que, no governo Roseana, construiu o primeiro trecho da BR-402.
“LT”, nas anotações de Zuleido, estaria se referindo à “linha de transmissão” da hidrelétrica “Coaracy Nunes”, de Macapá, obra federal de responsabilidade do Ministério das Minas e Energia, que tinha Silas Rondeau, afilhado político de José Sarney, como ministro. A Gautama, provavelmente, gostaria da “preferência” da Eletronorte, órgão do MME, para implantar a linha de transmissão.
‘Forcinha’ de José Sarney – As anotações constantes na agenda levam a crer que, em troca de sua presteza financeira, Zuleido Veras pediu a Roseana Sarney que patrocinasse os interesses da Gautama perante o governo federal. Isso fica claro pelo pedido – registrado na agenda no dia 17 de abril de 2007 – da edição de uma MP (Medida Provisória) para a obra do entorno do aeroporto de Macapá. Essa medida provisória foi publicada e aprovada posteriormente pelo Senado.
Sobre a obra do aeroporto de Macapá, cujos recursos, todos de origem federal, foram conseguidos por emenda do senador José Sarney, pesam inúmeras suspeitas. O mesmo pode se dizer da obra do entorno do aeroporto de Macapá, várias vezes referida na agenda de Zuleido Veras. O empreiteiro anota na agenda, em 27 de maio: “Medida Provisória Macapá – fazer carta”.
Italuis – Registra ainda a agenda, em 26 de julho: “projeto do governo Roseana” e “Italuis”. Foi no governo Roseana Sarney que a Gautama foi contratada, para fazer a obra da adutora de Italuis. Para gerir o contrato milionário celebrado com a Gautama, Roseana Sarney designou um engenheiro baiano de nome Tadeu Almeida de Oliveira Pinto, nomeado presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema). Este mesmo Tadeu, antes de ser presidente da Caema, havia sido funcionário da Gautama.
Depois de ser demitido da Caema pelo governador José Reinaldo Tavares, Tadeu voltou a trabalhar para Zuleido Veras, dessa vez na Ecosama, empresa de propriedade do dono da Gautama e que presta serviços de saneamento em Mauá (São Paulo).
O ‘irmão 10%’ de Sarney – Em 28 de julho de 2006, a agenda registra R$ 200 mil para a “Dama”. Ainda nesse dia, a agenda registra “AERO – 200” e “ERNANE – 20”, possivelmente indicando a origem dos recursos (obra do aeroporto de Macapá) e mais R$ 20.000,00 para Ernane César Sarney Costa, irmão mais novo de José Sarney.
Ao que parece, Ernane Sarney recebia 10% daquilo que era destinado a Roseana Sarney. Reportagem publicada no Jornal Pequeno mostra que a PF apreendeu, no decorrer da Operação Navalha, extratos bancários que comprovam depósitos da Gautama no valor total de R$ 10 mil na conta de Shirley Duarte Pinto de Araújo, mulher de Ernane Sarney e assessora de Roseana.
Como se vê, os indícios que comprometem Roseana e outros integrantes do clã Sarney, originados da agenda de Zuleido Veras, certamente são bem mais consistentes do que aqueles que levaram o Ministério Público Federal a denunciar vários dos réus na Operação Navalha. Porém, de forma estranha, ninguém da família Sarney foi indiciado. Resta saber quem os protege. Sarney usa a Justiça para tentar calar a imprensa sobre o assunto. É inaceitável! Enquanto sua família enriquece cada vez mais no Maranhão, o estado empobrece. E o bispo? Aguardem as próximas edições.