quarta-feira, 30 de setembro de 2009

TRAIÇÕES... MUITAS TRAIÇÕES...

Na política local, já contemplamos exemplos nítidos de traição partidária. Mas nos últimos dias, a coisa ficou escandalosamente explícita. Amigos que fizeram juras de amor no passado, estão hoje em lados opostos. Outros, verdadeiros ingratos, que do nada se tornaram - graças ao prestígio do velho político - em nomes conhecidos da política no Distrito Federal, simplesmente ignoram o passado e atiram pedras nas costas do ex-governador. Sorrisos, abraços, compromissos, votos... tudo ficou para trás. O que vale agora é tão somente a busca desenfreada pelo poder, que atrai, trai e subtrai. Outros, já vendem "dossiês" e "informações" sobre os mais inusitados personagens da política brasiliense. Neste caso, há fatos incontestáveis que o horário eleitoral trará à tona no momento apropriado, e quando isso ocorrer, as novelas perderão seu charme, porque a vida apresentará um roteiro surreal. Pastores que sobem em seus pulpitos e omitem... mentem... e não contam o que andam costurando por aí. Ontem, ocorreu uma grande traição política na cidade e uma verdadeira arapuca estava preparada para enterrar a candidatura de um promissor político local. Na próxima semana contarei esta história neste espaço. Na política local, há "Judas", "Calvário", "Crucificação" e acreditem: "ressureição".

ADALBERTO MONTEIRO BEM QUE TENTOU FICAR COM RORIZ

O presidente do PRP/DF, Adalberto Monteiro, é um homem muito grato ao ex-governador Joaquim Roriz. Mas gratidão na política local não basta. Foi preciso "incentivo" para mudar de barco. Vamos aos fatos: o PRP tem um deputado distrital, Batista das Cooperativas, que conseguiu convencer Monteiro a permanecer no grupo de Arruda. A conversa foi franca, objetiva e com muitas promessas feitas pelo próprio Arruda. O PRP deixa o grupo rorizista mas em tom de cautela com Arruda. Afinal, Adalberto já afirmou que "o homem sabe prometer que é uma beleza"...

CANDIDATOS E PARTIDOS DE OLHO NA NOVA LEI LEITORAL SANCIONADA POR LULA

Liberdade na internet – O projeto aprovado estabelece a "livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato, durante a campanha eleitoral, por meio da rede mundial de computadores - internet -, assegurando o direito de resposta". Antes da reforma eleitoral, a campanha na internet não tinha legislação específica. Lula vetou trecho da lei que determina que a internet siga as restrições de rádio e televisão para a realização de debates entre candidatos. Com o veto, a web fica livre de regras.


Blogs, sites e redes de relacionamento – O texto aprovado permite aos candidatos manter blogs, sites pessoais e páginas em redes de relacionamento, como o Orkut ou Facebook, durante o período eleitoral.

Mensagens eletrônicas – O texto permite a candidatos usar "outros meios de comunicação interpessoal mediante mensagem eletrônica" durante a campanha eleitoral. Nesse caso podem ser enquadradas as mensagens enviadas por celulares (torpedos).

Doações – Fica permitida uma inovação no sistema de arrecadação das campanhas, semelhante ao que já ocorre em outros países, como os Estados Unidos. O eleitor poderá fazer doações aos candidatos ou aos partidos por meio de cartão de crédito, pela internet.

Debates – As emissoras de rádio e televisão continuam obrigadas a convidar todos os candidatos quando forem realizar debates. Mas, o debate poderá ser realizado com as regras sendo aceitas por 2/3 dos candidatos, o que permite a realização de debates sem a presença de todos os concorrentes. A web não sofrerá qualquer restrição.


Programas sociais – As entidades de assistência social vinculadas a candidatos não poderão criar ou ampliar programas em plano eleitoral. Candidatos a cargos do Executivo continuam proibidos de participar de inaugurações de obras públicas nos três meses anteriores à eleição.

Impressão de votos – Uma parcela dos votos, para efeito de amostra, será impressa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em cada eleição. Os votos impressos mantêm o anonimato do eleitor e poderão ser usados para determinar uma eventual recontagem.

Voto em trânsito – Pelo texto aprovado, o eleitor poderá votar caso não esteja em seu domicílio eleitoral. A medida, entretanto, vale apenas para votos em candidatos à Presidência da República. O sistema é adotado em outros países. Como os EUA, onde é possível votar até pelo correio.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

ROBSON RODOVALHO E BRUNELLI DEIXAM O DEM E BENEDITO FLERTA COM RORIZ



Bem que o DEM tentou segurar mas não conseguiu. O deputado federal Robson Rodovalho pediu para sair do DEM. Brunelli também . Ambos caminham para o PP (Partido Progressista) de Benedito Domingos. Mas como fica a situação partidária de ambos? O caso será discutido na Justiça. Outra pergunta: E o PP, permanecerá com Arruda? Para que lado irá Benedito? Dica: Na última semana, Benedito conversou longamente com o ex-governador Roriz e saiu do encontro emocionado e decidido, após ouvir rasgados elogios . Resta saber o que decidiu fazer, porque mantém cargos no governo de Arruda. E falando neste assunto, já tem gente de olho na administração de Taguatinga... e enquanto isso, o governador Arruda prepara mudanças radicais em sua equipe a partir do dia 10 de outubro. Dependendo, começará por Taguatinga... Será o Benedito?! E tem gente no buritinga apostando que o PP já está com Roriz, o que seria uma grande perda para o grupo de Arruda.

MAURÍLIO SILVA SERÁ CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL




O ex-deputado distrital e conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do DF, Maurílio Silva, saiu do PMDB e seguiu para o PSC. Maurílio, que já foi líder do governo Roriz em 1993 na Câmara Legislativa, e secretário de Governo em 1994, é amigo pessoal do ex-governador e será candidato a deputado federal nas próximas eleições pelo PSC. Sua escolha não foi por acaso. Foi uma manobra política de Roriz para atrair votos de denominações evangélicas, onde o conselheiro mantém amizades e exerce liderança. Maurílio Silva tem ainda a vantagem de conhecer bem o Legislativo, Executivo e TCDF, por ter ocupado cargos nestes poderes. (Foto tirada em set/1994)

BESSA ABANDONA PMDB E RUMA PARA O PSC

O deputado federal Laerte Bessa deixou o PMDB, e hoje à tarde assinará sua filiação ao PSC, presidido por Valério Neves. Bessa é considerado o "escudeiro" de Roriz e prova, mais uma vez, que está empenhado em caminhar junto com o ex-governador. Resta saber como fica a parte, digamos, legal da saída de Bessa do PMDB. Já o presidente do PMDB-DF, deputado Tadeu Filippelli, reafirmou que seu partido está forte e preparado para disputar as próximas eleições, e aliadíssimo ao governador José Roberto Arruda. Em tempo: Filippelli poderá compor a chapa majoritária de Arruda.

domingo, 27 de setembro de 2009

PTC FECHA COM ARRUDA


O Partido Trabalhista Cristão (PTC) fechou com o grupo do DEM. Na última semana, o presidente do PTC, Omar Nascimento, esteve com Arruda (a sós) e fechou apoio ao candidato do DEM na disputa pela reeleição ao GDF. A disputa por legendas promete! De um lado, Roriz conversa com candidatos e presidentes de partidos. De outro, Arruda também conversa. Grandes emoções nesta última semana de setembro. Em tempo: o presidente do PTC exigiu conversar pessoalmente com Arruda e não com seus assessores, principalmente o "articulador político" Adelson. Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...............

JACIRA PROCESSARÁ GUSTAVO POR MENTIRAS DITAS À REVISTA ÉPOCA



A revista Época, editada pela editora Globo, em sua edição 592, de 21 de setembro, publicou matéria sob o título "Aprendi a extorquir o povo", onde apresentou declarações de Gustavo Alves da Rocha, ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, e hoje motorista (noturno) de táxi em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Esta reportagem trouxe revolta à sua ex-mulher, Jacira Aparecida da Silva, que o desmentiu em entrevista exclusiva ao programa Domingo Espetacular, neste domingo, dia 27. Gustavo fez afirmações que foram desmentidas por sua ex-mulher, como por exemplo, quando ele afirmou que a havia conhecido somente no cartório, no dia do casamento civil, entre muitas outras estórias. Ele também chegou à ligar para Jacira (e ela gravou a conversa) e pediu que ela falasse com uma pessoa da revista Época porque seria bom (insinuou que havia ganho dinheiro e queria que ela também ganhasse se confirmasse a matéria veiculada na revista Época). Jacira vai processar o ex-marido e mais uma vez a Record desmente a Globo. Pena, porque utilizar informações sem confirmar dados, sem checar a veracidade, acaba por ferir pessoas idôneas (que nada tem a ver com a discussão) e gera a revolta de leitores que acreditavam na revista. Alguém precisa avisar aos filhos de Roberto Marinho, que, quanto mais se bate na Universal, mais forte ela se torna. E hoje em dia, bater na Record é o mesmo que bater na Fazenda, que teve grande audiência em domingo espetacular.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

BRUNELLI PRESTIGIA JAQUELINE E É CHAMADO DE SENADOR


Parece que o deputado distrital Júnior Brunelli (DEM) definiu seu caminho rumo às eleições de 2010. Participou ativamente da festa que celebrou a posse da deputada distrital Jaqueline Roriz no PMN. Foi chamado de "senador" e anunciou que estará no Partido Progressista (PP) já na próxima semana e que caminhará com Roriz. Brunelli será candidato ao Senado pelo PP de Benedito Domingos. Mas o PP não está com Arruda??? Será o Benedito?

PAULO CESAR AVILA NÃO PRESTIGIA POSSE DE LAMOGLIA NO TCDF


O ex-presidente do Tribunal de Contas do DF, Paulo Cesar Ávila, preferiu prestigiar a posse da deputada distrital Jaqueline Roriz no PMN, do que assistir a posse de Domingos Lamoglia como o mais novo conselheiro do TCDF. Os dois eventos foram marcados para o mesmo horário. Na Câmara Legislativa, Paulo César reafirmou seu incondicional apoio ao ex-governador Joaquim Roriz na disputa pelo GDF em 2010. Durante um bom tempo, o ex-presidente do TCDF ouviu muitas "asneiras" oriundas do buritinga. Foram acusações de estar "atrapalhando o governo" entre outras ofensas estranhas. Agora, resta saber se os demais conselheiros irão "gelar" o recém-chegado engenheiro de Arruda. Aguardem novos capítulos desta eletrizante história. E fiquem de olho no chefe de gabinete de Lamoglia. É gente boa.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ARRUDA MUDARÁ EQUIPE; PSB E PDT LANÇARÃO CANDIDATOS PRÓPRIOS AO GDF

O governador Arruda cansou. Quer mudanças rápidas para melhorar a imagem do governo, principalmente na secretaria da Saúde, onde o estrago político é grande, principalmente após a revista CartaCapital ter divulgado informações comprometedoras acerca do comportamento do subsecretário de Saúde Fernando Antunes, que também é presidente do PPS no Distrito Federal. O jornal DF Notícias já havia dado uma pista do que Antunes estaria "aprontando" na secretaria, ao ponto de ter recebido o apelido de 30%. Arruda foi alertado sobre o problema gravíssimo que envolve a secretaria de Saúde. Quanto ao secretário Augusto Carvalho, a situação é pra lá de delicada. Por outro lado, além de rever nomes, Arruda já começa a pensar em acomodar novos amigos no governo, uma vez que PSB e PDT deixaram de apoiá-lo e lançarão nomes próprios para concorrer ao GDF. E ainda tem o lance do retorno dos deputados distritais, que são secretários, à Câmara Legislativa. Mudanças à vista. Tensão à prazo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PÍLULAS DE NOTÍCIAS - SÓ PRA QUEM É DO RAMO!

No cubículo denominado 'cafezinho', que fica ao lado do plenário da Câmara legislativa do DF, segundo honestíssimos garçons que por lá trabalham, as duas palavras que mais são pronunciadas pelos parlamentares são: dinheiro e negociar. Sugiro que os ex-deputados distritais da primeira legislatura (1991-1994) sejam canonizados. Sim, porque naquela época, a Câmara não era um "balcão de interesses". Não havia o exagero de funcionários e nem a chamada verba indenizatória. Os deputados pagavam o combustível de seus veículos com dinheiro do próprio salário, e não mantinham contratos com o governo local. Nem sequer em nome de parentes. Já a partir de 1995... e o pior é que, atualmente, todos sabem de tudo, mas nada falam. Como falta seriedade na Câmara Legislativa, que prefere gastar milhões em publicidade para "melhorar a imagem" do que cortar milhões em benefícios imorais. E perguntar não ofende: onde estão os combativos deputados de outrora?
Um renomado suplente de deputado distrital anda muito preocupado. E não é pra menos. Um grande empresário relatou a este blog, quanto foi dado ao nobre parlamentar para que ele ficasse de bico fechado e não o incriminasse em uma CPI. Mas a chantagem perdurou mais algum tempo e o "combinado" não foi cumprido. Mas como a atual legislatura da Câmara Legislativa nada investiga, não adianta aprofundar a conversa, mas que o deputado melhorou de vida, melhorou.
Benedito Domingos precisa de candidatos em seu PP. Desde que se aventurou a ser candidato ao governo do DF, em 2002, Benedito ficou praticamente sozinho dentro do partido. Já não seria hora de passar adiante as rédeas do PP-DF à alguém mais ousado e visionário?
Brunelli anda tenso. Afinal, não consegue se livrar das garras (e amarras) do DEM. Restará ser candidato a deputado federal ou tentar a reeleição. Cargo majoritário no DEM? Nem pensar. Brunelli continua trabalhando dia e noite para tentar resolver esta questão. Afinal, ele está bem cotado para senador nas pesquisas de opinião.
Sumido anda o valente deputado Chico Leite. Com tantas denúncias contra o atual governo, por que anda tão quieto o homem da ética do legislativo local?
Érica Kokay resolveu abrir a boca e pedir investigação sobre a venda de um imóvel de Zé Humberto, que teve uma valorização de 1.000% em dois anos!!!
ARRUDA SERÁ CANDIDATO AO SENADO EM 2010. QUEM VIVER, VERÁ.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

DEPUTADO CABO PATRÍCIO DENUNCIA "QUADRILHA INSTALADA NA SECRETARIA DE SAÚDE DO DF "

O governador Arruda contratou, por dois anos e sem licitação, uma instituição que está sendo investigada por suspeita de desvio de dinheiro público em Salvador (BA). A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou o envolvimento da entidade Real Sociedade Espanhola de Beneficência no desvio de cerca de 80 milhões de reais de verbas federais, estaduais e municipais. O valor do contrato firmado entre o GDF e a Real Sociedade é de 222 milhões de reais. Agora, o Conselho Nacional de Saúde solicitou ao Ministério da Saúde o cancelamento dos repasses do SUS ao GDF até o final das investigações sobre o contrato de terceirização do Hospital de Santa Maria. Há suspeita de que o contrato firmado entre o GDF e a Real Sociedade Espanhola teria sido feito para formar caixa 2 de campanha de grupos políticos. E tem mais: auditoria do SUS revelou que recursos repassados pelo governo federal eram usados em aplicações financeiras no banco de Brasília (BRB), estatal e controlado por Arruda. Segundo o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), o GDF recebeu, em 2008, 378 milhões de reais da União para investir em programas de Saúde. Porém, o governo Arruda aplicou 238 milhões de reais em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) no BRB. O ex-bancário e atual secretário de Saúde, Augusto Carvalho, não deu explicações sobre estas denúncias. A revista CartaCapital fez uma reportagem de três páginas sobre estas denúncias. O deputado distrital Cabo Patrício vê "atuação de quadrilha instalada na secretaria de Saúde". Por outro lado, o governador Arruda conseguiu evitar a CPI da Saúde, com o apoio de 20 dos 24 deputados distritais na Câmara Legislativa do DF. Já o procurador-geral de Justiça, Leonardo Bandarra, prefere o silêncio. Como se vê, no governo de Arruda (DEM) não interessa investigar coisa alguma. E se o Tribunal de Contas determina a suspensão de algum contrato (como fez com a Real Espanhola), aí o governo atravessa a praça e busca no Tribunal de Justiça do DF a solução para continuar executando o que não deveria ser executado com quem está sendo intensamente investigado por irregularidades com dinheiro público. Arruda não quer nenhuma CPI da Saúde, mas não explica por que assinou contrato milionário com entidade suspeita, enquanto há uma reprovação de 80% do sistema de saúde local pela população, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi. E também não diz se o dinheiro da Saúde continuará a ser aplicado em CDBs do Banco de Brasília. Além do deputado Cabo Patrício, existirão outros deputados com juízo suficiente para investigar tamanho escândalo? E por que não investigam o governo Arruda? Quem não deve não teme, nobres deputados...

ARRUDA MANDA E DEPUTADOS SEPULTAM A CPI DA SAÚDE. ENQUANTO ISSO, A REVISTA CARTA CAPITAL DENUNCIA NOVO ESCÂNDALO ENVOLVENDO ESQUEMA

Único governador do DEMOCRATAS (DEM) eleito em 2006 por uma pequena diferença de votos no primeiro turno, José Roberto Arruda tem se mostrado um excelente marketeiro em seus quase três anos de mandato à frente do GDF. Porém, marketing não é tudo em política, e nesta, e principalmente na administração pública, toda ação requer atenção e honestidade. A revista Carta Capital, em sua edição de número 564 de 23 de setembro de 2009, na página 28, trouxe uma reportagem assinada pelo competente jornalista Leandro Fortes, que conta uma história incrivelmente audaciosa, criminosa e "articulada" envolvendo o governador do DF, Arruda, e seu secretário de Saúde, o "paladino" da moralidade pública, Auguto Carvalho. Na última semana, Arruda ordenou que sua base aliada na Câmara Legislativa do DF, desse fim à CPI da Saúde (o mesmo pedido foi feito -e atendido - quanto à CPI Digital). Mas por quê? Vamos aos novos fatos que o governo do DF não quer que sejam investigados. Segundo a revista Carta Capital, são os seguintes:

- Em 16 de junho de 2009, o governador Arruda e o secretário de Saúde do DF, Augusto Carvalho, se encontraram no Almoxarifado Central da Secretaria para participar de mais um ato público ( e lance de marketing): a entrega de 30 kits de equipamentos, no valor de 3 milhões de reais, para desafogar a precária rede de unidades de terapia intensiva (UTIs) do sistema de saúde local. Mas o evento era uma farsa, segundo investigação feita pelo Ministério Público. A compra não só era falsa como a transação escondia parte de um esquema voltado para a privatização da saúde no DF.
- Dois dias depois, ao mesmo Almoxarifado se dirigiu um grupo liderado pelo promotor Jairo Bisol, do Ministério Público do Distrito Federal, titular da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus). Acompanhado de um perito e dois analistas, todos médicos, Bisol descobriu que os equipamentos eram, além de usados, tecnologicamente obsoletos. E mais: a maioria não tinha nota fiscal nem qualquer documento a lhe atestar a origem.
- O destinatário da mercadoria não era o secretário de Saúde, e sim, Gustavo Teixeira de Aquino e Marisete Anes de Carvalho. No endereço indicado nas caixas, um escritório localizado no Setor Sudoeste de Brasília, o Ministério Público localizou a empresária, dona de uma empresa de reformas de condomínios e de comércio de equipamentos hospitalares. Marisete é um dos elos a unir os negócios da Saúde no Distrito Federal a um esquema de contratos irregulares descoberto pelo MPdo DF, com potencial de se transformar numa ação de improbidade administrativa contra diversas autoridades do DF.
-Quem é Gustavo? o mistério em torno de Gustavo Teixeira de Aquino está resolvido, segundo o MP. Ele é irmão de Rodrigo Teixeira de Aquino, dono da Intensicare Gestão em Saúde Ltda., representante de produtos hospitalares. E sócio do empresário Davi Correia, amigo do secretário-adjunto da secretária de Saúde do DF, Fernando Antunes (presidente do PPS-DF) em um Centro de Medicina localizado em Goiânia. Em 2 de julho, quinze dias depois de Arruda e Carvalho anunciarem a compra fajuta dos kits de saúde, a empresa de Rodrigo Aquino foi agraciada com um contrato de 33,3 milhões de reais para administrar 70 leitos de UTI do Hospital Regonal de Santa Maria.
- Na origem das transações está a decisão de Arruda em contratar, sem licitação, a Real Sociedade Espanhola de Beneficência, da Bahia, para gerir o Hospital Regional de Santa Maria, inaugurado há um ano e meio, ao custo de 130 milhões de reais. Trata-se de um contrato de 222 milhões de reais, sob suspeita de servir ao caixa dois eleitoral.
E deputados distritais ignoram estas novas denúncias e enterram investigações envolvendo Arruda e Augusto. Agora se sabe por que a Saúde Pública não está dando certo neste governo do DEM: Contratos milionários aos amigos e muita gente doente nas filas à espera de exames e medicamentos. O tempo passa e a novela continua. Mas ainda há tempo para a sociedade entender e descobrir por que alguns políticos envolvidos em denúncias não gostam de CPIs. Principalmente no governo de Arruda - que, quando era secretário de Obras do GDF, fez de tudo para impedir a criação da CPI do Metrô do DF na Câmara dos Deputados (ao ponto de ir à casa do então deputado federal Benedito Domingos e solicitado "pelo amor de Deus" que ajudasse a retirar as assinaturas para criação da CPI - o que foi feito -.). Talvez pelo medo de se explicar, entre outras coisas, porque mudou o curso da linha do metrô de um shopping para outro. Mas aí é outra história...

ARRUDA IGNORA LIDERANÇAS DO GAMA E ASSOCIAÇÃO COMERCIAL CRIA FÓRUM PERMANENTE

Quando era candidato ao GDF, José Roberto Arruda era um homem que afirmava "amar o Gama". Desde que assumiu o comando do governo do Distrito Federal, a verdade tem sido outra. E por conta do descaso de políticos da cidade e diante de ações do governo que revoltaram a cidade, a Associação Comercial e Industrial do Gama decidiu botar a boca no trombone e montou um Fórum Permanente de Debates visando resgatar o respeito e a consideração que a cidade e seus moradores merecem. A população do Gama quer esporte, lazer, ruas iluminadas, transporte coletivo de melhor qualidade, saúde pública, segurança e investimentos na educação. Mas também deseja respeito e quer ser ouvida pelos políticos que hoje ocupam espaço nos gabinetes. Veja, na íntegra, documento que foi divulgado pela ACEIG: A sociedade organizada do Gama pede participação:
O Gama, assim como outras regiões administrativas do DF, é caracterizada pela diversidade social e econômica: desenvolvimento econômico e exclusão social, desemprego e falta de mão de obra qualificada, crescimento populacional e degradação ambiental, informatização e exclusão digital.
Este é um desafio da atualidade e tal demanda exige da sociedade civil organizada a busca de caminhos eficientes e democráticos que possibilitem a implementação de políticas públicas, essenciais para a qualidade de vida dos cidadãos.
Caminhando nessa direção é que a ACEIG protagonizou a criação de um fórum permanente, realizado no último dia 04 de setembro, cujo objetivo principal é a criação de uma consciência e de um pensamento social, que permitam a identificação dos interesses e problemas comuns, a busca das soluções e a reversão da fragmentação de grupos e interesses hoje existentes. O debate contou com a participação de entidades representativas de diversos segmentos: Associação Comercial-ACEIG, Ordem dos Advogados-OAB, Ordem dos Ministros Evangélicos do Gama-OMEGA, ROTARY CLUB, Lojas Maçonicas da Cidade, Lions Club, Igreja Católica, representante dos Corretores de Imóveis bem como com a participação de associados e da comunidade.
O fórum, além da troca de experiências, propiciou a reflexão sobre dificuldades enfrentadas pelos empresários e demais entidades e resultou na elaboração de propostas, que poderão ser implementadas por meio da articulação junto aos agentes públicos e entidades privadas em prol da realização de projetos de interesse não só dos empresários, mas de toda comunidade gamense.
Conscientes do papel que assumimos, entendemos ser fundamental expressar os anseios da grande maioria dos cidadãos, empresários por nós representados, sobre algumas questões importantes no processo de desenvolvimento econômico e social de nossa cidade:
- Fomentar o fortalecimento e a criação de novas relações entre os agentes políticos do GDF e as entidades, de modo a tornar possível a gestão compartilhada;
- Construir alternativas visando a superação de conflitos interpostos pela individualidade, de modo a garantir a execução de projetos demandados pela cidade;
As entidades representadas, assumindo o papel de sujeito político, apresentaram proposta de mobilização para garantir a sua participação na Festigama, evento comemorativo ao aniversário da cidade.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DEM TENTA PUNIR BRUNELLI



A tática de tentar ser expulso do DEM não deu certo, e o senador sem voto, Adelmir Santana, atrapalhou os planos do deputado distrital mais votado do DEM em 2006. Agora, há rumores de que a executiva do DEM estaria preparando uma "punição" ao ex-aliado, Júnior Brunelli, em 2010. Simplesmente não dariam legenda ao deputado (Deve estar sobrando voto no DEM). Só restam portanto, duas saídas para Brunelli ser candidato ao Senado: Renunciar ao mandato de deputado distrital e ingressar em outra legenda, ou ingressar em um novíssimo partido. No DEM, a coisa está ( segundo o apóstolo Doriel de Oliveira, pai do deputado Brunelli) realmente "demoníaca". E não é só Brunelli quem reclama. Fraga também tem se queixado muito sobre a "falta de companheirismo" dentro do partido. Por outro lado, Roriz já admitiu que gostaria de ver Brunelli como senador em sua chapa majoritária. Haja coração.

LISTA DE DEPUTADOS DISTRITAIS COMPROMISSADOS COM ARRUDA

Eurides Brito, Benicio, Paulo Roriz, Leonardo Prudente, Aylton Gomes, Milton Barbosa, Raad, Geraldo Naves, Pedro do Ovo, Benedito Domingos, Cristiano Araujo, Rogério Ulysses, Aguinaldo de Jesus, Wilson Lima, Claudio Abrantes, bispo Renato e Rôney Nemer. Este é o grupo de deputados distritais que apoia intensamente o governo Arruda (DEM) e sua reeleição. Quase todos nesta lista, usufruíram (e se tornaram no que hoje são) do prestígio e apoio de Roriz. A equipe do ex-governador já sabe com quem contar agora. Como tem gente ingrata na política local! Há um movimento em evolução no DF (inclusive com adesivos) que pede o seguinte: "não vote em quem traiu Roriz". Se a moda pega...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ARRUDA TRABALHA NOS BASTIDORES E TIRA BRUNELLI DAS CPIs E NEGOCIA A INDICAÇÃO DE LAMOGLIA PARA O TCDF

O governador Arruda quase fica rouco de tanto falar ao telefone nesses últimos dias. Ele tem acompanhado com muito interesse todos os passos das CPIs Digital e da Saúde. Fez um movimento, utilizando-se do deputado Geraldo Naves (DEM) e conseguiu retirar o nome do deputado Brunelli das duas comissões. Brunelli promete bombardear o governo a partir de agora, com muito mais intensidade e fúria. E munição não lhe falta. E por último, Arruda já teria acertado um belíssimo acordo e já teria 13 deputados que indicariam seu chefe de gabinete, Domingos Lamoglia (aquele que adora empresários e foi cúmplice de Arruda no escândalo do Painel) para conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Mas... pAdicionar imagemara ser conselheiro do TCDF não tem que ter uma reputação ilibada? Perguntar não ofende...

FILIPPELLI TRABALHA NOS BASTIDORES E RORIZ ANUNCIA SAÍDA DO PMDB


O ex-governador Joaquim Roriz comunicou à presidente nacional do PMDB, deputada Íris de Araújo, sua saída do partido no DF. Por falta de quórum, mais uma vez não aconteceu a reunião da executiva nacional que trataria da dissolução do diretório do PMDB/DF. O deputado federal e presidente do PMDB Tadeu Filippelli comemorou muito o anúncio da saída de Roriz. Enquanto Filippelli comemorava, Roriz recebia propostas de filiação em outros partidos. A semana será muito concorrida e surpresas são aguardadas. Roriz espera repetir o que fez em 1990: saiu do grande PMDB e ingressou no então nanico PTR (hoje PP) e se elegeu governador no primeiro turno e ainda fez 14 deputados distritais em sua coligação. Será que ele vai repetir o feito em 2010? Se depender das pesquisas...

TCDF CHAMA A POLÍCIA PARA INVESTIGAR SUPOSTA FRAUDE EM SELEÇÃO

Acompanhando voto da relatora no processo 12550/09, por maioria, o Tribunal de Contas do Distrito Federal decidiu encaminhar ofício e representação feita pelo Ministério Público junto ao TCDF, acerca de possíveis fraudes em seleção para recrutamento de empregados por entidade privada para prestar serviços no Hospital Regional de Santa Maria, para a Polícia Civil do Distrito Federal. O TCDF entendeu que a Corte de Contas não é o foro competente para investigar eventual fraude/crime em processos seletivos, por não se tratar de um concurso público e sim um concurso de instituição privada contratada para gestão de serviços públicos. No entendimento do Tribunal, a ocorrência de fraude no processo de seleção é fato que pertence exclusivamente às relações privadas firmadas pela contratada com os candidatos aos empregos oferecidos no certame. O Tribunal determinou a remessa dos documentos e possíveis provas de eventual fraude, à Polícia Civil do Distrito Federal para as providências que entender necessárias. Muitas suspeitas envolvem este contrato de gestão do Hospital Regional de Santa Maria. A CPI da Saúde deveria investigar também este fato. E o povo, coitado, continua sofrendo em Santa maria, quando o assunto é saúde pública.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ARRUDA AJUDA EMPRESA ENVOLVIDA EM DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO A GANHAR CONTRATO BILIONÁRIO NO DF; DEPUTADOS SE CALAM SOBRE A ALSTOM


Único governador eleito do DEM no Brasil nas últimas eleições, José Roberto Arruda é realmente uma figura emblemática. O governador do DF tem um discurso moralista perfeito aos ouvidos do Ministério Público, mas na prática, o governo do DEM não tem escrúpulos quando o assunto envolve contratos. E não importa com quem. Senão vejamos os fatos: Arruda mandou fazer o VLT, mesmo ignorando o TCDF. E para fazer média com o presidente da França, que esteve em Brasília na última semana, e arrancar mídia gratuita, Arruda deu um "jeitinho" no Judiciário local: combinou com seu vice, Paulo Octavio, e com o presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente, e todos viajaram ao exterior. Em contrapartida, permitiu que o presidente do Tribunal de Justiça do DF, Nívio Gonçalves, assumisse o cargo de Governador do Distrito Federal por quase 48 horas. Em troca desse "favorzinho", o desembargador Nívio Gonçalves cassou uma liminar que proibia o início das obras, dois antes do desembarque de Sarkozy em Brasília. O outro fato que chama atenção, é o grande interesse de fazer valer, a qualquer custo, o contrato feito com um consórcio liderado por uma empresa enrolada em grandes escândalos de corrupção envolvendo políticos em alguns países, inclusive o Brasil, - a ALSTOM. Veja o último caso, divulgado pela revista Carta Capital, em sua edição de agosto deste ano, envolvendo políticos e a empresa francesa Alstom.
Desvendada a rota do propinoduto da Alstom para tucanos
Matéria publicada na Revista Carta Capital (31.08.2009), autoria de Gilberto Nascimento revela aos caminhos tomados pelo esquema de fornecimento de propinas e manter o esquema de corrupção que de 1998 até agora, segundo as denúncias, paga suborno a políticos do PSDB e a autoridades do governo tucano paulista."O caminho sinuoso do esquema de propinas das empresas Alstom e Siemens para políticos tucanos de São Paulo começa a ser desvendado nos seus mínimos detalhes. Um executivo que acompanhou de perto a execução do plano forneceu informações valiosas sobre o método de operação das duas grandes companhias europeias para favorecer autoridades e funcionários de empresas públicas no Brasil. Um documento com informações sobre o modus operandi da Alstom e da Siemens foi repassado ao Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo pelo alto funcionário, cujo nome não foi revelado. O relatório do informante faz menção também a pagamentos a políticos de Brasília e da Bahia. A francesa Alstom é uma grande fabricante de turbinas elétricas, trens de alta velocidade e vagões de metrô. Maior empresa de engenharia da Europa, a alemã Siemens faz desde lâmpadas até trens-bala e faturou 72 bilhões de euros no ano passado. As duas companhias são concorrentes, mas em determinados momentos na disputa tornavam-se aliadas, de acordo com a fonte. Para que o dinheiro da “caixinha” retornasse ao Brasil, a Alstom e a Siemens, de acordo com o documento entregue ao MP, utilizariam um mesmo esquema: os serviços dos lobistas Arthur Gomes Teixeira e Sergio Meira Teixeira, donos das empresas Procint Projetos e Consultoria Internacional e Constech Assessoria e Consultoria Internacional, apontadas pelo informante como as responsáveis pelas offshore no Uruguai Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. A propina seria enviada para essas empresas uruguaias e daí para a Procint e Constech. Estas repassavam o dinheiro a políticos e diretores de empresas públicas, por meio de notas frias, como um suposto pagamento a serviços de consultoria. Arthur e Sergio Teixeira foram procurados por CartaCapital no escritório da Procint, em Cerqueira César, região central de São Paulo, mas não telefonaram de volta. Uma gerente administrativa, identificada como Marina, adiantou que “com certeza, ninguém vai falar nada, por não ser verdade”. Arthur também não foi localizado em sua residência. O executivo sem nome revelado entregou ao MPF dois contratos da Siemens (em nome da matriz na Alemanha e da filial brasileira) com as offshores uruguaias. Em sua avaliação, ambos comprovariam o envolvimento da empresa alemã no esquema. Informado sobre o relato do executivo, o deputado estadual Roberto Felício (PT) encaminhou as denúncias ao procurador da República Rodrigo De Grandis para auxiliá-lo “no aprofundamento das investigações”. Desde o ano passado, a Siemens é investigada na Alemanha e em outros países por causa de pagamentos suspeitos num total de 2 bilhões de dólares. Reportagens do Wall Street Journal a respeito da Alstom no Brasil também apontaram irregularidades semelhantes às praticadas pela Siemens. Um tribunal de Munique acusou a empresa alemã de ter pago suborno a autoridades da Nigéria, Líbia e Rússia. Um ex-diretor, Reinhard Siekaczek, acrescentou que o esquema de corrupção atingiria ainda Brasil, Camarões, Egito, Grécia, Polônia e Espanha. O relatório enviado ao MPF aponta supostas irregularidades e desvios nos projetos da Siemens no Brasil na linha 5 do Metrô, no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, na entrega dos trens série 3000 (também conhecido como trem alemão) para o governo paulista e num contrato de manutenção do Metrô do Distrito Federal. No caso do trem alemão, hoje em circulação na Vila Olímpia, na mesma zona sul paulistana, teria sido realizado um acordo para a empresa Mitsui fornecer dez desses veículos à CPTM. Os vagões seriam produzidos na fábrica da Siemens em Viena e a Mitsui ficaria responsável pela assistência técnica, o fornecimento de peças de reposição, o treinamento e a operação inicial. Ocorre que a Mitsui não fabrica peças, tampouco tem experiência ou competência na prestação desse tipo de serviço, segundo o executivo. Daí porque a empresa subcontratou o trabalho a terceiros. O “acordo” não teria qualquer sentido, já que a Siemens é uma das fabricantes originais das peças e a provedora natural desses serviços. O informante sugeriu ao MPF a quebra do sigilo bancário e fiscal das firmas envolvidas nas denúncias para comprovar o trajeto do dinheiro que retorna ao Brasil. Contatado, o procurador Rodrigo De Grandis informou que não comenta o caso em razão de estar sob segredo de Justiça. Outras novidades sobre o caso Alstom têm vindo à tona. O deputado Felício e o líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo, Rui Falcão, pediram ao MP estadual o exame da movimentação financeira de duas empresas. Uma delas tem como sócio o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), Robson Marinho, e outra o ex-presidente da Alstom no Brasil, José Luiz Alquéres. Marinho é suspeito de ter ajudado a Alstom a conseguir um contrato de 100 milhões de reais em 1998, pouco depois de deixar a chefia de gabinete da Casa Civil do governo Mário Covas e assumir o cargo de conselheiro do TCE. O Ministério Público da Suíça bloqueou uma conta naquele país atribuída a Marinho, com cerca de 1 milhão de dólares. O conselheiro nega ser o titular da conta. A empresa de Marinho tem um sugestivo nome: Rumo Certo Incorporação e Participação Ltda. Fica na cidade paulista de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, atua no ramo imobiliário e aluga imóveis próprios. Tem um capital social de 1 milhão de reais. O ex-presidente da Alstom é sócio majoritário da J.L. Alquéres Engenharia Consultiva Ltda., localizada na avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro. Certidões emitidas pela Receita Federal mostram que as duas empresas continuam em atividade, de acordo com os deputados petistas. Os parlamentares querem que o MPF analise se a movimentação das empresas e de seus sócios é adequada ao porte de cada uma delas e se a evolução patrimonial de Marinho e Alquéres é compatível com os seus rendimentos. Apesar das denúncias feitas pelas autoridades suíças e pelo Ministério Público estadual e federal no Brasil, o governo Serra mantém a mesma relação com a Alstom. “O governo continua utilizando os mesmos contratos com aditivos e não fazendo novas licitações. Fizeram aditivos com valores muito diferentes dos originais, com os contratos de até cinco anos que não poderiam ser prorrogados”, critica Felício. “Para comprar novos trens, teria de ser feita outra concorrência pública.” Entre os contratos com problemas há um de 1997 firmado com o consórcio Metrosist (do qual a Alstom faz parte), no valor de 219 milhões de reais (em valores corrigidos). O último aditivo, que o prorrogou até 2011, foi de 92 milhões de reais. Segundo o Ministério Público, os contratos nunca poderiam ultrapassar o período de 60 meses, mas o da Metrosit já completa 14 anos. O contrato da Linha 4 do metrô paulistano (a Linha Amarela, entre Vila Sonia e Faria Lima), no total de 2 bilhões de reais, já atingiu 77 meses. Teve um aditamento de 142 milhões de reais. O total de contratos firmados pelo governo com a Alstom, entre 1989 e 2006, somou 7,5 bilhões de reais. Desses, 5,7 bilhões foram assinados pelo Metrô e 2,6 bilhões pela CPTM. No governo Serra, foram mais 2,08 bilhões de reais, dos quais 320 milhões em aditamentos. Em um novo contrato para a reforma e modernização de trens antigos da Linha 3 (na zona leste), em abril, a Alstom ganhou uma licitação no valor de 375 milhões de reais. O contrato, estranhamente, dura 68 meses. Os recursos destinados à Alstom aumentaram entre os governos tucanos de Alckmin e Serra. Houve uma elevação no valor dos contratos de 34,5%. Na gestão de Alckmin, entre 2001 e 2006, eles totalizaram 3,1 bilhões de reais. Nos dois anos e meio de Serra, 2,08 bilhões. Por mês, Alckmin destinou à empresa 51 milhões de reais e Serra, 69,5 milhões. Há um ano, o PT tentou, sem sucesso, aprovar a criação de uma CPI para investigar o caso Alstom na Assembleia Legislativa de São Paulo. Conseguiu coletar apenas 23 assinaturas, das 32 necessárias. “Há uma blindagem na Casa para proteger o governador”, reclama Felício. “Há uma relação espúria entre agentes públicos ligados diretamente ao Palácio dos Bandeirantes e uma empresa privada que paga propinas para continuar mantendo privilégios do Poder Público estadual”, diz o deputado petista. Em 1999, um ex-diretor da Alstom, José Sidnei Colombo Martini, deixou a empresa para dirigir a estatal Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP). Em 2006, no governo Alckmin, Martini foi responsável pelo processo de privatização dessa companhia. em suma: tudo é muito suspeito. É mais que necessária uma CPI para investigar todos os contratos que envolvem o transporte no Distrito Federal. Cadê a Câmara Legislativa? E tem mais. estou investigando tudo e continue acompanhando neste blog, novidades que farão o governo ficar roxo de raiva e vergonha. E mais: não é a primeira vez que o governo Arruda se utiliza do Judiciário para tocar seus projetos, em detrimento à decisões do Tribunal de Contas do DF.

domingo, 13 de setembro de 2009

SECRETÁRIO DE GOVERNO COMPROMETE ARRUDA AO DESPREZAR ALIADOS


E ele chegou lá: muito paparicado, assediado e risonho (enquanto durar o governo do DEM). O secretário de Governo do DF, José Humberto, é um homem acostumado a mandar (principalmente quando era dono de supermercado) e não gosta de ouvir. E por não ter experiência política, tem provocado derrotas e constrangimentos ao governador José Roberto Arrruda. A experiência política de Zé Humberto se diz respeito ao tempo em que foi administrador regional de Taguatinga - com passagem medíocre - e depois, um dos coordenadores da campanha de Arruda. E só. Não conhece bastidores e nem se lembra dos aliados que trabalharam muito para a eleição do governador Arruda. Pior: ainda maltrata, despreza e humilha companheiros que fizeram campanha. O resultado está aí: Arruda derrapa nas pesquisas. Enquanto isso, a violência cresceu, a saúde continua na UTI e o transporte público só piorou. Arruda desprezou pessoas experientes para dar lugar (e cargos) à pessoas que só lhe dizem sim, mas que não tem ideias próprias nem sintonia política com a Câmara Legislativa. E mais: dia desses, um assessor de Zé Humberto me disse que o secretário não tem a "obrigação" de dar retorno. Tem sim. Cabe ao secretário de Governo ouvir, conciliar, evitar crises, pacificar interesses e saber que representa o governador em suas palavras e ações. Já passou da hora de Arruda colocar alguém com perfil político de verdade na secretaria de governo. Um "gerentão" só funciona com a Dilma. E como costuma afirmar o ex secretário de Governo, ex deputado distrital e Conselheiro aposentado do TCDF, Maurilio Silva: "o governo Arruda não tem consideração por quem o ajudou a chegar lá. E pior: tem duas caras: uma, antes das eleições, e outra, ao assumir o mandato. Arruda nunca foi homem de cumprir acordo, e isso vem do tempo em que eu era líder do governo Roriz na Câmara Legislativa, e Arruda, secretário de Governo". E olha que Maurilio foi candidato pelo PMDB em 2006 e deu mais de quatro mil votos para o candidato Arruda. Resta saber se a prepotência de Zé Humberto permitirá a tentativa de mudança (e consequente acerto) no governo do DEM. E o goveno ainda reclama da base governista...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ARRUDA VIAJA, PO DORME, ZÉ HUMBERTO COCHILA, MACIEL VACILA E CPI DA SAÚDE É CRIADA


Os deputados avisaram. O governador Arruda pagou pra ver. Resultado: Mais uma CPI foi criada na Câmara Legislativa para investigar as ações do Governo do Distrito Federal, desta vez na área da saúde. A oposição recebeu de bandeja o apoio de três integrantes da base governista e conquistou os oito votos necessários para instalar a comissão. Quem pilotou esta articulação que dará muita dor de cabeça ao governador e ao secretário de Saúde, Augusto Carvalho, foi o deputado Júnior Brunelli (DEM), que se aproveitou da ausência do presidente da Casa, Leonardo Prudente (DEM), e do governador José Roberto Arruda (DEM). Brunelli nunca escondeu de ninguém que gostaria de ser expulso do DEM para se mudar para outra legenda sem ser acusado de infidelidade partidária, o que poderia lhe custar o mandato, segundo estabelece resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Brunelli apresentou o pedido à executiva regional do DEM em duas ocasiões, mas teve o pleito rejeitado pela direção da legenda. Com isso, ele levou o caso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), onde move ação de justa causa para migrar para o PSR. A intenção do deputado é concorrer a um mandato como senador, mas não tem o aval do DEM para essa empreitada. O deputado Brunelli recebeu o apoio de Batista das Cooperativas (PRP) e Dr. Charles (PTB). Em campanha, Arruda fez promessas ao petebista de que este seria o titular da pasta da Saúde, fato que não aconteceu. Já o deputado Batista adotou uma postura contra o governo nesta semana, também ao assumir a relatoria da CPI Digital, instalada para investigar contratos entre a Secretaria de Ciência e Tecnologia e a Universidade de Brasília (UnB) para serviços de informática, com perspectiva de ser ampliada para todo o GDF. Arruda estava tranquilo até agora. Porém, o momento é de mudanças, cobranças, retaliações por promessas não cumpridas e busca de holofotes, uma vez que o governo controla quase tudo na mídia. Arruda repassou o problema dos descontentes para Paulo Octavio resolver. Tarefa dificílima, porque muitos distritais estão insatisfeitos com Arruda e PO. A guerra política começou. E pelo andar da carruagem, DEM, Arruda e PO não deram importância aos pequenos furos existentes na barca. Com a instalação de duas CPIs, o barco caminha para um naufrágio eleitoral nunca antes visto na recente história política do Distrito Federal. E eu ainda cito outros "culpados": Domingos Lamoglia, Geraldo Maciel e José Humberto. Motivo: são ótimos enroladores e não gostam de cumprir acordos e promessas de campanha. Quem come sozinho.... acaba ficando sozinho. Enquanto isso, o número 1 nas pesquisas para governador do DF em 2010, Joaquim Roriz, assiste de camarote as trapalhadas de seu ex-pupilo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

CABO PATRÍCIO PROMETE DEVASSA NOS CONTRATOS DE TECNOLOGIA NO GDF



O deputado Cabo Patrício (PT), presidente da CPI Digital, quer que a Comissão faça uma verdadeira devassa em todos os contratos de tecnologia do GDF desde 2007, ou seja, no governo Arruda. Há evidências de que o grupo que ganhou muito dinheiro no governo anterior continua agindo no governo do DEM, e com a anuência de muita autoridade. O deputado solicitará informações ao GDF e fará uma análise profunda dos contratos e pretende convocar muita gente boa para depor na CPI. Cabo Patrício afirmou que não pretende ser um "banana" à frente da CPI Digital. Ele quer resultados práticos e não se trata de retaliação, afronta ou disputa eleitoral. Segundo o deputado petista, "a sociedade tem o direito de saber o que este governo anda fazendo com o dinheiro público". O secretário da Casa Civil, Geraldo Maciel, dormiu no ponto e agora corre para deter as ações da CPI Digital na Câmara Legislativa do DF. Afinal de contas, Maciel não quer ver integrantes do governo Arruda depondo em ano pré eleitoral. Até que enfim apareceu um deputado com vontade de investigar um assunto tão sério, que já enricou muita gente no DF. Resta saber o que desejam (e pensam) os outros deputados distritais.

SECRETÁRIO DE ARRUDA É CONDENADO POR IMPROBIDADE

O secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, um dos homens de confiança do governador José Roberto Arruda (DEM), foi condenado por improbidade administrativa pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, em 27 de fevereiro de 2009. Ele foi apontado em processo por causa de irregularidades na Codeplan, autarquia que administrava durante a gestão de Joaquim Roriz. A entidade teria firmado contrato ilegal com o extinto Instituto Candango de Solidariedade (ICS), no valor de R$ 48,6 milhões, sem realizar licitação e sem discriminar o que de fato estava sendo acordado. “Não se obtém a informação do que efetivamente está sendo contratado pelas partes, podendo-se realizar qualquer coisa, a qualquer momento, a qualquer preço e, o que é pior, sem se permitir qualquer fiscalização eficiente”, afirma a denúncia do Ministério Público (MP-DF). O titular teve os direitos políticos cassados por seis anos e ainda terá que desembolsar R$ 224,4 mil para ressarcir o erário público. E Arruda mantém o homem no cargo. Afinal, que política é essa do governador, que tem um discurso moralista de acordo com suas conveniências?! Este fato foi divulgado em março de 2009 num jornal da Bahia. Mas misteriosamente quase nada foi publicado nos jornais do DF a respeito do secretário de assuntos institucionais (que ninguém sabe exatamente o que vem a ser) deste caso. Veja trecho da decisão judicial: PRIMEIRA VARA DA FAZENDA PUBLICA DO DF. SENTENÇA: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL propõe ação civil pública em desfavor de Durval Barbosa Rodrigues, ICS - Instituto Candango de Solidariedade e CODEPLAN - Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central, qualificados na inicial.Afirma, o Autor, que os Réus ICS e CODEPLAN, sob a administração do Réu Durval Barbosa Rodrigues, celebraram Contrato de Gestão sem número - referente ao processo administrativo 121.000.056/2002, no valor original de R$ 48.600.000,00 (quarenta e oito milhões e seiscentos mil reais), com vigência de 05 (cinco) meses e 13 (treze) dias, tendo objeto amplo, indefinido e ininteligível. Sustenta que da leitura do objeto do referido Contrato de Gestão não se obtém a informação do que efetivamente está sendo contratado pelas partes, podendo-se realizar qualquer coisa, a qualquer momento, a qualquer preço e, o que é pior, sem se permitir qualquer fiscalização eficiente, sendo seu objeto vago, indefinido, carente de um projeto ou programação com especificações mínimas, em claríssima violação ao artigo 54, § 1º e ao artigo 55, inciso I, da Lei nº 8.666/93 e Leis Distritais nº 2.415/99 e 9.637/98, sendo que nada do que estabelece referidos diplomas legais foi respeitado e a contratação foi efetivada a partir de dispensa de licitação, sob a alegação de enquadramento no artigo 24, inciso XXIV, da Lei nº 8.666/93.Aduz que a prática revela que o ICS é, via contrato de gestão, mero intermediador dos serviços prestados, sistemática ilegal e que o objeto do contrato de gestão, com toda sua complexidade, não passa de fornecimento de serviços para a execução das atividades típicas da CODEPLAN - passíveis de concorrência - e as notas fiscais emitidas deixam explícitas a descaracterização da figura jurídica do referido contrato e, além do mais, foi possível verificar claramente a cobrança de taxa de administração ou custo de administração (ou qualquer outro nome que se dê) equivalente a 9% (nove por cento) referente à intermediação realizada.Conclui pedindo a condenação dos Réus ICS e Durval Barbosa Rodrigues, solidariamente, ao pagamento da quantia de R$ 224.427,10 (duzentos e vinte e quatro mil e quatrocentos e vinte e sete reais e dez centavos), correspondente ao valor referente à diferença encontrada entre as notas fiscais - taxa de administração, bem como a diferença encontrada entre as demais notas fiscais emitidas pela tomadora de serviços contra o ICS e as emitidas contra a CODEPLAN; a suspensão dos direitos políticos do Primeiro Réu; o pagamento de multa civil no valor de 02 (duas) vezes o valor do dano e proibição do ICS de contratar com o Poder Público. Durval recorreu da decisão, e Arruda não teve coragem de pedir seu afastamento do cargo até hoje. Seria o secretário mais forte ???

OPERAÇÃO MEGABYTE COMPLETOU UM ANO E INVESTIGADOS CONTINUAM TRABALHANDO NO GDF

Em junho de 2008, o Ministério Público e PF analisaram fraudes em contratos com empresas de informática nos governos de Roriz e Arruda, no DF. A análise dos documentos apreendidos na Operação Megabyte, realizada pela Polícia Federal, estima que chegue a R$ 1,2 bilhão o volume de dinheiro público gasto irregularmente no período de cinco anos com uma rede de empresas que fornecia produtos e serviços de informática. A força do grupo pode ser medida por dois fatos: o esquema e o suposto líder sobreviveram à mudança de governo, em 2006, e as investigações, apesar de serem de responsabilidade do poder local, saíram do âmbito da Polícia Civil e passaram para a Polícia Federal, com autorização do Tribunal de Justiça, como forma de controlar os vazamentos registrados em diligências anteriores.Outro fato mede o tamanho do problema: a mesma estrutura administrativa, que gastou R$ 450 milhões em produtos e serviços de informática no último ano do governo do peemedebista Joaquim Roriz (2002-2006), no primeiro ano de José Roberto Arruda (DEM) empenhou R$ 97 milhões - quase 80% menos. A maior parte do dinheiro foi repassada às empresas do cartel pelo ex-presidente da estatal Codeplan, o delegado aposentado Durval Barbosa, apontado pelo Ministério Público como líder do grupo desde 2002. Seu aliado nº 1 nos negócios, dizem os procuradores, é o empresário e bicheiro Messias Ribeiro - sócio do bicheiro Carlos Cachoeira. Investigado no governo Roriz, Durval manteve todos os tentáculos no governo Arruda, que o promoveu a secretário de Assuntos Institucionais, dando-lhe assim direito a foro especial. Nenhum dos acusados está preso e as principais empresas do esquema, entre as quais a Sapiens e a Patamar, de Messias, continuam disputando as verbas do governo do DF.Arruda disse, por meio da assessoria de comunicação, em 2008, que Durval o ajudou na campanha eleitoral, é um técnico competente e, como não sofreu nenhuma condenação judicial definitiva, não vai fazer prejulgamentos. Informou também que encaminhou o caso à corregedoria. Os documentos recolhidos na operação trouxeram indícios de um megaesquema de fraudes. Durval e mais 13 acusados estão sendo processados por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, enriquecimento ilícito e improbidade administrativa. O Ministério Público pediu indisponibilidade dos bens para fins de ressarcimento. São fazendas, barcos, carros de luxo, jóias, empresas, contas bancárias e imóveis.Conforme o organograma montado pelo Ministério Público, ao qual o Estado teve acesso, os contratos investigados na gestão Durval somam R$ 1,2 bilhão, gastos entre 2002 e 2006. Na primeira fase, de 2002 a 2005, o dinheiro foi repassado ao cartel por intermédio do Instituto Candango de Solidariedade (ICS), uma organização social, dispensada de cumprir a Lei de Licitações. Diante dos vícios constatados, o convênio com o ICS foi rescindido em 2005, mas as empresas do cartel continuaram sendo contratadas diretamente pela Codeplan de Durval. No período investigado, as suspeitas recaem sobre 50 contratos, que teriam sido forjados para dar aparência legal às dispensas de licitação. Via ICS, foram repassados R$ 600 milhões, e direto da Codeplan, outros R$ 600 milhões. O milionário filão dos serviços de informática foi loteado desde a década de 90 entre quatro grandes grupos empresariais que atuam em Brasília: Linknet, Prodata, Sapiens e Adler. Há suspeita de irregularidades nos contratos com todos eles, mas o Ministério Público só mapeou até agora o da Sapiens, diante dos indícios de conluio entre o ex-presidente da Codeplan com Messias. Durval seria operador do bicheiro desde a década de 90 nos negócios do setor em Brasília. Do total gasto em informática, R$ 120 milhões teriam sido repassados para as empresas de Messias - Sapiens, Patamar, Tecnolink, Victoria e Santa Tereza - que estão em seu nome, no de sua mulher, Lucilene, e de seu irmão Jovair. Duas outras - Digitaliza e Inrterneting - existem no papel, mas serviam para fazer propostas fictícias, a fim de que a Sapiens e a Patamar ganhassem contratos pelo critério de menor preço.Parte do dinheiro desviado teria sido repassada por Messias a sete empresas abertas em nome de familiares de Durval, entre eles sua mulher, Fabiani, a cunhada, Fabíola, e seu marido, Carlos Bahouth. Todas teriam sido constituídas para lavagem das propinas. Em nome de Fabiani, a Dot Paper foi criada em 2005, no auge dos desvios da Codeplan.

ARRUDA VACILA E CPI DIGITAL É CRIADA

Num vacilo do GDF, e na esperteza do bloco dos "independentes", foi publicado nesta quarta-feira (9) no Diário da Câmara Legislativa (DCL) o Ato do Presidente nº 569/2009, assinado pelo presidente em exercício da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Cabo Patrício (PT), que cria a chamada "CPI Digital". A Comissão Parlamentar de Inquérito, prevista no Requerimento nº 1.629/2009, terá um prazo de 180 dias para investigar denúncias de irregularidades nos contratos de prestação de serviços celebrados entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Fundação de Estudos e Pesquisas em Administração e Desenvolvimento, materializadas em investigações da Controladoria-Geral da União, "que apontam condutas ilícitas e imorais de agentes públicos com recursos federais, que teriam causado vultosos prejuízos aos recursos do Distrito Federal". Mas a CPI ampliará suas investigações. Recentemente aconteceu um pregão eletrônico que previa um contrato de tecnologia milionário com a SEDEST. Empresas supostamente ligadas ao ex bicheiro Messias Ribeiro concorreram. Mas quem levou foi uma empresa que tem parentes do secretário de Planejamento Penna. Como a notícia logo se espalhou, Penna decidiu suspender o contrato e manter o atual contrato na SUDEST nas mãos de Messias Ribeiro, que continua trabalhando (e faturando) mesmo sem contrato. Aliás, virou praxe no governo Arruda, empresas de Tecnologia atuarem mesmo sem contrato. O DFTRANS mantém um generoso contrato com a empresa Minauro, de Curitiba, muito ligada ao atual diretor Paulo Munhoz, que também é do Paraná. Neste caso, foi feito um Pregão (que é a modalidade preferida no governo Arruda quando o assunto é tecnologia, e não me perguntem por quê). Sem falar naquela lista de pastores que foram contratados pela Linknet para trabalhar na eleição de um conhecido deputado distrital, irmão de um cidadão que alardea que se cair, levará dois governos junto.
A CPI será composta pelos seguintes deputados:
Titulares - Brunelli (DEM); Batista das Cooperativas (PRP); Cristiano Araújo (PTB); Cabo Patrício (PT); e Bispo Renato (PR).
Suplentes - Geraldo Naves (DEM); Rogério Ulysses (PSB); Jaqueline Roriz (PSDB); Erika Kokay (PT) e Benício Tavares (PMDB).
Ainda não foi definida a data de instalação da CPI.
CLDF

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

FILHO E NETA DE JOSE GUILHERME SÃO INVESTIGADOS

Fontes da Polícia Civil informaram à este blog que as investigações estão bem adiantadas sobre o assassinato dos advogados José Guilherme Villela, 73, e Maria Carvalho Mendes Villela, 69, e da empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva, 58, ocorrido no dia 28 de agosto. A investigação agora está sobre o comportamento do filho do casal, Augusto Villela , que também era sócio na empresa Villela Advogados Associados, localizado no Edifício Denasa, no Setor Comercial Sul. A neta Carolina também está sendo investigada. No ano passado, o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, ganhou uma causa milionária. Este fato teria gerado discussões e conflitos na família de advogados. Outro fato que chama a atenção da polícia, é que a neta Carolina Villela trabalhou normalmente e saiu do escritório da família, na segunda-feira passada, ainda sem descobrir a morte dos avós, por volta das 15h21 e somente por volta das 20h do mesmo dia, se dirigiu ao apartamento do casal na SQS 113. Nos três dias anteriores, ela não teve notícias dos avós, que não responderam às ligações. E por último, alguém voltou ao apartamento e modificou a cena do crime. Também havia pouco sangue no local. O caso está praticamente concluído. E será um grande escândalo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

CONFIRMADA A CASSAÇÃO DE MARCELO MIRANDA

O ex-pupilo de Siqueira Campos recebeu o troco. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou nesta terça-feira (8), por unanimidade, a cassação dos mandatos do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), e de seu vice, Paulo Sidnei Antunes (PPS). Cassados no dia 26 de junho por abuso de poder político nas eleições de 2006, ambos terão que deixar o cargo imediatamente. O pai de Marcelo Miranda, o ex deputado estadual Brito Miranda, tentou a todo custo manter seu filho no cargo, mas ao longo do caminho cometeu erros terríveis. Brito Miranda está sendo investigado. Os ministros do TSE definiram que haverá nova eleição no Tocantins. Caberá à Justiça Eleitoral do estado convocar eleição indireta, a ser realizada pela Assembleia Legislativa. De acordo com as regras eleitorais, qualquer cidadão poderá se candidatar no novo pleito, mas o governador e vice cassados estão impedidos de concorrer. Enquanto a nova eleição não for realizada, o TSE determinou que seja dada posse imediata ao presidente da Assembleia Legislativa, Carlos Henrique Gaguim (PMDB). As acusações contra governador e vice foram feitas pelo segundo colocado nas eleições do estado em 2006, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos (PSDB), que pretendia herdar o cargo. Entre as acusações estão a de promessa de vantagens a eleitores, preenchimento de cargos públicos de forma irregular, distribuição de bens custeados pelo serviço público, uso indevido de meios de comunicação e doações de 14 mil cheques-moradia. Já o deputado estadual Gaguim tem sido intensamente procurado por assessores de Marcelo Miranda, em busca de manter alguma coisa no Executivo. Mas pelo andar da carruagem, Marcelo Miranda perdeu o trono, a majestade e muito do que foi perdido, deve-se ao trabalho de seu pai, um político decadente que achava que poderia comprar tudo e a todos, e que não soube honrar compromissos, principalmente com o ex governador Siqueira Campos. A vida dá voltas, muitas voltas.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

DIA DA INDEPENDENCIA...SERÁ?

Pouco mais de 30 mil pessoas comparecerem às comemorações do dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios. Isso, apesar do grande apelo publicitário veiculado na mídia nos últimos dias. Lula estava com cara de sono e D. Marisa sempre D. Marisa. As Forças Armadas fizeram seu dever de casa, mais uma vez, dando demonstração de civilidade, organização e amor à pátria. Mas os brasileiros tem motivos para comemorar? Vejamos: Juros altíssimos, carga tributária exorbitante, violência crescente e assustadora, justiça lenta para ricos e políticos, CPIs que já nascem mortas, falta de civismo, burocracia excessiva, estradas ruins, senadores ricos e enrolados na Justiça, deputados distritais omissos, deputados federais encrencados, governadores mentirosos e arrogantes, polícia militar despreparada e desequipada, TSE longe da realidade das ruas e comites, Amazônia abandonada em nome do progresso, governadora do Pará deslumbrada, desbocada e descontrolada, aumento significativo da violência no Distrito Federal, Bahia e Pernambuco, aumento eleitoreiro do bolsa família; ninguém investiga profundamente a Petrobras, ninguém gosta de investigar governos do DEM e do PT, e muitas autoridades de Brasília não curtem a cidade. Preferem Paris. Isto é o Brasil. E ainda somos dependentes de muitos políticos desqualificados, medíocres, arrogantes e despreocupados com o país. Estão interessados em arrumar a própria vida. Viva o Brasil e que Deus tenha misericordia de nós.

GIROTTO FAZ POLITICAGEM E NÃO RESOLVE PROBLEMA NA QUADRA 01


O administrador do Park Way, Antonio Girotto, promoveu várias reuniões com moradores da Quadra 1 para dizer que resolveria o problema das constantes inundações que ocorrem principalmente em frente ao conjunto 3, onde a água desce rumo ao condomínio sol nascente e simplesmente provoca grande alagamento . Deslumbrado com o poder, Girotto fala muito mas não consegue ser prático e eficiente o bastante para resolver questões simples de solução. Os moradores não aguentam mais tanta reunião. Querem solução imediata, antes que cheguem as chuvas de fim de ano.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

PSR SEDUZ E JAQUELINE RORIZ DEIXA O PSDB

Muita gente aguardava a saída da deputada distrital Jaqueline Roriz do PSDB. Mas ninguém sabia dizer ao certo como ela poderia deixar a legenda sem sofrer retaliações, devido a fidelidade partidária. Mas eis que o bispo Robson Rodovalho mostrou o caminho a ser seguido por Jaqueline. Fundado por Robson (fundador da igreja Sara Nossa Terra), o Partido Socialista da República (PSR) já nasce grande e cheio de vontade de crescer já nas próximas eleições. A Executiva regional do PSDB faz reunião amanhã, às 10 horas, para tomar uma decisão sobre a desfiliação da deputada distrital Jaqueline Roriz. A reunião é para dar uma resposta a notificação do Tribunal Regional Eleitoral sobre o pedido da deputada. Por trás do convite feito à Jaqueline para ingressar no PSR, está o desejo íntimo de Rodovalho de fazer parte da chapa majoritária de Roriz. Ele quer ser o vice de Roriz. E o velho guerreiro continua costurando diariamente, seu retorno ao Buriti, conversando com lideranças expressivas de diferentes segmentos. Jaqueline ainda não confirmou sua ida para o novíssimo PSR.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PTC LANÇARÁ CANDIDATO AO GOVERNO DO DF

O Partido Trabalhista Cristão planeja lançar candidatos em todas as esferas nas próximas eleições. Para tanto, além dos candidatos a deputados distritais, federais e senadores, o PTC prepara o lançamento de uma candidatura própria para governador. Os militantes estão eufóricos com a ideia. Segundo o presidente do PTC, Omar Nascimento, o projeto é apresentar à sociedade um nome que reúna inteligência, competência e que seja sinonimo de renovação. E completa: "o povo está se cansando dos mesmos. É sempre assim: Roriz, Arruda e Abadia; e no final, eles ficam sempre juntos, e nós, pequenos partidos, após asseguradas as eleições por um deles, somos esquecidos e ficamos de fora do governo nos quatro anos seguintes. Então, por quê não lançar um candidato nosso? Olha o que aconteceu com Íris Resende, em Goiás: encontrava-se disparado nas pesquisas, e aí o PSDB resolveu lançar um deputado novo, de trinta e poucos anos, ao governo do estado. Resultado: Marconi Perillo foi eleito, reeleito, fez o sucessor e é senador. O mesmo poderá ocorrer por aqui. Afinal, o DF não pode ter apenas os mesmos dos últimos 20 anos. Renovar é preciso. Respeitamos a história, mas desejamos fazer parte dela. Estaremos abertos a conversas mas estamos dispostos a oferecer uma candidatura majoritária do PTC à sociedade em 2010". Os candidatos (declarados) ao governo do DF são: Roriz, Agnelo, Arruda e Gim Argello.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

CRIME BÁRBARO: EX MINISTRO DO TSE É ASSASSINADO NO DF

O ex ministro do TSE, advogado José Guilherme Vilela, sua esposa, a advogada Maria Vilela e a empregada doméstica da família foram encontrados mortos ontem (31/8/09) à noite, no apartamento do casal, na 113 Sul. A neta do casal não teve notícias dos avós no último final de semana, e decidiu ir ao apartamento. Como não obteve resposta, chamou um chaveiro e abriu a porta. Ao encontrar os corpos, em estado avançado de decomposição, chamou a polícia, que chegou ao local por volta das 20 horas. Os três foram mortos a facadas. Não houve arrombamento, o que leva a Polícia acreditar que o triplo homicídio tenha sido cometido por alguém conhecido da família. A empregada, conhecida como Francisca, foi esfaqueada pelas costas. As polícias civil e federal investigam o caso. José Guilherme Vilela tinha 73 anos e era um dos mais respeitados advogados do Distrito Federal. Atuou no caso do impeachment de Collor, em 1992, e no caso do mensalão. Também foi procurador do TCDF. O crime deixou amigos e familiares em estado de choque. A OAB DF lamentou o fato.