sábado, 31 de outubro de 2009

AUTORIDADES VIAJAM E DEIXAM O DF ÀS MOSCAS


Várias autoridades do primeiro escalão viajaram neste fim de semana (mais uma vez!) e deixaram a cidade entregue aos problemas de sempre: transporte ruim, trânsito péssimo, violência crescente e saúde na UTI. Por acaso alguém se lembra do nome do atual diretor do Detran, por exemplo? E quem é atualmente, o comandante da PM? E por que anda sumido da mídia uma autoridade que até pouco tempo atrás simplesmente adorava os refletores? Intrigas, confusões, denúncias, investigações, dinheiro, mulheres, ameaças e mentiras, são apenas alguns dos ingredientes que estão circulando nos bastidores do governo local. O jogo é realmente bruto!!! Enquanto isso, tem até um aliado que ganhou muito dinheiro neste governo e que acabou sendo roubado dentro de seu próprio escritório na asa norte, por um ex-sócio. O problema é que não deu nem para chamar a polícia. Como explicar a origem do dinheiro roubado pelo amigo? Por outro lado, os bandidos profissionais continuam aterrorizando o Distrito Federal. Perguntar não ofende: por quê nossas autoridades não gostam de ficar no DF nos feriados?! Cadê a Brasiliatur???

ROBSON RODOVALHO "ENGOLE" BENEDITO NO PP


Eles podem até não admitir publicamente, mas que o clima não está bom entre eles, não está mesmo! O deputado federal Robson Rodovalho (fundador e presidente da igreja Sara Nossa Terra) deixou o DEM por onde foi eleito em 2006, e correu para o partido de Benedito (PP) antes do prazo final de filiações partidárias. E como o Partido Progressista ganhou mais um deputado federal na Câmara dos Deputados, e diante da juventude, inteligência, ideal político e base eleitoral expressiva de Rodovalho, a Executiva Nacional já deu sinal verde para que ele logo assuma o comando do PP no Distrito Federal. Para a Executiva Nacional do PP, Benedito já está "ultrapassado" e conseguiu desmontar o PP no DF a partir de 2002, quando decidiu ser candidato ao governo do DF e perdeu as eleições. Até então, o PP tinha Vigão e Frejat como deputados federais e o próprio Benedito como vice governador de Roriz. Rodovalho pensa longe e já avisou que está "assumindo" o controle do partido no DF. Benedito desconversa, mas que as coisas estão acontecendo na nacional, estão sim. É só uma questão de tempo.

DF RECORD MOSTRA O AUMENTO DA VIOLÊNCIA EM TAGUATINGA. ENQUANTO ISSO, BENEDITO NÃO COBRA AÇÕES DO GDF.


O deputado distrital Benedito Domingos se acha orgulhoso de ser chamado de "o legítimo defensor de Taguatinga", mas a realidade tem sido outra. O DF Record da noite deste sábado mostrou, mais uma vez, que comerciantes e moradores têm reclamado do aumento da violência na cidade, principalmente nos últimos dois anos. Em Taguatinga centro, por exemplo, casas e lojas são assaltadas em plena luz do dia, prostitutas circulam próximas à hotéis e menores fazem o que bem querem, e tudo isso próximo ao batalhão da PM. Benedito indicou o administrador da cidade, Gilvando Galdino, que não consegue arrumar solução para o grave problema que atinge a população. Além do trânsito caótico, Taguatinga registra índices altos de violência. Benedito gosta de elogiar o governador Arruda, mas não consegue cobrar do "chefe" providências enérgicas para resolver a questão. Enquanto isso, a sociedade taguatinguense continua sofrendo com a bandidagem, que continua livre, leve e solta na cidade. E por falar em Arruda, o programa do DEM mostrou o governador falando de uma Brasília linda, perfeita sob sua gestão. Só faltou mostrar o outro lado: o da verdade. A cidade vai mal. Há muitas construções, mas saúde, segurança e transporte público, só Deus na causa...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PESQUISAS PARA O GOVERNO DO DF


E mais uma pesquisa acaba de ser divulgada no DF. Três mil entrevistas foram feitas pelo Instituto Global entre os dias 24 e 26 de outubro apurou o seguinte:Joaquim Roriz (PSC) - 38,5%José Roberto Arruda (DEM) - 35,5%Agnelo Queiroz (PT) - 6,5%Gim Argello (PTB) - 5,8%José Antônio Reguffe (PDT) - 3%Indecisos - 10,7%A margem de erro é de 1,8%.

Veja agora os números de outras pesquisas já divulgadas

Soma
Arruda (DEM) – 44% Joaquim Roriz (PSC) – 35%Agnelo Queiroz (PT) – 9%Reguffe – 4%Gim Argello – 1%


Ibope
Arruda – 44%
Joaquim Roriz – 33%Agnelo - 9%


EXATA OPJosé Roberto Arruda (DEM) - 46,2% Joaquim Roriz (PSC) - 34,3%Agnelo Queiroz (PT) - 7,8%Gim Argello (PTB) - 1,4%Indecisos/Nulos - 10,2%A margem de erro da pesquisa é de 2,5%.


JORNAL ALÔ BRASÍLIAJosé Roberto Arruda (DEM) - 40,49%Joaquim Roriz (PMDB) - 37,79% Agnelo Queiroz (PT) - 5,37% José Antônio Reguffe (PDT) - 3,14% Gim Argelo (PTB) - 1,01% Não sabe / Sem resp - 12,19%


INSTITUTO O&P Joaquim Roriz (PSC) - 39,6%José Roberto Arruda (DEM) - 37,3%Agnelo Queiroz (PT) - 7,4%Gim Argello (PTB) - 1,8%Toninho (PSOL) - 1,1%Nenhum desses - 9,2%Não Sabe/Não Respondeu: 3,3%


Vox Populi :Joaquim Roriz (PMDB) - 41%José Roberto Arruda (DEM) - 36%Agnelo Queiroz (PT) - 11%Gim Argelo (PTB) -

SERVIDORES DO GDF E A NOVA MANOBRA DO GOVERNO

SALÁRIOS SERÃO REDUZIDOS Será lido hoje no plenário da Câmara Legislativa um Projeto de Lei enviado pelo executivo que tem como propósito o reajuste salarial para 15 mil servidores do GDF. Esta é a reportagem que circula pelo DF. Todavia, não é verdadeira. Na realidade, o governo congela e até diminui o salário de alguns servidores. ABSURDO! No artigo 49, § 1º e § 2º do referido projeto, o Governador, de maneira obscura, tenta retirar direito adquirido dos servidores oriundos da antiga SHIS. No § 2º do Art. 49 do referido Projeto de Lei, o Governador Arruda tenta revogar o § 3, Art. 11 da Lei 804/94. Lei esta que está em vigor desde 1994 e que garante direito aos servidores do IDHAB-DF, antiga SHIS. Revogando este artigo os salários dos servidores serão congelados e até reduzidos, diferentemente do que noticia a reportagem.

PESQUISA PARA O SENADO

Divulgada mais uma pesquisa, só que desta vez para senador. A pesquisa do Instituto Global fez sondagens também para as duas vagas ao Senado. Com 3 mil entrevistados, entre os dias 24 e 26 de outubro, as intenções de voto para senador ficaram assim:

Cristovam Buarque (PDT) - 16,2%
Geraldo Magela (PT) - 11,3%
Tadeu Filippelli (PMDB) - 10,2%
Junior Brunelli (PSC) - 9,5%
Rodrigo Rollemberg (PSB) - 7,9%
Augusto Carvalho (PPS) - 5,4%
Alberto Fraga (DEM) - 5%
Maurício Correa (PSDB) - 4,8%
Adelmir Santana (DEM) - 3,9%
José Humberto Pires (PSDB) - 3,5%
Antônio Matias (PTB) - 2,9%
Luís Felipe Coelho - 2%
Indecisos - 17,4%

PESQUISAS...PESQUISAS...

Já reparou que sempre que aparece uma pesquisa mostrando o ex-governador Joaquim Roriz na frente nas intenções de voto ao GDF, imediatamente surge outra pesquisa colocando Arruda lá na frente? Não é estranho? Por outro lado, a pesquisa feita pelo Ibope que coloca Arruda com 44% é simplesmente delirante. Sem contar o fato de que o Ibope errou feio na eleição de 1998, quando o próprio presidente do instituto apontou a vitória de Cristovam Buarque. Em pesquisa, muita calma nessa hora...

FILIPPELLI É REELEITO

O deputado federal Tadeu Filippelli foi reeleito presidente regional do PMDB por mais dois anos. Na convenção do partido realizada durante todo o dia desta quarta, muitas pessoas comparecerem à sede do partido, no Setor de Rádio Sul, para votar ou prestigiar o evento. Quem muito chamou atenção, foi o ex-senador Luiz Estevão, candidatíssimo a deputado federal pelo PMDB. Estevão cumprimentou a todos com muitos sorrisos e abraços. Enquanto isso, Tadeu Filippelli sentia-se aliviado por ter vencido "mais uma etapa". Agora, é aguardar o cumprimento de acordo feito com Arruda e iniciar a jornada rumo às eleições de 2010. Ontem, a convenção elegeu o novo diretório do PMDB e sua nova executiva. De qualquer modo, o PMDB será ponto de equilíbrio nas próximas eleições. De um lado ou de outro.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

HUMOR: OSCAR DO BLOG




FILMES CANDIDATOS AO OSCAR 2009, categoria política brasileira:
TÍTULO DO FILME E ATORES PRINCIPAIS:
TITANIC - Augusto Carvalho, Fernando Antunes e Secretaria de Saúde.
O SENHOR DOS ANÉIS - Lula
DANÇA COM LOBOS - PSC e DEM
GLADIADOR - Joaquim Roriz
RAIN MAN - Pedro do Ovo
SHAKESPEARE APAIXONADO - Eduardo Suplicy
MELHOR É IMPOSSÍVEL - Paulo Octavio como vice governador
O PACIENTE INGLÊS - CPI da Saúde
UMA MENTE BRILHANTE - Gim Argello
AS HORAS - Adelmir Santana
O MENTIROSO - Arruda
A ÚLTIMA CEIA - Lula e seus ministros
APOCALIPSE - bispo Renato
Envie sua sugestão (ou voto) o quanto antes. Logo divulgaremos o resultado do melhor filme do ano.


OBRA DE "PEITO" NO PARK WAY


Um conhecido político pôs peito e decidiu gastar muito na construção de sua mansão no Park Way. Contratou uma conhecida construtora e não está poupando dinheiro: Exigiu tudo de primeira! Ok, todo político tem o direito de comprar uma fração no Park Way e construir sua residência. Mas o que se vê no local, é realmente impressionante, até porque em menos de 4 meses após a compra do terreno, a casa está na fase do acabamento. E o que mais chama atenção é a multiplicação do salário do tal político. Como rende... como rende... O motivo da pressa? Em caso de perder a reeleição, pelo menos estará morando muito bem. (será que ele sabe quanto custa manter mensalmente uma mansão?!)

AMADORISMO

Junto a um conhecido candidato, ocorre um fato curioso: um cidadão, complicadíssimo, anda agindo de forma amadora e perigosa. Chora à toa, reclama de tudo, não cria nada e ainda consegue se desentender com seus companheiros. E pior: não aceita ideias, sugestões, mas também não apresenta nada de novo nem administra o que tem. Se continuar assim, arruinará os planos de seu chefe. Já tem muita gente disposta a pedir a cabeça do tal "Catatau" ao chefe-maior. A torcida é para que o chefe ouça aqueles que realmente tem juizo e competência para trabalhar num projeto tão audacioso, e que decida pela substituição do aprendiz enquanto há tempo. O grupo quer ganhar a eleição, mas deseja ajustar as peças urgentemente. Afinal, em política, não há tempo a perder, nem há lugar para amadores.

RECORD TROCA DIRETORA DE JORNALISMO

A diretora de jornalismo da TV Record Brasília, Elma Almeida, foi demitida na última semana após 13 anos de trabalho na emissora. Motivos? Simplesmente a briga pela audiência. Record e Globo brigam diariamente por melhores números no Ibope. O estranho nesta demissão, é o fato de que a TV Record cresceu muito nos últimos anos no DF, principalmente em seu jornalismo. Quem assume o lugar de Elma, é o ex-chefe de redação da Record News, João Beltrão.

"JESUS CHOROU"


Pode-se dizer muita coisa com o uso de poucas palavras. Uma pesquisa entre linguistas feita recentemente pelo professor norte-americano Brooks Landon elegeu como a mais significativa sentença de todos os tempos, uma frase bíblica de apenas duas palavras tirada do Evangelho de João: "JESUS CHOROU". Representa bastante e diz muito. Afinal, o que pode haver de mais poderoso do que a imagem do filho de Deus derramando lágrimas?

PARKSHOPPING VAI COBRAR ESTACIONAMENTO

Com 3.500 vagas, o Parkshopping vai cobrar estacionamento a partir do dia 28 de outubro. E já existe movimento contra tal cobrança na internet. O cliente terá de desembolsar R$5,00 por um período de até 4 horas. É caro e muito injusto. Aliás, Brasília está se tornando um lugar muito estranho, onde autoridades e empresários acham que todos são de classe média alta. E nossos legítimos representantes na Câmara Legislativa? O que fazem para defender a população desses abusos? Nada, porque frequentam e continuarão a frequentar o Parkshopping, com ou sem cobrança de estacionamento. Daqui a pouco vão cobrar estacionamento em porta de igreja e de feira. O povo precisa aprender a boicotar abusos. Eu não abasteço em postos da Petrobrás, por exemplo. É um absurdo o governo federal esconder números da Petrobrás (evitou uma CPI) e ainda cobrar um valor altiíssimo pelo combustível vendido nas bombas. Reagir é necessário. Afinal, quem paga a conta para uns poucos se divertirem, somos nós, da base da pirâmide social.

RÁPIDAS E RASTEIRAS

RECANTO DAS EMAS: ontem, ao final da tarde, cerca de 28 viaturas (novas) desfilaram pela principal rua da cidade. Havia tempo que não se via tanta viatura! Acontece que após o desfile dos veículos, a coisa voltou ao normal, com traficantes e assaltantes bem à vontade.


SAÚDE: Ninguém avisou à população - principalmente na TV - sobre o fechamento do Hospital de Base ontem, devido ao ponto facultativo do Dia do Servidor Público, que foi antecipado. Muita gente que compareceu ao Hospital de Base, teve de voltar para casa. É assim que o GDF trata a Saúde Pública. No comercial do Arruda, as coisas são tão bem resolvidas, que até parece outra cidade.


SECRETÁRIO-ADJUNTO: Já reparou como é atrapalhado o braço-direito de Augusto Carvalho na secretaria de Saúde? O homem não sabe o que fala nem pensa o que diz. A Saúde está afundando Augusto e Arruda. E ainda dão corda para Fernando Antunes, que já está envolvido em denúncias até o pescoço e vai à TV dar entrevistas. Ô governinho esquisito!!!


FILIPPELLI: o presidente do PMDB aguarda decisão de Arruda sobre a promessa de novos cargos para o partido dentro da estrutura do GDF. O PMDB tende a ocupar importantes cargos no governo de Arruda.


SALTO ALTO: tem uma turma que trabalha para um candidato ao governo do DF, que até parece que já ganhou a eleição. A equipe do tal candidato não atende aos companheiros como antes, não dão retorno e pior: e há, na equipe, pessoas medíocres que se acham sabedoras de tudo - inclusive política - falam o que não sabem e desprezam quem sabe. A reclamação é geral!Vá entender...


LULA E O MST: no passado, certamente você viu o PT de Lula pedir a investigação de qualquer coisa. Agora que o PT é vidraça, o próprio Lula se encarrega de mandar parar qualquer investigação e ainda ataca quem quer saber o que andam fazendo com o dinheiro público. é uma vergonha. Neste governo Lula, algumas CPIs foram enterradas justamente para que a sociedade não tenha acesso à informações importantes. E a farra continua: na Petrobrás, no MST, nos Cartões Corporativos, etc, etc, etc... Cadê a oposição neste país?!


DENÚNCIAS: engraçado... com tantas denúncias de fraudes no GDF, os principais jornais da cidade se calaram.


DEM: que partido estranho! Com tantas estrelas cheias de votos, acabou por perder algumas graciosamente. Em política, cada voto é extremamente importante. Parece que eles (do DEM) se acham os maiorais. Menos, minha gente, menos...


PSC: cresce o partido de Roriz no DF. E isso já incomoda muita gente no Buritinga. Achavam que o homem estava morto...


GIM ARGELO: o senador que tem muito o que explicar à Justiça e ao ex-governador Roriz, lançou seu nome para disputar o GDF. O suplente que traiu Roriz (ao ponto de enviar informações com acusações sobre o então senador Roriz à jornalistas em São Paulo) sonha em provocar um eventual segundo turno para poder então fazer o que mais gosta: negociar cargos no governo. Benedito Domingos tentou a mesma coisa, em 2002, e perdeu. Em política, quem planta, nas urnas colhe, ou nos bastidores encolhe. Por outro lado, humildade têm faltado aos senadores de Brasília.


AQUARELA: Milhões bloqueados à pedido de promotores jovens demais para chegar à uma conclusão sobre quanto afinal foi desviado do BRB. Falou-se em R$50 milhões de reais. Existem mais de R$600 milhões bloqueados (entre dinheiro e bens dos denunciados) e algumas empresas que pagam milhões em impostos ao GDF, passam dificuldades por conta da morosidade da Justiça que simplesmente nada define. E Juiz não decide, apenas atende ao que promotores do caso querem. E o tempo passa (mais de dois anos depois) e a coisa simplesmente não anda.


CARLOS XAVIER: o ex-deputado distrital anda circulando à vontade no grupo de Roriz e de Arruda. Enquanto isso, os pais do garoto assassinado continuam implorando para que seja feita justiça e que Carlos Xavier seja julgado o quanto antes. Os assassinos foram presos, confessaram o crime e foram julgados e estão cumprindo pena. Já o mandante do assassinato do garoto Éwerton, que foi morto aos 16 anos de idade, continua livre, leve e solto.


PTdoB: LILIAN BRUNELLI: a irmã mais nova do deputado Brunelli será candidata a deputada distrital da igreja Casa da Bênção. E terá o apoio de Brunelli (PSC) que será candidato a senador na chapa majoritária de Roriz. Lilian Brunelli promete ser uma das deputadas mais bem votadas nas próximas eleições. Carisma e apoio não lhe faltam. O PTdoB faz parte do grupo rorizista.


PERGUNTAR NÃO OFENDE: Qual é a origem do dinheiro que um importante diretor do BRB recebeu? Afinal, o homem comprou até mesmo uma área na nova expansão do ParkShopping para instalar sua loja... E olha que não era tão rico assim num passado recente.


PERGUNTAR NÃO OFENDE II? Por onde anda o empresário Paulo Roxo, que se apresentou à alguns empresários como o "operador de Arruda"? Certamente Zé Geraldo sabe...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PAULO OCTAVIO, COM MEDO DA CANDIDATURA DE BRUNELLI AO SENADO, ARTICULA RETALIAÇÃO


Paulo Octavio é um homem conhecido por suas habilidades empresariais e por suas opções políticas de ocasião. Em 2006, por exemplo, PO deixou o então deputado distrital Júnior Brunelli na mão ao abandoná-lo e praticamente forçá-lo a apoiar a então improvável candidatura de Arruda ao governo do Distrito Federal. Dias antes, PO havia dito que não abriria mão de sua candidatura ao GDF, sob nenhuma "condição". Mas não foi isso que ocorreu. PO deixou sua candidatura ao GDF, resolveu apoiar Arruda e simplesmente abandonou seus companheiros de partido que acreditavam em sua proposta. E não foi a primeira vez que isso ocorreu. Foi uma desilusão. Agora, PO tem em mente voltar ao Senado e para isso, resolveu "detonar" o ex-aliado. O encarregado de tentar barrar a candidatura de Brunelli é o deputado Raad (DEM), homem de confiança de Paulo Octavio. Raad vai pedir na Justiça o mandato de Brunelli. Mas aí reside um probleminha para o DEM: Brunelli tem em mãos uma carta assinada pelo presidente nacional do DEM, que o isenta de qualquer eventual ato punitivo por parte do partido. Será que PO não sabe que a nacional do partido é superior às mesquinharias de uma executiva regional? Paulo Octavio tem medo de perder a eleição para o Senado, para Brunelli, nas próximas eleições. Afinal, já existe um acordo nos bastidores: Arruda candidato a governador, Filippelli vice e PO candidato ao Senado. E o Adelmir? Bem, com 3% nas pesquisas, é melhor candidatar-se a deputado distrital. PO só resolveu atacar o ex-companheiro de partido após sentir que seu sonho de voltar ao Senado poderá ser barrado pela popularidade de Brunelli, que conta com o apoio irrestrito de Joaquim Roriz à sua candidatura a senador. Aliás, Roriz apoiou a candidatura de PO ao Senado em 2002 e ajudou muito a eleger o então aliado "de primeira hora". Tanto Paulo Octavio quanto Arruda, conhecem bem a arte da traição na política. Só que, em traição, sempre há troco... nem que seja nas urnas!!!

domingo, 25 de outubro de 2009

RORIZ ALMOÇA EM ITAPOÃ


Foi uma verdadeira festa a presença de Joaquim Roriz no restaurante comunitário em Itapoã, no último sábado. Muito cumprimentado, Roriz esbanjou simpatia, abraços e a promessa de que deseja voltar a governar o Distrito Federal. Acompanhado dos deputados distritais Junior Brunelli (PSC) e Jaqueline Roriz (PMN), além de outras autoridades, Roriz posou para fotografias, deu autógrafos e distribuiu muitos abraços. A caravana de filiações ao PSC continua. E pelo visto, cresce à cada semana, e já incomoda muita gente no Buritinga.

MAURO CÉZAR É DESTAQUE EM ITAPOÃ


Em visita a Itapoã neste sábado, a caravana de filiações do PSC reuniu mais de mil pessoas, com a presença do pré-candidato ao Governo Joaquim Roriz (PSC), dos Deputados Distritais Júnior Brunelli e Jaqueline Roriz, e o Presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil Mauro Cézar (PTdoB), que recebeu vários elogios do Presidente Regional do PSC, Valério Neves, pelo trabalho que vem realizando à frente do SINDEPO. O presidente do PTdoB Marcus Britto (Paco) destacou a importância de ter um amigo legal como Mauro Cézar em seu partido, pois, vem desenvolvendo um trabalho de combate às drogas junto as comunidades mais carentes. A caravana cresce à cada semana e pelo visto, não adianta a turma de Arruda filmar: devem passar raiva ao assistir o assédio ao ex-governador Roriz que continua esbanjando simpatia, humildade e vontade de voltar ao Buriti.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

RORIZ ALMOÇA EM SAMAMBAIA


Ele criou uma cidade. E não foi uma cidade qualquer. Hoje, em comemoração ao aniversário de Samambaia, o ex-governador Joaquim Roriz (acompanhado de Laerte Bessa, Jaqueline Roriz e Brunelli) almoçou no restaurante comunitário da cidade (popularmente conhecido como Rorizão). Roriz foi muito cumprimentado, e populares pediam sua volta ao governo do DF. Amanhã (sábado) o ex-governador estará fazendo filiações com sua caravana na cidade de Itapoã.

PRÊMIO COLUNISTAS 2009


A Propaganda do Distrito Federal prepara uma grande festa em 13 de novembro para o Oscar da Propaganda. O evento estava previsto para 23 de outubro, porém, por motivos de acertos com agendas de autoridades, empresas premiadas, local e prestadores de serviços, será realizado na nova data, no Clube do Exército. Os melhores profissionais e empresas do setor serão homenageados no 25º Prêmio Colunistas Brasília com medalhas de ouro, prata e bronze e o melhor dos prêmios: o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido ao longo de 365 dias para divulgar ações de empresas de vários outros segmentos produtivos. O Prêmio está dividido em certames: Propaganda; Promoção: Design Os ganhadores dos Grandes Prêmios em 2009 são: Categoria Propaganda: a agência Fields, fundada em 2007, levou o prêmio de Agência do Ano; Categoria Promoção: agência Casanova; Categoria Design: Casanova “Os profissionais e agências da propaganda e da publicidade não trabalham para si, mas sim para que o cidadão saiba como os governantes estão atuando, que as megaliquidações nos shoppings estão acontecendo, que a papelaria venda mais, para que a concessionária de automóvel esgote seus estoques em um final de semana, para que a indústria mostre ao grande público que além de investir em produção também pratica ações de responsabilidade social e de preservação do meio ambiente”, diz o publicitário (e também jornalista e advogado) Fernando Vasconcelos, organizador do Prêmio Colunistas no Distrito Federal há 25 anos e Diretor da agência Meio & Mídia Comunicação. Em âmbito nacional, o Prêmio é organizado há 42 anos pela Abracomp - Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda.“Nosso setor está no dia a dia das pessoas, na TV, no rádio, nas publicações, na internet, nas ruas, nas roupas, nos veículos – onde estivermos, a propaganda está presente. Qualquer um de nós faz propaganda o tempo todo e muitos nem o percebem. Quando falamos de nosso trabalho, dos nossos filhos, das nossas conquistas estamos praticando a propaganda”, diz Vasconcelos. O Prêmio Colunistas, diz, sintetiza esta abrangência imensa do setor com o reconhecimento público da importante contribuição de profissionais, agências e veículos de comunicação à sociedade.A propaganda do DF é uma das mais dinâmicas do País e um dos “celeiros” de profissionais que se destacam nacional e internacionalmente, aponta Vasconcelos. “Eu, que sou da velha guarda, conheço muitos casos de publicitários que começaram timidamente em pequenas agências locais e hoje são altos executivos de multinacionais do setor”, ressalta. Prova disso é que este ano o DF celebrou a conquista de 3 medalhas de ouro e um GP (Grand Prix) na etapa nacional do Prêmio Colunistas, acrescenta Vasconcelos. “Logo, logo, as agências de fora virão buscar mais desses profissionais laureados”, aposta. Melhores dos 25 anos do Prêmio Colunistas Propaganda BrasíliaEm dezembro, Vasconcelos organizará mais uma festa inesquecível para a história da Propaganda no Distrito Federal. O Prêmio Colunistas vai homenagear os melhores das 25 edições anuais do certame. “O objetivo é reconhecer com o devido merecimento os trabalhos dos profissionais e suas agências por meio de uma análise comparativa com evolução criativa do mercado. Os premiados foram selecionados após analisarmos o desempenho dessas agências e dos profissionais do mercado ao longo desses 25 anos.” OS VENCEDORES DO PRÊMIO COLUNISTAS BRASÍLIA 2009
CATEGORIA PROPAGANDA Agência do Ano - Fields Agência de Melhor Desempenho Criativo - Fields Publicitário do Ano - Francisco José “Franzé” Martins (Artplan) Profissional de Propaganda do Ano - André Sartorelli Anunciante do Ano - CEF Veículo Impresso do Ano - Correio Braziliense Veículo Eletrônico do Ano - www.clicabrasilia.com.br Melhor Desempenho em Produção de Fonogramas - Audiotech Destaques - Escola de PropagandaFunyl e Governo do Distrito Federal

ARRUDA É ALVO DE NOVA AÇÃO CIVIL

Na ânsia por tentar mostrar serviço visando ganhar um eventual segundo mandato, o governador Arruda anda atropelando as regras jurídicas e administrativas. Resultado: uma segunda Ação Civil de Improbidade Administrativa corre na Justiça contra o governador José Roberto Arruda. A ação foi protocolada pelo promotor titular da 5ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social, Ivaldo Carvalho Lemos, que trata da reforma do ginásio Nilson Nelson no ano passado. À toque de caixa, o ginásio foi reformado para uma competição internacional de futebol de salão. Os réus são o governador Arruda, o secretário de Obras, Márcio Machado, e a empresa Mendes Junior e Engenharia S/A. Na segunda-feira (19), o juiz responsável pelo caso, Arnaldo Correa Silva, da 4ª Vara de Fazenda Pública, mandou encaminhar aos envolvidos a notificação para que apresentem explicações à Justiça no prazo de 15 dias. O valor da causa é de R$ 9.998.896,70.
A primeira ação de improbidade administrativa contra Arruda foi protocolada em agosto pelo MPDFT, que questiona o contrato de R$ 9 milhões assinado pelo governador para a realização do jogo Brasil x Portugal na inauguração do estádio Bezerrão, em novembro do ano passado. Além de Arruda, a ação, que tramita na 1ª Vara de Fazenda Pública do DF, tem como réu o secretário de Esporte, Aguinaldo de Jesus. Como se vê, o governo que se diz ético, não é tão ético assim. resta saber se a Justiça será rápida ou lenta com autoridades. Estou acompanhando estes casos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS: NOVO PREFEITO E PROBLEMAS CONTINUAM


O prefeito Geraldo Messias (PP) é um homem bom, mas cercou-se de alguns auxiliares inexperientes e outros totalmente incompetentes. Resultado: sua administração ainda não decolou. A Saúde está na UTI: faltam médicos, enfermeiros, dentistas, equipamentos, medicamentos e infraestrutura. As paradas de ônibus simplesmente não existem; buracos, poucas viaturas policiais, delegacia lotada e prédio precisando urgentemente de ampliação, falta de política pública de saneamento, de educação, e por aí vai. Em campanha, não faltaram promessas de um "novo tempo". O governo do DF, principalmente na pessoa do vice-governador Paulo Octavio, em campanha prometeu mundos e fundos à futura administração de Geraldo Messias. O homem é bom, esforçado, mas precisa tomar as rédeas de sua própria administração. O secretário de Obras da cidade, Marcos Domingos, filho de Benedito, em seis meses conseguiu executar mais de duas mil pequenas obras, num esforço sobrenatural de tentar arrumar o que administração anterior deixou a desejar. Mas ainda há tempo de Geraldo Messias mostrar serviço e fazer um bom governo. Porém, parece que falta-lhe coragem para mandar, demitir, admitir e reagir. A principal obra na cidade é a duplicação da rodovia BR070, obra esta, federal. E para completar, o GDF suspendeu o convênio em que repassava R$1 milhão todos os meses para a secretaria de Saúde da cidade. A coisa não está boa e faltam idéias e profissionais para fazer o que o povo aguaslindense tanto sonha: uma cidade melhor para se viver.

TRE CONDENA ROGERIO ULYSSES


Por quatro votos a três, o Tribunal Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) condenou ontem o deputado distrital Rogério Ulysses (PSB) ao pagamento de 20 mil UFIRs por realizar propaganda eleitoral antes do tempo, ferindo a legislação. Fotos e nome do parlamentar foram afixados em um carro e também em peças publicitárias na rodovia BR 463, nas imediações de São Sebastião. A lei 9.504 proíbe propaganda antes de sete de julho. O processo foi relatado pelo vice-presidente e corregedor do TRE-DF, desembargador João Assis de Mariosi. E aquela denúncia envolvendo o governador Arruda em reunião no Gama?

"CLIMA OSTENSIVO"

Dois eventos colocaram a popularidade do governador Arruda em xeque nos últimos dias. Ontem, na Missa de Sétimo Dia de Bonifácio, irmão da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB), Arruda chegou e saiu sem ser notado. Arruda também esteve no enterro do PM assassinado. Não chegou a cumprimentar muitos militares, tampouco falou com a família do policial ou acompanhou o cortejo. Segundo fonte, sentiu que o clima era ostensivo... Também, vai ver que em ambos o evento não havia sentido comemorar nem pedir votos, né?
Postado por Lívio di Araújo em 21/10/2009 - Ons e Offs - Jornal Alo Brasilia

EDIÇÃO DE MÚSICA NO GAMA

Estão abertas as inscrições para participar do projeto EDIÇÃO DE MÚSICA. Poderão se inscrever artistas solos, grupos musicais e bandas. Os shows ocorrerão em escolas públicas do Gama. Os interessados deverão entregar release, foto e CD demo ou duas músicas em formato MP3 nos locais de inscrição.Para saber mais visite o Blog do Projeto
WWW.edicaodemusica.blogspot.com Período de inscrição: de 05 a 31 de Outubro de 2009 Data das apresentações: de 09 a 27 de Novembro de 2009 Locais de inscrição:Ponto de Cultura Ação Cultural do Gama- Qd.16 loja 04 comercial- setor oeste- GamaTEL: 3385 5648/ 8123 1935 Domingos Rodrigo – coordenador do projeto ( Andrea Mara)Estúdio HANGAR 18 – Qd. 44 comercial setor leste –GamaTel: 3556 0492 ( Davi )e-mail: sonart.cultura@gmail.com

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

EMPRESÁRIO ATROPELA CRIANÇA DE 3 ANOS E CONTINUA SOLTO EM MINAS

Uma criança de três anos de idade foi atropelada em Bom Despacho – MG, no bairro São Vicente na avenida Doutor Juca no dia 4/10 de 2009 pelo motorista conhecido como Sinval (dono da fabrica de móveis sinfás) que estava bêbado ao atropelá-la. O motorista não parou para prestar socorro, mas dois motoqueiros viram o acidente e correram atrás do motorista. Ele foi preso e no dia seguinte não se lembrava de nada. Ele está solto e ainda continua com sua carteira de habilitação. A criança estava com uma prima (maior de idade) em frente à casa de sua tia. O caso dela é grave: teve uma grande fratura na cabeça (traumatismo craniano) e foi levada ao P.A, e depois transferida para o Hospital João XXIII em BH . A criança teve que fazer uma cirurgia na cabeça para retirar a parte quebrada, e continua hospitalizada. Já o atropelador, continua bebendo e solto pelas ruas em Bom Despacho. Parece que a Lei ainda não chegou por lá. É uma vergonha! Bebida e direção realmente não combinam. A população está revoltada com esse descaso da Polícia e da Justiça local.

PT E PMDB ESTABELECEM UM PRÉ-COMPROMISSO NACIONAL


As direções do PT e PMDB divulgaram nota hoje em que anunciam que os dirigentes nacionais dos dois partidos, "após avaliarem como satisfatório os eixos programáticos que fundamentaram a coalizão de governo em 2007, comunicam que estabeleceram um pré-compromisso para a disputa à eleição presidencial em 2010". O texto destaca quatro pontos desse acordo em torno da candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como esperado, o tratado estipula que as duas legendas irão compor, "necessariamente", a chapa governista de presidente e vice.O comunicado afirma também que o acordo prevê a construção de "uma aliança programática e eleitoral para o pleito presidencial" e que os dois partidos "compartilharão, em conjunto com as demais agremiações que venham a integrar a aliança, a coordenação de campanha e a elaboração do programa de governo, com o objetivo de dar continuidade aos avanços do governo Lula do qual PT e PMDB são força de apoio e sustentação". O quarto ponto destacado informa que as siglas levarão o pré-compromisso a suas instâncias partidárias, "construindo soluções conjuntas para as alianças regionais".Atualmente, o PT e o PMDB vivem às turras em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Mato Grosso do Sul e enfrentam problemas de relacionamento no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Um jantar realizado ontem com Lula, Dilma, ministros e dirigentes do PT e do PMDB, no Palácio da Alvorada, selou a aliança para enfrentar a oposição, comandada pelo PSDB.

GUARÁ MERECE CUIDADOS - E TAMBÉM UM ADMINISTRADOR COM INICIATIVA

O GDF vai levar para o Guará a operação Cidade Limpa. Entre os dias 3 e 6 de novembro, diversos órgãos do governo vão promover, com o apoio da Administração Regional, uma força-tarefa para realizar serviços de limpeza e manutenção na cidade. Na terça-feira (20), o administrador Joel Alves Rodrigues se reuniu com o coordenador da Operação Cidade Limpa, Coronel Cardoso, e sua equipe para dar início ao planejamento das ações e ao mapeamento das áreas de atuação na cidade. Mas por que só agora? Já não houve tempo suficiente para detectar as áreas que precisam de cuidados? O Guará merece uma atenção maior por parte do GDF. O administrador é muito fraco, sem iniciativa, sem idéias e sem diálogo. A cidade está suja, feia, sem segurança (E não adianta colocar mais Kinder-Ovo - aqueles postos verdes em que os policiais ficam escondidos dentro) e sem uma política humanista. Pequenas obras poderiam ter sido feitas visando melhorar as praças, as ruas, o tráfego, mas parece que a idéia do administrador é tão somente estar no cargo. Não tem iniciativa de criar algo novo para a cidade, de buscar parcerias, etc. É uma pena, porque não adianta colocar anúncio em jornal mostrando o acha que fez, até porque, se a imprensa resolve mostrar o que não se fez ainda, aí o bicho pega.

CIMFEL SERÁ INDENIZADA

21/10/2009 - Cimfel vai ser indenizada em 30 mil reais por protesto de duplicata fria
O juiz da 4ª Vara Cível de Brasília condenou a Cerâmica Terranova a indenizar em 30 mil reais a empresa Home Center Cimfel, a título de danos morais, por protesto de duplicatas frias. Ainda cabe recurso da decisão. A Cimfel entrou com a ação pedindo liminarmente a sustação das duplicatas e, no mérito, a condenação da requerida por abalar seu crédito no mercado. Foi comprovado nos autos não haver qualquer negócio jurídico ou entrega de mercadoria que justificasse a emissão das notas, chegando-se à conclusão de se tratar de notas frias, sem o devido aceite pela empresa devedora. Não houve contestação da empresa requerida, que encerrou suas atividades comerciais sem comunicar clientes e fornecedores e sem dar notícias de que tenha mudado de endereço ou de razão social. A citação teve que ser feita por edital e o processo foi acompanhado pela curadoria de ausentes da Defensoria Pública do DF. Na sentença, o juiz afirma que a duplicata é título causal e sua emissão deve estar atrelada à efetivação do negócio jurídico, sendo nula quando expedida sem nenhuma prova de que ocorreu o negócio ou a entrega da mercadoria. De acordo com o magistrado, o próprio cartório de protesto de títulos não está de posse das duplicatas simuladas, violando o art. 8º da Lei 9.492/97. A Lei dispõe no art 8º: "Os títulos e documentos de dívida serão recepcionados, distribuídos e entregues na mesma data aos Tabelionatos de Protesto, obedecidos aos critérios de quantidade e qualidade. Parágrafo único. Poderão ser recepcionadas as indicações a protestos das Duplicatas Mercantis e de Prestação de Serviços, por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados, sendo de inteira responsabilidade do apresentante os dados fornecidos, ficando a cargo dos Tabelionatos a mera instrumentalização das mesmas". Além da condenação por danos morais, o juiz sustou o protesto dos títulos frios e decretou a incidência de multa de 10% sobre o valor indenizatório, caso a decisão não seja cumprida.
Nº do processo: 2003011006570-3Autor: AF
Fonte: Assessoria de COmunicação Social do TJDFT

ARRUDA USAVA BILHETES PARA MANDAR PAGAR FATURAS AO ESCRITÓRIO DE OSCAR NIEMEYER EM 92


Veja só esta Decisão do Tribunal de Contas do Distrito Federal, após descobrir o tráfico de influência de Arruda no pagamento de faturas ao escritório de Oscar Niemeyer no ano de 1992, quando era secretário de obras do DF. No item 85, você lerá o bilhete de Arruda. Como se vê, o homem fazia o que bem entendia já naquela época. Mandava pagar e pronto.

ITEM II.B DA DECISÃO Nº 1087/2004 -TCDF

24. Este item da Decisão decorre da análise procedida pelo Conselheiro Relator sobre os autos, a respeito da contratação pela TERRACAP do projeto de arquitetura do Setor Cultural de Brasília, junto ao Escritório "Arquitetura e Urbanismo Oscar Niemeyer S/C Ltda (fls. 59 a 66, Anexo II), em 27/1/92, e determinou:

II.b) à Companhia Imobiliária de Brasília TERRACAP que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência desta decisão, informe ao Tribunal se o objeto contratado foi devidamente entregue e o montante eventualmente pago em decorrência do Contrato nº 11/92;

25. Em 09/6/04, a Sra. Presidente da TERRACAP protocola Of. nº 057/2004-AUDIT/PRESI/TERRACAP (fls. 314 a 316), que solicita prorrogação de 60 dias do prazo para atendimento dos prazos em diversos processos, entre eles o de nº 625/02.

26. Ocorre que a Sr. Maria Julia Monteiro da Silva, Presidente da TERRACAP, já havia encaminhado o Ofício nº 481/2004-PRESI/TERRACAP (fl. 293), protocolado em 14/05/04, com a finalidade de atender ao item "II.b" da Decisão nº 1087/04. Sem efeito, portanto, o pedido do Of. nº 057/2004-AUDIT/PRESI/TERRACAP.

27. Na resposta, a dirigente da TERRACAP informa que (fl. 293):

"os produtos previstos no contrato foram entregues. (...) Entretanto, as medidas saneadoras decorrentes da análise realizada, requeridas para a adoção das providências pertinentes junto à firma ARQUITETURA URBANISMO OSCAR NIEMEYER S/C (...), solicitadas e reiteradas à contratada por diversas vezes pelo executor do contrato, não foram atendidas até o momento". (fl. 294) (grifos não-originais)

28. A respeito do posicionamento apresentado pela Sra. Presidente da TERRACAP, cabe tecer as seguintes considerações.

29. Conforme havia sido apontado pela Auditoria, no Despacho nº 057-99-PRESI, de 02/02/99, o Presidente da TERRACAP à época, Sr. Alexandre Gonçalves, informou à Secretaria de Obras que (fl. 157, Anexo II):

"O executor do contrato, Valdo César de Carvalho, informa que o objeto não foi cumprido e entende que a razão é o mútuo desinteresse de contratante e contratada, corroborado por essa secretaria de Estado, formuladora das providências iniciais."

30. Esse despacho sintetiza em um parágrafo a situação do Contrato nº 11/92, celebrado entre a TERRACAP, a pedido do GDF por intermédio da Secretaria de Obras, e o escritório "Arquitetura e Urbanismo Oscar Niemeyer S/C Ltda". A respeito da execução desse contrato é importante mencionar que:

· o contrato estabelecia a entrega do objeto em etapas (fl. 160), os pagamentos foram realizados sem que as etapas tivesse sido cumpridas, em vista da determinação do, então, Secretário de Obras e Serviços Públicos (fl. 161);
· foram solicitadas ao escritório várias "medidas saneadoras", conforme análise procedida pela arquiteta Denise Telles de Menezes da DeA/SOSP (fl. 166), relacionadas à circulação, segurança e comodidade dos futuros usuários da Biblioteca;
· o escritório não se posicionou sobre tais medidas ignorando as solicitações do fiscal da TERRACAP, o que resultou no retrocitado despacho do, então, Presidente da TERRACAP à Secretaria de Obras.

31. No Despacho de 26/3/98, o Sr. Josué de Carvalho Macedo, informa que o Contrato nº 11/92 foi (fl. 131, Anexo II):

"aditado seis vezes, sendo o último aditamento em razão da apreciação do projeto pelo CONPLAN, previsto em contrato, que não se encontrava instalado até o momento. O aditivo permitiu então que pudesse ser apreciado alternativamente pelas Secretarias de Obras.

Assim sendo, aquela Secretaria elaborou o seu parecer, constante do ofício n. 283/97 - PRESI/TERRACAP de 03-06-97, o qual foi dado conhecimento à empresa com o objetivo de serem tomadas as providências para as medidas saneadoras decorrentes, conforme prevê o contrato"

Entretanto, as observações feitas pela Secretaria de Obras, até o momento não foram respondidas pela firma contratada, a não ser sobre a interferência constatada no projeto do Museu, com a tesourinha existente na área, (...).[1]"

32. Da data desse despacho, até o arquivamento do processo na TERRACAP (fl. 160), em agosto de 1999, a situação não foi alterada, o que permite concluir que os produtos (projetos de arquitetura) previstos no contrato foram entregues, mas são incompletos e não permitem que sejam utilizados como Projeto Básico para a licitação da execução das obras.

33. Na lição de Hely Lopes Meirelles[2]:

"Executar o contrato (administrativo) é cumprir suas cláusulas segundo a comum intenção das partes no momento de sua celebração. A execução refere-se não só à realização do objeto do contrato como, também, à perfeição técnica dos trabalhos, aos prazos contratuais, às condições de pagamento e a tudo o mais que for estabelecido no ajuste ou constar das normas legais como encargo de qualquer das partes.

Executar um contrato é, pois, cumpri-lo no seu objeto, nos seus prazos e nas suas condições."

34. Adicionalmente, a dirigente da TERRACAP encaminha planilha demonstrando "valores em moeda de época", que a empresa de Oscar Niemeyer recebeu 12 parcelas pelo Contrato nº 11/92-TERRACAP, totalizando Cr$ 773.521.410,74 (fl. 298).

35. As informações prestadas pela Jurisdicionada, entretanto, são conflitantes àquelas que já haviam sido coletadas pelo Corpo Técnico (fls. 121 a 125), consolidadas na tabela a seguir:


36. Dada a divergência dos valores, no montante de Cr$ 1.129.386.896,56, o item "II.b" da Decisão nº 1087/04 não foi inteiramente atendido, razão pela qual sugere-se que seja determinada à TERRACAP um levantamento dos valores pagos ao Contrato nº 11/92, encaminhando cópias das notas fiscais apresentadas pelo contratado (Oscar Niemeyer S/C Ltda) e dos documentos de pagamento emitidos pela TERRACAP, no prazo de 60 dias.





DAS DEFESAS


37. A Decisão nº 1087/2004 (fls. 262 e 263) determinou que quatro pessoas apresentassem razões de justificativa pelos seus atos referentes aos Contratos nº 11/92 e 74/99, ambos firmados pela TERRACAP com o escritório de arquitetura de Oscar Niemeyer:

· Sr. José Roberto Arruda, quanto ao item "II.d.1" da Decisão;
· Srs. Alexandre Gonçalves, José Gomes Pinheiro Neto e Ronaldo Márcio do Valle, quanto ao item "II.d.2" da Decisão.



DEFESA DE JOSÉ ROBERTO ARRUDA


38. Transcreve-se o item "II.d.1" da Decisão sob análise:

"ao nominado no parágrafo 92 da Informação nº 136/2003, que apresente razões de justificativa para os bilhetes encaminhados à TERRACAP, constantes das fls. 162 e 406 do Processo nº 030.016.263/91 da jurisdicionada, pelo descumprimento ao disposto no art. 63 da Lei nº 4.320/64, e no parágrafo segundo da cláusula quinta do Contrato nº 11/92, considerando o que prevê o art. 319 do Decreto Lei nº 2848/40;"

39. Em sua defesa, protocolada em 27/05/04, pelo advogado Cláudio Bonato Fruet[3] (fls. 303 a 308), alega que:

a) não praticou ato administrativo que contrariasse o disposto no art. 63 da Lei nº 4320/64, "em momento algum", até porque não possuía competência administrativa para liberação dos pagamentos (fl. 304);

b) o ente responsável pela elaboração e execução do contrato nº 11/92 era a TERRACAP, que detém autonomia administrativa e financeira, restando "ausente, então, qualquer relação jurídica de subordinação desta empresa pública com a então Secretaria de Obras e Serviços Públicos, à época dirigida pelo informante." (fl. 305).

40. Acrescenta que (fl. 307):

"Cumpre observar, ainda, embora escape à competência desta Colenda Corte a apuração de eventual prática do crime de prevaricação, o que dispensaria, inclusive, qualquer comentário sobre a questão, certo é que esta conduta definitivamente não está tipificada no caso.

(...)

O só fato dos bilhetes não poderem ser classificados como atos administrativos já seria suficiente para afastar a tipificação da conduta do informante, pois não houve a prática de qualquer ato contra disposição de lei.


(...)

Na verdade, o informante apenas manifestou seu inconformismo com uma situação que constantemente lhe era apresentada - atraso na liberação dos pagamentos das faturas - sem que ele tivesse qualquer ingerência sobre a execução do contrato."

(...)

Evidente, então, que não agiu em defesa de seus interesses pessoais, mas da própria Administração Pública, indicando que providências deveriam ser adotadas pelo executor do contrato para que esses problemas fossem corretamente solucionados pela autoridade competente, sem desgastes para o Distrito Federal."

41. A respeito das alegações de defesa apresentadas cabe considerar que apesar de o Contrato nº 11/92 ter sido celebrado pela TERRACAP, o ato administrativo da contratação foi motivado, segundo o despacho do Sr. Presidente dessa entidade, em 14/1/92 (fl. 50, Anexo II), pelo "interesse do Governo do Distrito Federal". Na situação específica, cabia ao Sr. José Roberto Arruda fazer as diligências necessárias junto ao escritório do arquiteto Oscar Niemeyer, desde o pedido de um orçamento, que foi atendido pelo documento de fl. 44 do Anexo II, ao do cronograma de execução, que novamente foi feito, "atendendo solicitação" do citado (fl. 47, Anexo II).

42. Os documentos citados são evidências substantivas de que o relacionamento do contratado era feito diretamente com o Secretário de Obras e não com a TERRACAP, como seria esperado.

43. Ademais, o citado ocupava o cargo de Presidente do Conselho de Administração da TERRACAP (fl. 46), fator que pode demonstrar o poder de influência do mesmo sobre a jurisdicionada.

44. Hely Lopes Meirelles (op. cit., p. 119) esclarece que:

"a hierarquia é a relação de subordinação existente entre os vários órgãos e agentes do Executivo, com a distribuição de funções e a gradação de autoridade de cada um."

45. E que,

"O poder hierárquico tem por objetivo, ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas."

46. Assim, as evidências materiais coletadas pela auditoria permitem verificar a relação de subordinação da TERRACAP em relação à Secretaria de Obras e Serviços Públicos, tornando insubsistentes as alegações de defesa quanto à inexistência de subordinação (item "b" do par. 39).

47. Quanto à alegação de que não contrariou o disposto no art. 63 da Lei nº 4320/64, cabe considerar que toda despesa pública apresenta 3 estágios: empenho, liquidação e pagamento. Esses estágios dependem da realização de atos administrativos vinculados ou regrados. Para a liquidação da despesa é necessário cumprir o que determina o art. 63 da Lei nº 4320/64:

"Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:

I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
II - a importância exata a pagar;
III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;
II - a nota de empenho;
III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço."

48. As condições estabelecidas na Lei são reiteradas pelo parágrafo segundo da cláusula quinta do Contrato nº 11/92, que estabelece o seguinte: os pagamentos devem ser efetuados após o recebimento de cada etapa e emissão do "atestado de execução".

49. A cláusula sétima do Contrato nº 11/92 (fl. 45) estabelece que a execução do Contrato, e portanto a emissão do atestado de execução para liberação das faturas cabe à Diretoria Técnica da TERRACAP, portanto, a rigor, o Sr. José Roberto Arruda não possuía competência administrativa para liberação dos pagamentos.

50. Conforme a auditoria realizada (fls. 169 e 170),

"84. Em diversos trechos do processo de contratação do Arquiteto Oscar Niemeyer, verifica-se que houve pressões advindas da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (à época) no sentido de que o executor de obra atestasse o serviço sem que fosse examinado o efetivo atendimento ao contrato e ao cronograma.

85. Consta nos autos o seguinte bilhete do, então, Secretário de Obras e Serviços Públicos, Sr. José Roberto Arruda, em 3/11/92 (fl. 125, Anexo II
[4]), que se refere à liberação de fatura da 8ª etapa do cronograma:

"Determino à liberação da Fatura do ARQTO OSCAR NIEMEYER, do Setor Cultural, que será objeto de análise posterior do CAUMA, qdo concluído.

Obrigado,

03/11/92
Arruda"

86. Em 27/11/92, o Sr. José Roberto Arruda encaminha bilhete ao "Dr. Humberto / TERRACAP", com os seguinte dizeres (fl.175, Anexo II)[5]:

"Os projetos de Oscar Niemeyer não podem, e não devem, ser avaliados sob a ótica do Código de edificações de Brasília.

Mude-se o código - e precisa ser mudado - mas não se pode derrubar o Palácio da Alvorada, por exemplo, projetado pelo Arquiteto oficial de Brasília (!)

Não posso, a cada aprovação do projeto, ter desgastes p/ a aprovação das faturas, libere [?]" .

[?] indica trechos ilegíveis

51. Assim:

a) os bilhetes, ao serem encaminhados pelo, então, Secretário de Obras e Serviços Públicos ao Presidente da TERRACAP (fl.175, Anexo II), configuram atos administrativos. O citado, além de titular da Secretaria mencionada, também ocupava o cargo de Presidente do Conselho de Administração da TERRACAP (fl. 46). Naturalmente suas instruções eram determinações para a jurisdicionada, o que se percebe pelos termos adotados pelo citado: "determino", "libere";

b) A defesa argumenta que o bilhete expressa "inconformismo" com os constantes atrasos na liberação de faturas. Ocorre que as faturas somente poderiam ser liberadas com a completa entrega do objeto da etapa. Esse "inconformismo" apenas resolve o problema do contratado em detrimento da execução do contrato dentro dos ditames legais. Ademais, como o citado era o titular da SOSP, uma de suas atribuições era a de gerenciar as obras em execução no DF, à época, de modo compatível com os recursos disponíveis em caixa.

52. Mas, como o executor do contrato poderia se portar, diante de um bilhete em que o Secretário de Obras determina que se libere o pagamento, mesmo que a etapa não tenha sido cumprida? Informar seus superiores (o que foi feito) e demonstrar o descumprimento do cronograma, em tom de desabafo:

“(...) o Secretário de Obras e Serviços Públicos – SOSP determinou o seu pagamento, deixando de existir o instrumento importante para fazer cumprir a etapa, e o acordo estabelecido na reunião do dia 1.08.92, ou seja atendimento às exigências ou justificativas até a 8ª etapa”. (fl. 78, Anexo II)" (grifo não original)

53. O Sr. José Roberto Arruda, ao determinar o pagamento das faturas, mesmo diante do não-cumprimento da etapa pelo contratado, descumpriu o art. 63 da Lei nº 4320/64 ferindo o princípio constitucional da legalidade (art. 37, CF 88), previsto na Súmula nº 43 desta Corte de Contas. Ao fazê-lo, diminuiu a autoridade do executor do contrato, especialmente quanto ao cumprimento de pendências, pelo contratado para a liberação dos pagamentos, afinal de contas, qual seria a preocupação de qualquer um que contratasse com a Administração se, mesmo que não cumprisse as etapas acordadas, tivesse assegurado seu pagamento? Ademais, por que o citado não assegurou que o escritório realizasse as alterações necessárias nos projetos apresentados de forma que pudessem ser executados?

54. Neste sentido, sugere-se à E. Corte que considere insubsistentes os argumentos apresentados pelo Sr. José Roberto Arruda, em sua defesa, e determine aplicação de multa em valor máximo, com fulcro no inc. II do art. 57 da Lei Complementar nº 01/94-DF c/c inc. I do art. 182 do RITCDF, pelo descumprimento ao art. 63 da Lei nº 4320/64, resultando na inobservância do art. 37 da CF/88 e da Súmula nº 43 desta Corte de Contas.


DEFESAS

55. O item "II.d.2" da Decisão determina:

d.2) aos mencionados[6] no parágrafo 105 da Informação nº 136/2003, que apresentem razões de justificativa para o fato de não ter sido aplicada a multa prevista na cláusula sexta do Contrato nº 11/92, bem como de não ter sido proposta a declaração de inidoneidade para a contratação no Distrito Federal, com fulcro nos incisos II e IV do art. 77, c/c os incisos I e IV do art. 104 do Decreto nº 10.996/88-DF, prevista no item "d" da mesma cláusula;


RONALDO MÁRCIO DO VALLE


56. O Sr. Ronaldo Márcio do Valle recebeu a comunicação de audiência, mediante carta, com aviso de recebimento (fl. 318) em 06/6/04. Vencido o prazo estabelecido, o citado não apresentou defesa. Assim, nos termos do inc. 3º do art. 13 da Lei Complementar nº 01/94, deve ser julgado à revelia, dando-se prosseguimento ao processo.

57. Ademais, cabe reproduzir o art. 319 do Código de Processo Civil:

"Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor."

58. Neste sentido, sugere-se à E. Corte que nos termos do inc. 3º do art. 13 da Lei Complementar nº 01/94 c/c ao art. 319 do CPC, determine a aplicação de multa, com fulcro no inc. II do art. 57 da Lei Complementar nº 01/94-DF c/c inc. I do art. 182 do RITCDF, pelo fato de não ter sido aplicada a multa prevista na cláusula sexta do Contrato nº 11/92 (fl. 64, Anexo II), bem como de não ter sido proposta a declaração de inidoneidade do escritório "Arquitetura e Urbanismo Oscar Niemeyer S/C Ltda" para a contratação no DF, com fulcro nos incisos II e IV do art. 77 c/c os incisos I e IV do art. 104 do Decreto nº 10.996/88-DF, prevista no item "d" da mesma cláusula.


ALEXANDRE GONÇALVES


59. O citado alega, por intermédio de seu procurador, o Sr. Francisco de Faria Pereira (fl. 299, procuração na fl. 300), que recebeu notificações para apresentar razões de justificativa em três processos distintos, e solicita prorrogação de 60 dias de prazo, adicionalmente aos 30 dias concedidos pela Decisão nº 1087/2004 (fl. 262 e 263).

60. O citado recebeu a comunicação de audiência em 29/4/04 (fl. 271) e protocolou a solicitação em 20/5/04 (fl. 299). O inc. 5º do art. 200 do RITCDF estabelece que na ausência de manifestação da E. Corte, o prazo pode ser considerado prorrogado na forma solicitada pelo requerente. Deste modo, o prazo para apresentação de defesa portanto expirou em 28/7/04. Vencido o prazo estabelecido, o citado não apresentou defesa. Assim, nos termos do inc. 3º do art. 13 da Lei Complementar nº 01/94, deve ser julgado à revelia, dando-se prosseguimento ao processo.

61. Neste sentido, sugere-se à E. Corte que nos termos do inc. 3º do art. 13 da Lei Complementar nº 01/94 c/c ao art. 319 do CPC, determine a aplicação de multa, com fulcro no inc. II do art. 57 da Lei Complementar nº 01/94-DF c/c inc. I do art. 182 do RITCDF, pelo fato de não ter sido aplicada a multa prevista na cláusula sexta do Contrato nº 11/92 (fl. 64, Anexo II), bem como de não ter sido proposta a declaração de inidoneidade do escritório "Arquitetura e Urbanismo Oscar Niemeyer S/C Ltda" para a contratação no DF, com fulcro nos incisos II e IV do art. 77 c/c os incisos I e IV do art. 104 do Decreto nº 10.996/88-DF, prevista no item "d" da mesma cláusula.




JOSÉ GOMES PINHEIRO NETO


62. O citado recebeu a comunicação de audiência em 26/4/04 (fl. 287). Em 25/5/04 (fl. 302), solicitou ao Presidente desta Corte de Contas a prorrogação de prazo de 10 dias, mas, no dia seguinte apresentou suas razões de justificativa em termo de 15 páginas e diversas fotocópias[7] (Anexo V). Importante considerar que esses documentos são cópias do processo 030.016.262/91 e 111.000.994/99, que foram analisados pela Auditoria e cujas partes relevantes foram acostadas no Anexo II ao presente processo.

63. Em síntese, o Sr. José Gomes Pinheiro Neto argumenta que:

a) exerceu o cargo de Diretor-Presidente da TERRACAP nos seguintes períodos (fl. 2, Anexo V), havendo um intervalo entre 1995 a 1999 devido à mudança de governo:

· 07/7/91 a 02/1/95;
· 04/1/99 a 03/1/01;

b) em 12/8/92 a Secretária Adjunta de Obras e Serviços Públicos encaminhou à TERRACAP sugestão de Oscar Niemeyer para mudança do projeto da biblioteca para o projeto do museu e modificação da ordem de entrega dos produtos, a partir da 4ª etapa (fl. 3, Anexo V);
c) o histórico dos aditivos contratuais do Contrato nº 11/92, demonstrando que os problemas com o contrato começaram em 1996;
d) um "dos elementos do ato administrativo é a competência" (fl. 11, Anexo V), e por ter sido "exonerado do cargo de Diretor Técnico em 02/01/95, (...), somente retornou a este cargo, em 04/01/99 (...). Esteve, portanto, à frente da Diretoria Técnica até a formalização do Terceiro Termo Aditivo ao Contrato nº 11/92, assinado em 18/07/94 (...). Daí por diante, não teve mais conhecimento sobre a tramitação e o procedimento administrativo adotado pela Direção da Terracap, quanto à continuidade desse ajuste". Informa que o então, Diretor Técnico Josué de Carvalho Macedo foi quem desconsiderou a proposta do executor do contrato em tela, quanto à aplicação de sanções administrativas ao contratado (fl. 12, Anexo V), sendo "a opção por deixar o prazo de vigência do Contrato nº 11/92 expirar e, portanto, abdicar do PODER-DEVER DE AGIR para aplicar sanções administrativas previstas em cláusula contratual, não foi do SIGNATÁRIO do presente, e. sim, do Diretor Técnico que ocupava, à época, o cargo" (fl. 14, Anexo V).

64. O Contrato nº 11/92 foi celebrado em 27/1/92 (fl. 42, Anexo V), com prazo de execução de 360 dias corridos (cláusula quarta, fl. 39, Anexo V). O 2º termo aditivo foi celebrado em 21/1/93 (Termo nº 02/93), cujas alterações podem ser assim resumidas (fls. 65 a 67, Anexo V):

· os originais dos projetos deverão ser entregues em papel vegetal segundo as normas de apresentação de projetos do GDF;
· a 12ª parcela (que em tese, seria a última) será liberada após a apresentação de documento comprobatório de entrega na Adm. Regional da RA-I para arquivamento e licenciamento da obra, dos projetos (da 5ª a 11ª etapas) e de um jogo de cópias a serem remetidas ao CONPLAN[8];

65. Esse termo foi aprovado pela 1480ª Sessão da Diretoria Colegiada da TERRACAP, no qual participaram apenas o Sr. Humberto Ludovico de Almeida Fº e o Sr. José Gomes Pinheiro Neto (fl. 69, Anexo V).

66. Em 30/6/94, o executor do contrato informa ao Sr. José Gomes Pinheiro Neto que "até a presente data não temos conhecimento da instalação do CONPLAN" (fl. 71, Anexo V). Nessa data todos os pagamentos ao escritório do arquiteto Oscar Niemeyer, em 1992 e 1993, já haviam sido liberados (a pedido do Sr. José Roberto Arruda) sem que a última etapa do cronograma fosse cumprida.

67. Assim, o 2º termo aditivo ao Contrato nº 11/92 impõe ao contratado a remessa de um projeto a um órgão que não existia, embora ao contratado coubesse a responsabilidade de fazer as correções indicadas pela DeA/SOSP. Como executor do contrato (cláusula 7ª do Contrato nº 11/92, fl. 41, Anexo V), era de responsabilidade[9] do Diretor Técnico alertar o Presidente da TERRACAP a respeito desta incoerência antes que fosse assinado o 2º termo aditivo ao Contrato nº 11/92. Acredita-se que, para tanto, não são necessários conhecimentos jurídicos mais amplos do que aqueles que, presumivelmente sejam os necessários à alguém que ocupa o cargo de Diretor Técnico de uma empresa do porte da TERRACAP.

68. A resolução do problema causado pela cláusula inclusa pelo 2º termo aditivo ao Contrato nº 11/92, cuja fundamentação foi firmada pelo Sr. José Gomes Pinheiro Neto, foi postergada. Em 05/7/94, o Sr. José Gomes Pinheiro Neto informa aos diretores (fls. 79 e 80, Anexo V) que "há que se consultar o IPDF/SO sobre a previsão de instalação do CONPLAN e da conseqüente apreciação dos processos", sugerindo o aditamento do contrato, que ocorreu em 18/7/94. O 3º termo aditivo ao Contrato nº 11/92 (fls. 76 e 77, Anexo V), prorroga o prazo de vigência até 17/4/95.

69. Ocorre que os problemas relativos ao Contrato nº 11/92 não se limitam à cláusula de análise do projeto pelo CONPLAN, incluso no 2º Termo Aditivo, mas, principalmente, quanto aos aspectos levantados pela DeA/SOSP em 1992 (fls. 162 a 180, Anexo II) quanto à revisão dos projetos pelo escritório de Oscar Niemeyer, que não foram atendidos pelo contratado, aspecto já levantado na Auditoria e novamente confirmado pela Sra. Presidente da TERRACAP, conforme Of. nº 481/2004-PRESI/TERRACAP (fls. 293 a 298). Não constam nos processos disponibilizados pela TERRACAP à equipe de auditoria documentos que comprovem ações diretas de iniciativa do citado no sentido de diligenciar junto ao contratado para solucionar tais pendências ou mediante intervenção da Secretaria de Obras e Serviços Públicos. Em sua defesa de 15 páginas, o citado não menciona, nem de forma superficial, os aspectos levantados pela DeA/SOSP.

70. Até 02/1/95, o citado exercia o cargo de Diretor Técnico, sendo responsável pela execução do Contrato nº 11/92 (nos termos da cláusula sétima do contrato[10] (fl. 41, Anexo V), que havia sido celebrado em 27/1/92 (fl. 66, Anexo II). Após praticamente 3 anos, a TERRACAP não tinha em mãos um projeto arquitetônico que pudesse ser utilizado como projeto básico do novo Setor Cultural de Brasília, e o citado limitou-se a recomendar o aditamento dos prazos contratuais.

71. Mesmo ciente de tais fatos, o citado confronta o princípio da razoabilidade e assina, juntamente com os Srs. Alexandre Gonçalves e Ronaldo Márcio do Valle, o Contrato nº 74/99 com o mesmo escritório de arquitetura de Oscar Niemeyer para realização do mesmo objeto, projeto do novo Setor Cultural de Brasília.

72. Neste sentido, sugere-se à E. Corte que considere insubsistentes os argumentos apresentados pelo Sr. José Gomes Pinheiro Neto, e determine a aplicação de multa em valor máximo, com fulcro no inc. II do art. 57 da Lei Complementar nº 01/94-DF c/c inc. I do art. 182 do RITCDF, pelo fato de não ter sido aplicada a multa prevista na cláusula sexta do Contrato nº 11/92 (fl. 64, Anexo II), bem como de não ter sido proposta a declaração de inidoneidade do escritório "Arquitetura e Urbanismo Oscar Niemeyer S/C Ltda" para a contratação no DF, com fulcro no inc. II e IV do art. 77 c/c inc. I e IV do art. 104 do Decreto nº 10.996/88-DF, consoante previsto no item "d" da cláusula sexta do mencionado contrato (fl. 64, Anexo II), diante do fato inequívoco de que até 02/1/95, o citado poderia perfeitamente ter tomado as providências necessárias por deter a responsabilidade de ser o executor do Contrato nº 11/92, celebrado com o escritório do arquiteto Oscar Niemeyer.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


73. A relevância do assunto tratado nestes autos, além de já ter sido objeto de pedido de informações por parte Quarta Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social-PRODEP (fl. 141), foi novamente alvo de atenção de parlamentar da CLDF que, por intermédio do Of. nº 143/04-GMD/CLDF, de 21/5/04, protocolado em 25/5/04 (fls. 309 a 311), solicitou "cópia de inteiro teor do Processo nº 625/2002". A cópia foi remetida por intermédio do Of. nº 179/2004-P/AA/TCDF, de 02/6/04 (fl. 312).


SUGESTÕES

Diante da análise realizada, sugere-se à E. Corte que,

I - tome conhecimento das solicitações de prorrogação de prazo firmadas pelos Srs. Alexandre Gonçalves (fl. 299) e José Gomes Pinheiro Neto (fl. 302), das razões de justificativa apresentadas pelos Srs. José Roberto Arruda (fls. 303 a 308) e José Gomes Pinheiro Neto (Anexo V), do Of. nº 326/2004-GAB/PRES/NOVACAP de maio de 2004 (fls. 276 a 286), do Of. nº 481/2004-PRESI/TERRACAP, de maio de 2004 (fls. 293 a 298), do Of. nº 057/2004-AUDIT/PRESI/TERRACAP, de 9 de junho de 2004 (fls. 314 a 316), do Of. nº 143/04-GMD/CLDF, de 21/5/04 (fls. 309 a 311) e do Of. nº 179/2004-P/AA/TCDF, de 02/6/04 (fl. 312);

II - quanto à análise da diligência à NOVACAP, contida na Decisão nº 1087/2004, em relação ao item:

a) "II.a.2.1.1", considere subsistentes os argumentos apresentados e determine que os quantitativos superestimados de esquadrias de alumínio e de vidro sejam glosados do Contrato nº 501/2003, firmado com a Santa Bárbara Engenharia, conforme proposto pela jurisdicionada, encaminhando a esta Corte os documentos comprobatórios no prazo de 30 dias, nos termos do item "II.a.2.3" da Decisão nº 1087/2004;

b) "II.a.2.1.2, considere subsistentes os argumentos apresentados pela NOVACAP;

c) "II.a.2.2", informe à NOVACAP que as informações prestadas são insuficientes, por não permitirem o cálculo das áreas a serem pavimentadas com um grau de precisão razoável, razão pela qual reitera-se o item citado, para apresentação dos documentos requeridos no prazo de 30 dias a contar da ciência desta Decisão, alertando o dirigente da NOVACAP quanto à possibilidade de aplicação de multa prevista no inc. VII do art. 182 do RITCDF;

III - considere insatisfatórias as informações prestadas pela TERRACAP, mediante o Of. nº 481/2004-PRESI/TERRACAP, em atendimento ao item "II.b" da Decisão nº 1087/2004, dada a divergência de valores informados pela Jurisdicionada com os apurados em Auditoria, e que alcançam o montante de Cr$ 1.129.386.896,56, e sugere-se que seja determinada à TERRACAP um levantamento dos valores pagos ao Contrato nº 11/92, encaminhando cópias das notas fiscais apresentadas pelo contratado (Oscar Niemeyer S/C Ltda) e dos documentos de pagamento emitidos pela TERRACAP, no prazo de 60 dias;


IV - em relação à análise das razões de justificativa apresentadas, consoante determinações dos itens II.d.1 e II.d.2 da Decisão nº 1087/2004:


a) considere insubsistentes os argumentos apresentados pelo Sr. José Roberto Arruda, e determine aplicação de multa em valor máximo, com fulcro no inc. II do art. 57 da Lei Complementar nº 01/94-DF c/c inc. I do art. 182 do RITCDF, pelo descumprimento ao art. 63 da Lei nº 4320/64, resultando na inobservância do art. 37 da CF/88 e da Súmula nº 43 desta Corte de Contas;

b) considere insubsistentes os argumentos apresentados pelo Sr. José Gomes Pinheiro Neto, e determine a aplicação de multa em valor máximo, com fulcro no inc. II do art. 57 da Lei Complementar nº 01/94-DF c/c inc. I do art. 182 do RITCDF, pelo fato de não ter sido aplicada a multa prevista na cláusula sexta do Contrato nº 11/92 (fl. 64, Anexo II), bem como de não ter sido proposta a declaração de inidoneidade para a contratação no DF, com fulcro no inc. II e IV do art. 77 c/c inc. I e IV do art. 104 do Decreto nº 10.996/88-DF, consoante previsto no item "d" da cláusula sexta do mencionado contrato (fl. 64, Anexo II), diante do fato inequívoco de que até 02/1/95, o citado poderia perfeitamente ter tomado as providências necessárias por deter a responsabilidade de ser o executor do Contrato nº 11/92, celebrado com o escritório do arquiteto Oscar Niemeyer;


V - em relação à não apresentação de razões de justificativa pelos Srs. Ronaldo Márcio do Valle e Alexandre Gonçalves, sugere-se à E. Corte que, nos termos do inc. 3º do art. 13 da Lei Complementar nº 01/94 c/c ao art. 319 do CPC, determine a aplicação de multa, com fulcro no inc. II do art. 57 da Lei Complementar nº 01/94-DF c/c inc. I do art. 182 do RITCDF, pelo fato de não ter sido aplicada a multa prevista na cláusula sexta do Contrato nº 11/92 (fl. 64, Anexo II), bem como de não ter sido proposta a declaração de inidoneidade do escritório "Arquitetura e Urbanismo Oscar Niemeyer S/C Ltda" para a contratação no DF, com fulcro nos incisos II e IV do art. 77 c/c os incisos I e IV do art. 104 do Decreto nº 10.996/88-DF, prevista no item "d" da mesma cláusula;

VI - autorize o:

a) retorno dos autos para as providências pertinentes;
b) envio de cópia das fls. 323 a 325 da Informação nº 061/2004 à TERRACAP, para melhor compreensão do item III;
c) acompanhamento dos itens III, IV e V em autos apartados.

À superior consideração



Pergunto: E como ficou esta história? Por quê o GDF e Arruda insistem em contratar o escritório de Oscar Niemeyer sem licitação? Enquanto isso, os investimentos na CEB foram deixados de lado nos últimos 18 anos. O que foi investido é infinitamente menor do que necessário diante do crescimento do DF principalmente nos últimos 5 anos.

FÁBIO SIMÃO: O CORINGA DE ARRUDA

Ele já foi o braço direito de Joaquim Roriz. Também trabalhou com Arruda. Mas também é amigo de Filippelli e ainda é do PMDB. Fábio Simão, o homem das mil e uma utilidades, desbravador do futebol candango, foi nomeado chefe de gabinete do governador José Roberto Arruda. Ele estava trabalhando com Geraldo Maciel, como subchefe da Casa Civil, na relação com a Câmara Legislativa do DF. Fábio Simão é presidente da Federação Brasiliense de Futebol e já trabalha visando preparar o DF para a Copa de 2014, principalmente para o jogo de abertura. Simão também é muito mais comunicativo, politicamente inteligente e acessível, do que seu antecessor Domingos Lamoglia, que não retornava ligações nem conversava com aliados. (Talvez agora, no TCDF, ele aprenda boas maneiras com os novos colegas de trabalho).

terça-feira, 20 de outubro de 2009

NOSSOS HERÓIS E VILÕES E SUAS VERDADEIRAS IDENTIDADES




O programa Pânico na TV não exibiu a matéria em que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) aparece vestido com uma cueca vermelha sobre a calça em pleno Senado Federal. Mas decidimos fazer uma homenagem aos nossos políticos bons de briga. Conheça agora, a verdadeira identidade dos principais heróis políticos do Brasil:



MARTA SUPLICY - Mulher Gato Escaldado
EDUARDO SUPLICY - Superman da Terceira Idade
ARRUDA - O Máscara
ABADIA - A Bela Adormecida
LULA - Super É o cara!
RORIZ - He-Man
BRUNELLI - Falcão
AUGUSTO CARVALHO - O Homem de Gelo
MARCO MACIEL - Homem-Aranha
ZÉ DIRCEU - O Coringa
ADELMIR SANTANA - O Homem Invisível
ÉRICA KOKAY - Mulher Maravilha do PT
CRISTOVAM BUARQUE - Homem Mosca
JOSÉ HUMBERTO - TractorMan
ALBERTO FRAGA - O Demolidor
JOSÉ SARNEY - Thor
FERNANDO COLLOR - O Gladiador
PEDRO DO OVO - Frankstein
GIM ARGELO - Tocha Humana
PAULO OCTAVIO E MARCIO MACHADO - Batman e Robin























segunda-feira, 19 de outubro de 2009

NOVA PESQUISA MOSTRA RORIZ EM PRIMEIRO LUGAR NA DISPUTA PELO GDF


O ex-governador Joaquim Roriz aparece em primeiro lugar na última pesquisa realizada entre os dias 13 e 14 de outubro pela O&P. Com 40,4% das intenções de voto, aparece Roriz, seguido por José Roberto Arruda (DEM) com 37,3% . Agnelo (PT) aparece em terceiro, com 7,9% . O grupo rorizista comemorou muito. Afinal, o velho cacique não está na mídia nem ocupa cargo público e aparece quase que sempre em primeiro lugar nas intenções de voto ao governo do Distrito Federal. Pelo visto, Arruda está fazendo campanha para Roriz mesmo!!! Enquanto isso, nova reunião no Buritinga. Parece que alguém não está sabendo trabalhar direito. Cerca de 800 pessoas foram ouvidas nesta pesquisa.

FILIPPELLI FORTALECE O PMDB NO GOVERNO DE ARRUDA



O presidente regional do PMDB, deputado federal Tadeu Filippelli, articulou muito nos últimos meses uma maior participação no governo do DEM. E conseguiu. Antes, era considerado o mais feroz opositor ao governador José Roberto Arruda. Mas como em política tudo pode acontecer, desde maio as conversas fluíram muito até a chegada, pela porta da frente, do PMDB ao governo local. Arruda, Márcio Machado, Filippelli e Paulo Octavio, tem conversado muito e trocado muitas experiências, principalmente quanto às obras que estão sendo feitas pelo GDF. A experiência de Filippelli foi recebida com grande alívio pelo secretário de Obras, Márcio Machado, amigo de longa data do deputado. Agora, o Buritinga sinaliza uma fatia gorda do governo para acomodar o mais novo aliado (além da Novacap) . Nos próximos dias serão revelados os novos espaços para atender o PMDB, que realizará, no próximo dia 28, sua convenção regional. Mas se até lá o Buritinga não definir cargos, aí a coisa poderá desandar para outro lado até então, impensável. O deputado federal mais votado nas últimas eleições está feliz da vida. E tem motivos para isso: seu nome está cotadíssimo, dentro do grupo arrudista, para ser vice de Arruda. Já Paulo Octavio(DEM) seria candidato ao Senado juntamente com Cristovam Buarque (PDT). E tudo combinado entre eles. As conversas rolam nos corredores dos principais hotéis e restaurantes da cidade.

BRUNELLI INCOMODA GOVERNO ARRUDA



O deputado distrital Júnior Brunelli (PSC) tem em mãos muitas informações interessantes sobre o comportamento do governo de Arruda nos últimos dois anos. Parte deste material poderá ser muito útil em uma possível nova CPI a ser instalada na Câmara Legislativa. O processo está em gestação e visa principalmente os contratos feitos sem licitação com empresas e entidades sociais em cinco secretarias. E Brunelli não está sozinho. Já foi procurado por outros deputados interessadíssimos em ver o tal arquivo "A". Por enquanto, o pré-candidato ao Senado evita falar sobre o assunto, mas não desmente a informação. No Buritinga, há um grupo que deseja ofensivas (como requentar matérias nos jornais contra o parlamentar e a demissão de pessoas ligadas a ele) contra o deputado, e há outro grupo do tipo "deixa prá lá". Há coisas, na política, em que quanto mais se mexe pior fica. Zé Humberto sabe disso.

PSC EM PLANALTINA: RORIZ E SUA CARAVANA DE FILIAÇÕES


No último sábado, o ex-governador Joaquim Roriz esteve em Planaltina, em mais uma etapa de filiações ao seu novo partido, o PSC. Acompanhado da filha, a deputada Jaqueline Roriz (PMN), o deputado federal Laerte Bessa (PSC), o deputado Júnior Brunelli (PSC) , a pré-candidata a distrital Mariane Vicentini, além de assessores, correligionários e arapongas de plantão (que filmavam tudo), Roriz afirmou, emocionado: "Eu quero voltar para mudar a vida do meu povo". Todos tiveram cuidado em não transformar uma reunião do PSC em comício. As palavras foram de cautela. Em Brazlândia, Laerte Bessa atacou ferozmente o PMDB, tanto o regional quanto o nacional. "Eles (do PMDB) se venderam, por isso mudei de partido com o Roriz, porque não nos vendemos", pronunciou o deputado. Uma multidão prestigiou o evento de filiações ao PSC. À cada semana, cresce o apoio ao partido de Roriz. Parece até mesmo que história se repete: em 1990, Roriz teve problemas internos no PMDB e por isso o deixou e rumou para o então nanico PTR (hoje PP) e se elegeu no primeiro turno e ainda fez 14 deputados distritais e 4 federais e 1 senador. Iniciou sua campanha timidamente e sagrou-se vitorioso nas urnas. Uma observação: até mesmo um araponga de plantão do Buritinga se emocionou com as palavras e o entusiasmo do velho cacique da política local.

NOEL ABREU É INVESTIGADO POR DESVIAR DINHEIRO DA COOPATRAM

Desvio de dinheiro: A delegada Martha Vargas não encontrou relação do terceiro homem detido com o triplo assassinato ocorrido no apartamento dos Villela. Identificado como pedreiro, fazia a segurança de uma vítima de tentativa de latrocínio no DF. A história se cruzou com a do crime da 113 Sul depois que os investigadores do caso encontraram na casa de A. uma lista com nomes e placas de veículos de pessoas que seriam mortas por um suposto grupo de extermínio.Um dos alvos seria o então presidente da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte de Samambaia (Coopatram) Noel Santos Abreu. Ele sofreu a tentativa de latrocínio há 11 dias. Os policiais resolveram ir até a residência dos ameaçados na noite da última terça-feira. O pedreiro teria estranhado a chegada dos policiais e reagido com agressividade. Acabou encaminhado à delegacia da Asa Sul, mas liberado em seguida.Abreu foi recentemente destituído da cooperativa devido a denúncias de desvio de verbas. Ele é acusado de apropriação indébita. Há um inquérito contra ele aberto na 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Sul. O presidente do Conselho Fiscal da Coopatram, Jadir Soares, compareceu ontem à 1ª DP para explicar que Abreu não faz mais parte da cooperativa.Segundo Soares, o afastamento de Noel Abreu ocorreu porque houve um desvio de R$ 925 mil da Coopatram. São acusadas do crime outras três pessoas, entre elas a mulher do acusado. “Nós acreditamos que eles possam ter desviado muito mais, até R$ 6 milhões”, arriscou Jadir Soares. Ele disse não ter informações sobre a tentativa de latrocínio da qual o ex-presidente teria sido vítima. Noel presidiu a Coopatram por 10 anos. A entidade tem hoje 106 associados e opera em 80 linhas de Planaltina ao Plano Piloto. A delegada Martha Vargas admitiu ontem que o escritório de advocacia dos Villela atuava em ações relativas a transporte. “Mas não no DF, que eu me lembre. Tem em outros estados. Eu teria que checar porque são mais de 100 processos (em que ele atuava)”. Esta informação foi publicada no Correio Braziliense recentemente. Porém, esta notícia virou uma tremenda dor de cabeça para alguns ex-figurões de uma importante secretaria do GDF. Peculato, improbidade administrativa, formação de quadrilha e licitação fraudulenta: tem gente que não pode ouvir estas palavras. É de dar calafrios o que vem por aí. E o ex-presidente da Coopatram tem dito a amigos que não vai segurar a onda sozinho por muito tempo não. Até porque sua quase ex-mulher também está com os nervos à flor da pele - com o marido e com algumas autoridades...

FEDERAÇÃO, EX SECRETÁRIO E SERVIDORA TERÃO QUE DEVOLVER MAIS DE 40 MIL REAIS


Por unanimidade, de acordo com voto do relator, o Tribunal de Contas do Distrito Federal negou provimento ao Recurso de Reconsideração interposto contra a Decisão nº 414/08 da Corte de Contas. Com isso, a Federação de Capoeira do Distrito Federal, um ex Secretário de Esportes e a funcionária do GDF responsável como executora do contrato tem o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, para restituir, de forma solidária, aos cofres do Distrito Federal o valor de R$ 41.148,51 (quarenta e um mil, cento e quarenta e oito reais e cinqüentas centavos), atualizado monetariamente desde 10 de setembro de 2007 até a data do efetivo pagamento.O ex secretário e a servidora do Governo do Distrito Federal que à época era a executora do convênio, também foram multados e devem recolher, de forma individual a quantia de R$ 15 mil (quinze mil reais). O TCDF determinou o retorno do processo à 2ª Inspetoria de Controle Externo e já autorizou a cobrança judicial do débito, caso os valores não sejam recolhidos no prazo estipulado. . Processo nº 1044/2003 - Decisão Nº 3.216/09. Se a moda pega...

TCDF APLICA MULTAS E ALERTA A CEB

Que a CEB não vai bem das pernas todo mundo já sabe, e não é de agora. O TCDF aplicou multas e fez um alerta á atual diretoria. Segundo analistas, a empresa estava em situação de elevado grau de endividamento e com dificuldades de caixa, mas aumentou significativamente os gastos com publicidade. E por maioria, o Tribunal de Contas do Distrito Federal decidiu por a aplicação da multa prevista nos incisos II, III e VII do art. 57, bem como a pena de inabilitação prevista no art. 60, ambos da LC nº 1/94, ao Ex Diretor-Presidente da CEB, signatário dos Contratos nºs 017/99-P.PJU/CEB, 018/2001-P.PJU/CEB e 0114/2004-CEB, por irregularidades identificadas.Entre as irregularidades está o aumento significativo com gastos de propaganda e publicidade, numa situação de elevado grau de endividamento e com grande dificuldade de caixa. Concessão de patrocínio, disfarçado de propaganda com intuito de burlar os percentuais estabelecidos pelas Resoluções do Conselho de Administração da CEB. Celebração dos 2º e 3º termos aditivos ao Contrato nº 17/99-CEB, contrariando a Decisão nº 10.311/99, do TCDF.Foi identificada alta taxa de subcontratação de serviços, contrariando o disposto na Lei das Licitações. Gastos significativos com a publicação de anúncios em periódicos de pouca expressividade no cenário publicitário do DF, implicando na ocorrência de ato antieconômico. Vinculação da pessoa jurídica do DF aos anúncios da CEB, contrariando o art. 117 da Lei das SA e, no caso do GDF, burlando o limite de gasto publicitário imposto pela Lei Orçamentária Anual – LOA.Outros ex-diretores da empresa, também responsáveis por contratos foram multados e punidos com a inabilitação prevista no art. 60, ambos da LC nº 1/94, por irregularidades constatadas em contratos de publicidade.Na Decisão, o TCDF autorizou a audiência do diretor Presidente da empresa, para apresentar as razões de justificativas que entender pertinentes sobre o emprego de montante elevado na divulgação da marca CEB em diversos eventos. Mesmo com a condição da empresa de quase monopolista no Distrito Federal e da sua situação deficitária nos exercícios de 2003 a 2006, o que caracteriza ato de gestão antieconômico de que resulta injustificado dano ao erário. Foi determinado à CEB (holding) e à CEB Distribuição que se abstenham de utilizar verbas de publicidade e propaganda para concessão de patrocínios de qualquer espécie, os quais devem ser feitos somente por meio da previsão dos incisos XVIII e XIX do art. 12 do estatuto social da companhia (versão 2008). Passem a exigir das agências de propaganda contratadas a motivação da escolha das mídias e periódicos, acompanhadas da análise de custo/benefício e posteriores avaliações de resultados de campanhas publicitárias.A Companhia está sendo alertada de que as ações de patrocínio não devem ser intermediadas por agência de propaganda, já que a competência para a concessão ou não do pedido é da empresa, não havendo, portanto, necessidade de terceiros nesse processo.PROCESSO Nº 202/00 - DECISÃO Nº 1.591/09

TCDF ENCAMINHA À POLÍCIA CIVIL DENÚNCIA DE FRAUDE EM CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

Acompanhando voto da relatora, por maioria, o Tribunal de Contas do Distrito Federal decidiu, em agosto deste ano, encaminhar ofício e representação feita pelo Ministério Público junto ao TCDF, acerca de possíveis fraudes em seleção para recrutamento de empregados por entidade privada para prestar serviços no Hospital Regional de Santa Maria, para a Polícia Civil do Distrito Federal. O TCDF entendeu que a Corte de Contas não é o foro competente para investigar eventual fraude/crime em processos seletivos, por não se tratar de um concurso público e sim um concurso de instituição privada contratada para gestão de serviços públicos. No entendimento do Tribunal, a ocorrência de fraude no processo de seleção é fato que pertence exclusivamente às relações privadas firmadas pela contratada com os candidatos aos empregos oferecidos no certame. O Tribunal determinou a remessa dos documentos e possíveis provas de eventual fraude, à Polícia Civil do Distrito Federal para as providências que entender necessárias. E pergunto: a Polícia Civil já chegou à alguma conclusão? O tempo passa...

domingo, 18 de outubro de 2009

A CHAPA DOS SONHOS DE ARRUDA


Enquanto o senador Adelmir Santana fala o que não sabe - até porque nunca viveu partidariamente o suficiente para entender o tabuleiro político no DF - o governador José Roberto Arruda sonha com a seguinte chapa: ele próprio candidato a governador, Tadeu Filippelli (PMDB) como vice, e Paulo Octávio (DEM) e Cristovam Buarque (PDT) candidatos ao Senado. É a chapa dos sonhos de Arruda, que daria equilíbrio partidário à sua base. PPS e PSDB teriam apoio para eleger pelo menos 3 deputados federais. Ele só não espalha, porque não é o momento. O deputado federal e presidente do PMDB/DF, Tadeu Filippelli - que já foi grande opositor ao governo Arruda - tem conversado muito com o grupo arrudista e seu nome aparece em muitas conversas no buritinga e em Àguas Claras, sempre relacionado a uma eventual composição majoritária. O PMDB é um partido expressivo e com tempo de televisão. Mas quando abril chegar, muita coisa poderá mudar, até porque, em política, tudo pode acontecer, ou não.

BRUNELLI É ALVO DE RETALIAÇÕES DO GOVERNO

O governo do DEM não gosta de ser criticado e pior: não aceita perdas (mas também não sabe como evitá-las) e é vingativo. Sua equipe trabalha para catalogar e preparar ações que visam bloquear eventual crescimento de adversários que até pouco tempo atrás, formavam parte da base política do governo na Câmara Legislativa. A demissão de pessoas ligadas a Brunelli está em pauta no buritinga. O campeão de votos no DEM, agora no PSC de Roriz, começou a sentir 'movimentos' do governo em sua direção. Pelo visto, o governo do DEM não conseguiu digerir a postura independente do ex-aliado, que agora goza de prestígio junto ao grupo de Roriz no PSC. No sábado, um amigo de Brunelli soltou esta para um assessor arrudista: "o pior inimigo é o ex aliado, que muito sabe". Resta saber se o GDF consegue traduzir recado antes que se torne notícia em capa de revista. Zé Humberto não consegue.

IGNORÂNCIA POLÍTICA DE SENADOR DO DEM INCOMODA PARTIDOS ALIADOS DE ARRUDA

O senador Adelmir Santana é um sujeito surpreendente. Vamos aos fatos: quando PO decidiu ser vice-governador, após a eleição de 2006, abriu-se espaço para que Adelmir assumisse o restante de seu mandato no Senado. E pelo visto ele se apegou ao cargo, porque agora dá demonstrações públicas de confusão e conflito partidário, ao exigir posições de Arruda e do próprio DEM em benefício próprio, ou seja, quer porque quer ser candidato a reeleição para senador. Porém, não vê a coisa de maneira ampla. Neste domingo, segundo nota publicada no Jornal de Brasília, o senador sem voto reafirmou que o DEM deverá reivindicar três dos quatro cargos majoritários em questão, ou seja: governador, vice e uma das 2 vagas ao Senado. Mas o que será do PMDB, PSDB, PDT e PPS? Destes, o partido mais forte é o PMDB, de Tadeu Filippelli, que conta com tempo de TV e grande prestígio político. Adelmir precisa olhar no espelho e descobrir duas coisas: em política, quem não sabe ser militante partidário, acaba por criar problemas impublicáveis aos seus dirigentes, e que para governar, às vezes se faz necessário compor principalmente com os aliados. Neste quesito, Lula deu um show em seus quase oito anos de governo. Mas parece que Adelmir anda tão deslumbrado, que acaba se esquecendo destas regrinhas básicas de convívio partidário. E mais uma vez pergunto: Alguém já votou em Adelmir Santana para senador alguma vez? Há, no grupo arrudista, muito mais gente boa de voto para o Senado do que ele, que está senador na carona de PO. E ainda acha que é dono da razão. O governo Arruda não é a Rede da Economia não, senador. Alguém terá de ceder, principalmente quem nunca recebeu votos diretamente. Suplentes costumam achar que foram eleitos. Sequer foram votados.