domingo, 29 de novembro de 2009

30 FITAS E DOCUMENTOS COMPROVAM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO NO GDF. OS 'PIRATAS DO CERRADO' FAZIAM A FESTA.


Em depoimento prestado em setembro de 2009, perante corajosos e diligentes Promotores de Justiça do DF, Durval Barbosa, noticiou graves fatos e entregou mais de 30 fitas de vídeos e documentos que comprovariam o depoimento que ele prestava e que foi a origem da operação Caixa de Pandora. A íntegra do depoimento pode ser acessada no portal do IG, no seguinte endereço eletrônico: http://esporte.ig.com.br/images/arquivos/pdistrito_fedinq_603_v001.pdf

Destacam-se as seguintes informações:

O grupo TBA pagava propina ao Arruda e que foi entregue à Polícia Federal um vídeo em que Cristina Boner foi informada de que seria assinado um contrato emergencial com a CODEPLAN a pedido de Arruda, no valor de um milhão de reais. O contrato foi feito para quitar doação de campanha feita através do Jornal da Comunidade;

Apresentou vídeo em que dava trinta mil ao Brunelli. Destaca que Arruda mandava parcela o pagamento, por não confiar no Brunelli.

Fala sobre a relação entre Arruda, José Celso Gontijo e ÁLVARO TEIXEIRA DA COSTA, presidente do Correio Brasiliense e que tais pessoas haviam feito um acordo para desacreditá-lo e que alguns promotores de justiça do MPDFT, a pedido de Arruda, perseguiram Durval, até que ele realizou um acordo com o governador e passou a integrar a quadrilha desvendada na operação CAIXA DE PANDORA.

Diz que álvaro Teixeira usou o poder do Correio para prejudicá-lo;

Diz que Arruda começou a arrecadar dinheiro para a campanha ainda na gestão Roriz e que os nichos de corrupção do Arruda eram: CEB, ICS, METRÔ, BRB e CODEPLAN. O BRB seria o órgão mais corrupto.

Toda a campanha de Arruda foi arrecada juntos aos prestadores de serviços do DF;

Discorre sobre a contratação do INSTITUTO SANGARI para prestar serviços na Secretaria de Educação;

A casa de Osório Adriano era utilizada para prometer contratos no futuro governo do DF e arrecadar dinheiro para a campanha;

Foram entregues vários comprovantes de despesas de campanha não contabilizados ou declarados, no valor superior a doze milhões de reais;

Afirma que mensalmente era entregue dinheiro para Eurides Brito, Fábio Simão, Odilon Aires, Benício Tavares e Leonardo Prudente;

Gilberto Lucena, da Linknet, esclarece, em vídeo, como fez a divisão de dinheiro entre políticos;

Explicita ainda como funcionava o esquema para forçar as empresas a pagar mais do que combinado de propina. Esquema análogo foi usado em relação ao pagamento de UTI's no DF.d

Gilberto Lucena diz que Arruda queria cobrar todo o valor da propina, sem descontar o que já havia sido pago para Giffone, Pena e Paulo Octávio, ou seja, DUZENTOS E OITENTA PARA OS DOIS PRIMEIROS E SEISCENTOS E SESSENTA PARA PAULO OCTÁVIO;

Em outro vídeo aparece Luis França, subsecretário da Secretaria de Justiça, recebendo dinheiro de Durval a mando de Arruda; Luiz França foi atendido, pois estava indócil por não receber propina na mesma intensidade que os demais;

Marcelo Carvalho, das empresas de PO, sempre aparecia para pegar 30% do que arrecado das empresas de informática;s

Diz que em uma gravação aparece Odilon Aires recebendo o seu valor mensal;

O jornalista Paulo Pestana aparece em um vídeo recebendo dez mil reais;

Paulo Roberto do DFTRANS, oriundo do Paraná, aparece em vídeo recebendo vinte mil reais, valor que lhe era repassado mensalmente;

Diz que em todas as unidades financeiras Arruda mantém uma espécie de fiscal, para impedir roubo de sua quota-parte;

José Vieira Naves, do IDHAB, aparece recebendo dinheiro em dois vídeos.

Arruda não gosta de receber pequenas quantias. No mínimo quer um milhão;

Diz Durval que já entregou vários lotes de um milhão para Lamoglia, José Humberto e para o filho de José Humberto;

Que já entregou dinheiro no escritório do Ilhas do Lago, empreendimento de José Humberto e Paulo Octávio;

A adesão de Benedito Domingos custou seis milhões de reais, pagos ao filho de Benedito, Sérgio Domingos, e ao próprio Benedito;

A adesão de Adalberto Monteiro (PRP) custou duzentos mil e de Omar Nascimento (PTC) cem mil reais;

Que nas Secretarias cujos titulares detém mandato o titular fica com 40% da propina e o restante é dividido da seguinte forma: 40% Arruda; 30% PO; Geraldo Maciel 10%; Omézio 10% e o restante para livre distribuição;

O Declarante não sabe o percentual da Eliana Pedrosa, Bispo Rodovalho e Alberto Fraga;

Na Secretaria de Saúde a pessoa autorizada por Augusto Carvalho para negociar e receber as propinas é Fernando Antunes;

José Geraldo Maciel gastava quatrocentos mil com a base aliada por mês;

Em um contrato com a empresa NOVA FASE, Arruda levou quase seis milhões.

O dinheiro arrecado por PO e Márcio Machado como regra era entregue em dois hotéis do DF, de proriedade de PO;

Leonardo Prudente foi filmado recebendo dinheiro por duas vezes;

Leonardo Prudente pratica extorsão contra empresários que disputam licitações no DF;

O BRB é o órgão mais corrupto do DF;

Arruda comprou um haras por três milhões;

O dono da empresa Juiz de Fora estava reclamando da extorsão praticada por Fábio Simão na Secretaria de Educação;

Izalci Lucas também não escapa das acusações de Durval;

Vários jornalistas do grupo ASrruda são mencionados e o pagamento aos jornalistas era feito com dinheiro da CODEPLAN e LINKNET. O Correio fica, no mínimo, desconfortável.

Gifone foi encarregado de destruir pegadas, documentos que pudessem incriinar Arruda e os participantes do esquema;

Augusto Carvalho recebia em um contrato sessenta mil por mês;

João Luiz - hoje diretor do HRAN - recebeu vinte mil e o recebimento foi gravado;



Um comentário:

  1. Precisamos nos mobilizar. Tudo indica que a mistura imprensa marron ( correio brasiliense) + populismo ( panetones para pobres) podem calar a boca da populaçâo. É hora de agir!!!!

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